terça-feira, 30 de setembro de 2008

Canto do Rio F.C.

1947
Em pé: Borracha, Joel, Lamparina, Zarci, Bonifacio e Lilico.
Agachados: Carango, Pascoal, Geraldino, Pedro Nunes e Noronha.

Apelido:Canto do Rio
Nome Real:Canto do Rio Futebol Clube
Fundação:14/11/1913
Endereço:Rua Visconde do Rio Branco 681 - Centro
CEP:240020-005 - Niterói/RJ
Telefone:(21) 622-1232
Estádio: Caio Martins

Uniforme:Azul, brancas

Principais Títulos

Torneio do Início do Campeonato Carioca: 1953
Vice-campeonato do Torneio Início do Campeonato Carioca: 1962
Torneio Início do Campeonato Fluminense: 1926
Campeonato Fluminense de Futebol de segundos quadros: 192 1926
Campeonato Municipal de Niterói: 1933, 1945, 1948,1954
Campeonato Municipal de Niterói de segundos quadros: 1922
Torneio Início do Campeonato Municipal de Niterói: 1958


CANTO DO RIO (RJ) 1 X 3 BOCA JUNIORS (ARG)
Data: 08 /02/1953
Amistoso Internacional
Local
: Estádio Caio Martins / Niterói
Juiz: Mário Viana
Renda: Cr$ 53.000,00
Gols: Navarro 06, Jairo 15 , Bolero 24 e Montano 75
CANTO DO RIO: Horácio; Cosme e Garcia; Décio (Carango), Edésio e Herbert; Jairo, Miltinho, Jaime (Flores), Almir e Manoel.
BOCA JUNIORS: Carleto; Comon e Otero; Lombardo (Ciano), Maurino e Pescia; Navarro, Montano, Bolero, Rolando e Gonzalez.

CRUZEIRO (MG) 4 x 3 CANTO DO RIO (RJ)
Data: 16/11/1944
Amistoso Interestadual
Local: Estádio do barro Preto / Belo Horizonte
Juiz: Aristides Figueira
Renda: Cr$ 8.000,00
Gols: Niginho (2), Selado, Rizo, Carango (2), Pascoal
CRUZEIRO: Geraldo II; Gerson e Azevedo; Bituca, Bibi e Caveirinha; Rizo, Selado, Niginho, Ismael e Alcides.
CANTO DO RIO: Odair; Nanate e Haroldo; Pepe, Eli e Grandi; Pascoal, Massinha, Fantoni, Carango e Nadinho.

VASCO DA GAMA (RJ) 3 X 0 CANTO DO RIO (RJ)
Data : 16/08/1958
Campeonato Carioca
Local : Estádio Do Maracanã
Arbitro : Alberto Da Gama Malcher
Gols : Sabará, Laerte e Wilson Moreira
VASCO DA GAMA : Hélio, Paulinho, Bellini, Coronel, Écio, Orlando, Sabará, Laerte, Wilson Moreira, Rubens e Pinga / Técnico : Gradim
CANTO DO RIO: Mauro, Sinval, Hamílton, Ricardo, Bera, Floriano, Cabloco, Ari, Santos, Paulinho e Quincas

CANTO DO RIO (SP) 2 X 1 PALESTRA ITÁLIA (SP)
Data: 16/11/1941
Amistoso Interestadual
Local: Estádio Caio Martins, em Niterói / RJ
Juiz: Vitor Carratú
Renda: 4:310$900
Gols: Portela, Geraldino e Echevarrieta
CANTO DO RIO: Helien; Hernandez e Gerson; Mário Martins, Portela e Teixeira; Geraldino. Bocão, Pepe, Beressi e Vadinho.
PALESTRA ITÁLIA: Cledô (Gijo); Junqueira e Begliomini (Pancho); Oliveira, Sidnei e Del Nero; Echevarrieta (Capelozi), Valdemar, Gabardino, Lima e Pipi

CANTO DO RIO (RJ) 0 x 0 FLAMENGO (RJ)
Data: 29/08/1943
Campeonato Carioca
Local: Estádio Caio Martins / Niteró
Juiz: Fioravanti D'Angelo
FLAMENGO: Jurandir, Domingos da Guia, Newton,Biguá, Artigas, Jaime, Nilo, Zizinho, Sílvio Pirilo, Nandinho, Vévé
CANTO DO RIO: Odair; Nanati e Laranjeiras; Bolinha, Eli e Alcebíades; Julinho, Bocão, Mical, Carango, Noronha

domingo, 28 de setembro de 2008

Campeonato Brasileiro 2008

No encontro dos desesperados da rodada, o Ipatinga levou a melhor e afundou ainda mais o Vasco em uma crise que parece não ter fim. Em partida disputada neste domingo, o time mineiro foi mais eficiente e venceu a equipe cruzmaltina por 3 a 1, no Ipatingão, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. Rodriguinho, Adeílson, de pênalti, e Pablo Escobar, marcaram para os mandantes. Edmundo diminuiu para os cariocas.

Com o resultado, o Vasco caiu uma posição e agora é o 18º, com 26 pontos. Se Portuguesa e Fluminense vencerem suas partidas contra Santos e Botafogo, respectivamente, o time da Colina será o lanterna ao final da rodada. Já o Ipatinga ganhou três posições e agora é o 17º, com 27.

Ambos voltam a campo no próximo domingo. O Cruzmaltino terá outra partida decisiva diante do Figueirense, às 18h20, em São Januário. Já a equipe de Minas Gerais receberá o São Paulo, às 16h, no Ipatingão.

Baixa qualidade técnica no primeiro tempo

As duas equipes começaram a partida de forma nervosa. Com um sistema forte de marcação de parte a parte eram esporádicas as oportunidades de gol. Porém, o Ipatinga foi extremamente eficaz e abriu o marcador logo na primeira chance que teve a seu favor.

Explorando a inatividade do lateral-direito Baiano, Rodriguinho complementou aos 17, após aproveitar rebote do goleiro Tiago, que falhou feio. Com o revés no placar, o Vasco foi para frente, mas de forma desordenada. O desespero era tamanho que não era raro ver o zagueiro vascaíno Jorge Luiz no ataque.

Apesar disso, o Vasco sequer conseguia ameaçar o gol de Fernando, que virava um "expectador de luxo" do encontro. A criatividade no meio campo era nula e a zaga vascaína cedia generosos espaços para os velozes Ferreira e Adeílson.

O último, inclusive, perdeu umas das poucas chances relevantes da primeira etapa ao cabecear à esquerda do gol defendido por Tiago, que tentava orientar seus defensores sem sucesso.

Partida melhora e Ipatinga sacramenta a vitória

Na tentativa de dar mais ânimo ao time, Renato Gaúcho sacou os estreantes e Baiano e Fernando e promoveu as entradas de Eduardo Santos e Pedrinho, respectivamente. Contudo, foi o Ipatinga que criou boas chances de marcar com Adeílson.

O "castigo" veio nos pés de Edmundo, que empatou para o Vasco, aos oito minutos. Porém, a equipe carioca teve pouco tempo para celebrar. No chão, Jorge Luiz colocou a mão na bola e a penalidade foi marcada. Adeilson deslocou Tiago e recolocou o time da casa na frente.

Depois disso, o Vasco tentou pressionar o rival, mas não teve forças para reagir e, com isso, contabilizou a sua 15ª derrota na competição nacional e afundou ainda mais na tabela de classificação. Já o Ipatinga dá sinais de que poderá permanecer na Série A. Antes do final da partida, o paraguaio naturalizado boliviano Pablo Escobar fechou o placar.
IPATINGA (MG) 3 X 1 VASCO DA GAMA (RJ)
Data: 28/09/2008
Local: Estádio Epaminondas Mendes Brito / Ipatinga
Árbitro: Heber Roberto Lopes (PR)
Assistentes: Alessandro Álvaro Rocha (BA) e Gilson Bento Coutinho (PR)
Cartões amarelos: Rodriguinho (Ipatinga); Jorge Luiz, Fernando, Mateus (Vasco)
Gols: Rodriguinho 17/1º; Edmundo 08, Adeílson 14, Pablo Escobar 40/2º
IPATINGA:Fernando, Marcio Gabriel (Gilsinho), Henrique, Gian e Rodriguinho; Augusto Recife, Leandro Salino, Xaves e Luciano Mandi (Léo Oliveira); Ferreira (Pablo Escobar) e Adeílson / Técnico: Márcio Bittencourt
VASCO DA GAMA: Tiago, Eduardo Luiz, Jorge Luiz e Fernando (Pedrinho); Baiano (Eduardo Santos), Jonny, Alex Teixeira, Madson e Valmir (Mateus) Edmundo e Leandro Amaral / Técnico: Renato Gaúcho

Fonte: www.uol.com.br

Campeonato Brasileiro 2008

Foi um verdadeiro teste para cardíaco no Maracanã. O Flamengo conseguiu uma vitória épica neste sábado, por 2 a 1, sobre o Sport, em partida válida pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com gols de Juan e Vandinho, este último aos 44 minutos do segundo tempo, a equipe do técnico Caio Júnior chegou aos 46 pontos e continua na quarta colocação da competição. Na continuação da rodada, neste domingo, apenas o São Paulo pode se igualar em número de pontos à equipe carioca, mas sem ameaça aos rubro-negros.

O próximo compromisso do Flamengo será contra o Náutico, no sábado, às 18h20, nos Estádio dos Aflitos, em Recife. Já o Sport, que continua em 10º lugar com 39 pontos, viu a sua série invicta de seis partidas consecutivas acabar. Na 28ª rodada, o Leão enfrenta o Cruzeiro, no Mineirão, na quinta-feira.

FLAMENGO(RJ) 2 X 1 SPORT(RJ)
Data: 27/09/2008
Local: Maracanã / Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG)
Auxiliares
: Eustáquio Santiago (MG) e Wenderson Mozzer (MG)
Cartões amarelos: Durval, Kássio, Andrade, Júnior Maranhão, Carlinhos Bala e Luciano Henrique (SPORT); Sambueza (FLA)
Público: 40.812 torcedores
Renda: R$ 677.363,00
Gols: Roger 09/1º ; Juan 36 e Vandinho 44/2º
FLAMENGO: Bruno, Jaílton, Fábio Luciano e Ronaldo Angelim; Léo Moura, Kleberson, Ibson (Vandinho), Everton (Sambueza) e Juan; Marcelinho Paraíba e Josiel (Obina) / Técnico: Caio Júnior
SPORT: Magrão, Igor, César e Durval; Carlinhos Bala, Júnior Maranhão, Andrade, Kássio (Fábio Gomes) e Dutra; Enílton (Luciano Henrique) e Roger (Fumagalli)
Técnico: Nelsinho Baptista

sábado, 27 de setembro de 2008

2ª Divisão

Olaria vence Silva Jardim fora de casa e se aproxima da classificação

Debaixo de muita chuva, o Olaria venceu o Silva Jardim fora de casa e permanece no segundo lugar do grupo F com sete pontos, cinco a mais que o terceiro colocado, o próprio Silva Jardim. A equipe da Região dos Lagos, que havia começado bem a fase com dois empates em jogos fora de seus domínios, conheceu a segunda derrota consecutiva no Orlando Pedro Xavier. Neste domingo o lanterna Floresta, que soma apenas um ponto, recebe o líder Bangu, que tem nove e já está garantido na terceira fase.

O time da casa fez valer o mando de campo desde o apito inicial. Pressionava bastante o Olaria, que estava formado defensivamente e só levava perigo nos contra-ataques, que não foram eficientes na monótona primeira etapa.

Na volta para o segundo tempo a chuva diminuiu e as equipes conseguiram criar um pouco mais. No entanto, a primeira boa chance de gol só surgiu aos 29 minutos da etapa final. Gilvan cruzou da esquerda para dentro da área e a bola sobrou livre para Wellington, livre de marcação, chutar de primeira. A bola bateu no travessão, antes de sair pela linha de fundo.

A estratégia do Olaria dava certo, mas tudo ficaria ainda melhor para o time leopoldinense aos 40. Em jogada rápida, o goleiro Vinícius acionou William, que cruzou na área e Givaldo, desequilibrado e quase caído, só teve o trabalho de emputtar a bola para dentro do gol: Olaria 1 a 0.

Já em estado de desespero e sem tempo para mais nada, o Silva Jardim se perdeu em campo e teve dois jogadores expulsos: Marcelinho e Marins. Em vantagem, o técnico Toninho Andrade fez substituições para gastar tempo e comemorar a importante e difícil vitória. "Sabiamos que eles vinham para cima da gente, então, fiz uma forte retranca para só sair nos contra-ataques e sabia que um encaixaria", afirmou sorridente o treinador. As equipes voltam a campo quarta-feira (28). O Olaria terá pela frente o clássico contra o Bangu, na Rua Bariri, enquanto o Silva Jardim receberá o Floresta.

Ficha Técnica

OLARIA 1 X 0 SILVA JARDIM
Data: 27/09/2007
Local: Estádio Orlando Pedro Xavier (Silva Jardim-RJ)
Árbitro: Felipe Gomes da Silva
Assistentes:Rodrigo Pereira Jóia e Flávio Manoel da Silva
Gol:Givaldo 40/2º
SILVA JARDIM: Flavio; Enio, Alexandre Cavalo, Ruquinho e Luã (Paulo Roberto); Marcelinho, Marins, Mirita e Wellington Silva; Fabrício (Marcus Vínicius) e Gilvan. Técnico: Sandro Xavier.
OLARIA: Vinícius; Ivan, Jordan, Heliotélio e Joubert; Angelo, Marcus Vinícius, Nielsen (Marcelo) e William; Assumpção (Diogo) e Givaldo. Técnico:Toninho Andrade.
Cartões amarelos: Flávio (Silva Jardim) e Joubert (Olaria)
Cartões vermelhos: Marcelinho e Marins (Silva Jardim)

Torneio Relãmpago

Torneio Relâmpago 1945
Em 1945 a Federação Metropolitana de Futebol organizou o TORNEIO RELÂMPAGO, competição com as seis principais equipes cariocas da época em turno único. O campeão foi o AMÉRICA FUTEBOL CLUBE. Abaixo os dados deste torneio:


AMÉRICA 3-1 SÃO CRISTÓVÃO
Data: 24 de março de 1945
Local: São Januário
Renda: Cr$ 39.526,00
Gols: Otacílio (2) e Amaro / Baleiro

VASCO DA GAMA 4-1 FLUMINENSE
Data: 25 de março de 1945
Local: General Severiano
Renda: Cr$ 46.696,00
Gols: Santo Cristo (2), Isaías e Dino / Geraldino

VASCO DA GAMA 3-1 SÃO CRISTÓVÃO
Data: 28 de março de 1945
Local: São Januário
Renda: Preliminar
Gols: Massinha (3) / Mical

BOTAFOGO 1-0 FLAMENGO
Data: 28 de março de 1945
Local: São Januário
Renda: não disponível
Gols: Franquito

VASCO DA GAMA 2-1 BOTAFOGO
Data: 31 de março de 1945
Local: Laranjeiras
Renda: não disponível
Gols: Eugen (2) / Otávio

AMÉRICA 1-1 FLUMINENSE
Data: 01 de abril de 1945
Local: General Severiano
Renda: Cr$ 38.233,00
Gols: Amaro / Simões

SÃO CRISTÓVÃO 2-0 FLUMINENSE
Data: 04 de abril de 1945
Local: São Januário
Renda: Preliminar
Gols: Neca e Carreiro

AMÉRICA 3-1 FLAMENGO
Data: 04 de abril de 1945
Local: São Januário
Renda: não disponível
Gols: Maneco (2) e China / Pirilo

AMÉRICA 1-1 BOTAFOGO
Data: 07 de abril de 1945
Local: Laranjeiras
Renda:
Gols: Maxwell / Otávio

FLAMENGO 4-3 VASCO DA GAMA
Data: 08 de abril de 1945
Local: General Severiano
Renda: Cr$ 61.183,40
Gols: Tião (2), Nilo e Pirilo / Chico, Isaías e Eugen

SÃO CRISTÓVÃO 2-1 BOTAFOGO
Data: 11 de abril de 1945
Local: São Januário
Renda: Preliminar
Gols: Mical e Magalhães / Otávio

FLUMINENSE 4-0 FLAMENGO
Data: 11 de abril de 1945
Local: São Januário
Renda: Cr$ 48.257,00
Gols: Simões (2), Nandinho e Pinhegas

FLAMENGO 2-2 SÃO CRISTÓVÃO
Data: 14 de abril de 1945
Local: São Januário
Renda: Cr$ 15.215,00
Gols: Pirilo e Tião / Neca e Cidinho

BOTAFOGO 2-2 FLUMINENSE
Data: 15 de abril de 1945
Local: São Januário
Renda: Cr$ 28.135,00
Gols: Tovar e Afonsinho / Geraldino e Pirombá

AMÉRICA 2-1 VASCO DA GAMA
Data: 18 de abril de 1945
Local: Laranjeiras
Renda: Cr$ 97.687,00
Gols: Maneco (2) / Lelé

Equipe campeã: Osni II; Osni I e Grita; Oscar, Alvaro (Danilo) e Amaro; China, Maneco, Maxwell (Otacílio), Lima e Jorginho.

fonte: http://blog.soccerlogos.com.br/category/futebol-no-rio-de-janeiro/

2ª Divisão

Portuguesa joga mal e empata em 2 a 2 com o Sendas


Debaixo de frio e chuva, Portuguesa e Sendas empataram em 2 a 2 na tarde deste sábado (27), no estádio Luso-Brasileiro, na Ilha do Governador. A partida valeu pela primeira rodada do returno da segunda fase da Segundona. Os gols do Sendas foram marcados por Vivinho e Bruno Andrade. Éberson balançou a rede duas vezes para a Lusa. Todos os tentos saíram no segundo tempo.

O resultado manteve ambos os times nas mesmas colocações. Na próxima rodada, a vice-líder do grupo E, Portuguesa, agora com seis pontos, recebe o Guanabara na próxima quarta-feira (01/10). O Sendas, que tem cinco pontos, recebe o líder Goytacaz. Também neste sábado, o time de Campos foi até Araruama e empatou em 1 a 1 com o Guanabara, chegando aos oito pontos. A equipe da Região dos Lagos tem um ponto e está praticamente eliminada.

Sendas inicia o jogo melhor

Apesar de jogar em casa, a Portuguesa iniciou a partida parecendo que visitava o Sendas. O time de São João de Meriti começou melhor, e estava sempre mais próximo da área do que o adversário. Já aos 13 minutos, o goleiro Ricardo teve trabalho, espalmando para escanteio chute colocado de fora da área do atacante Jackson.

A Portuguesa não se encontrava em campo, e o jogador mais lúcido era o meia Tiano. Dos pés dele saíam as poucas boas jogadas da Lusa. A primeira chance real do time insulano foi aos 21 minutos, justamente com o ex-jogador do CFZ. O meia pegou na ponta esquerda, tentou cruzar no segundo poste, a bola pegou efeito e quase encobriu o goleiro Vinícius, que, no contrapé, espalmou para fora.

"Troca de favores" na metade final do primeiro tempo

As duas últimas chances da primeira etapa ficaram marcadas pelos jogadores que as iniciaram. Ex-jogadores de grandes clubes como Botafogo e Flamengo, Gláuber e Fábio Augusto mostraram por que não estão mais na primeira divisão. Aos 23 minutos, Gláuber quis sair jogando dentro da área, e foi desarmado. Vivinho pegou a sobra e tocou por cima de Ricardo, mas Pablo tirou na linha. Três minutos depois, Fábio Augusto retribuiu o presente, cabeceando para a entrada da área. Tiano pegou a sobra e chutou com força, mas a bola bateu no pé da trave e saiu.

Lusa inicia o segundo tempo cometendo os mesmos erros

Ao contrário do imaginado, a Portuguesa voltou dos vestiários tão mal quanto terminou o primeiro tempo. As dificuldades na saída de bola eram muitas, e logo aos dois minutos Jackson roubou bola na entrada da área e chutou para fora. Com 16 minutos, Célio Júnior recuou mal, e a bola sobrou para o mesmo Jackson, que perdeu mais um gol. As reclamações dos jogadores da Lusa foram muitas, já que o assistente estava com a bandeira erguida, marcando impedimento inexistente. O árbitro, corretamente, mandou seguir.

De tanto errar, a Portuguesa pagou o preço. Aos 22 minutos, no terceiro erro da defesa, Márcio Gomes roubou a bola antes da intermediária e lançou Jackson pela esquerda. O atacante invadiu a área e tocou para Vivinho, livre, apenas empurrar para o fundo do gol. 1 a 0 para o Sendas.

Enchurrada de gols nos minutos finais

O gol sofrido parece, finalmente, ter acordado a Portuguesa, que começou a atacar o Sendas. O gol de empteu veio aos 35 minutos, de pênalti. Após cruzamento da direita, Orlando desviou de cabeça e Tiago Ramos tocou com a mão na bola. Infração bem marcada. Na cobrança, Éberson, com categoria, deslocou o goleiro Vinícius, e mandou no ângulo direito. 1 a 1.

Nem bem deu tempo de a Lusa comemorar o empate, e o Sendas tomou novamente a dianteira do marcador. Aos 38 minutos, Tiago Ramos, que havia feito o pênalti, fez bela jogada pela direita e cruzou rasteiro para Bruno, que tinha acabado de entrar. O atacante se antecipou à zaga e ao goleiro e tocou para o gol. 2 a 1 Sendas.

Se a torcida da Lusa não pôde comemorar, os poucos torcedores do Sendas também não tiveram esse privilégio. Apenas dois minutos após sofrer o segundo gol, Éberson bateu falta da entrada da área com perfeição, mandando no ângulo de Vinícius. Um belíssimo gol, que decretou o placar final de 2 a 2.


Ficha Técnica
PORTUGUESA 2 X 2 SENDAS
Local: Estádio Luso-Brasileiro (Ilha do Governador)
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães
Assistentes: Eduardo Couta e Marcelo Cardoso
Gols: Vivinho 22/2º e Bruno Andrade 38/2º , Éberson 35 e 40/2º
PORTUGUESA
: Ricardo; Renan Silva (Pedro), Pablo, Rodrigão e Zé Ricardo; Gullit, Célio Júnior (Biúla), Gláuber e Tiano (Fabiano); Orlando e Éberson /Técnico: Rui Mendes
SENDAS: Vinícius; Tiago Ramos, Naílton, Emerson e Ramón; Márcio Gomes, Léo Souza, Leozinho (Bruno Andrade) e Fábio Augusto; Vivinho (Wennedy) e Jackson /Técnico: Wágner Dias
Cartões amarelo
s: Pablo e Gullit (POR) / Léo Souza e Wennedy (SEN)

Fonte: http://www.sidneyrezende.com/noticia/19263+portuguesa+joga+mal+e+empata+em+2+a+2+com+o+sendas

Postal meninas do futebol do Rio


Numa famosa coleção de cartões postais do início do século XX, as meninas de época ostentam os escudos com as cores dos seus clubes. Curiosamente, este cartão ainda é do S. Christóvão AC que fundiu-se em 1942 com o Clube de Regatas São Cristóvão, passando a ser São Cristóvão de Futebol e Regatas

São Cristovão F.R

O clube atual é resultado da fusão do Clube de Regatas São Cristóvão(fundado em 12 de Outubro de 1989) e do São Cristóvão Atlético Clube (fundado em 05 de Julho de 1909). A fusão ocorreu em 13 de Fevereiro de 1943

O São Cristóvão surgiu num barracão das vizinhanças da Praia de São Cristóvão quando os esportistas José Galvão, José Queirós, Luís Corrêa e Sá, Luís Parisot, Antônio Maurity, E. Bordine e Moura e Castro em 12 de outubro de 1898 o fundaram com o nome de Clube de Regatas de São Cristóvão. O clube foi transferido para outro local mais adiante na praia, e posteriormente para a Quinta do Caju, depois de sua fusão com o Grupo União Náutica. Hoje por fim, sua sede náutica se encontra próxima à Ponte do Fundão, ao lado do Parque União.

O São Cristóvão Atlético Clube nasceu em 1909, e bem perto, numa casa da Rua Bela, sob o estímulo de João e Carlos Cantuária, Barroso Magno, A. Perdeneiras e João Germano. Seus treinos e jogos amistosos eram realizados no Campo de São Cristóvão, antes da construção do campo na Rua Figueira de Melo. E porque existia muitos cadetes em seus quadros face sua proximidade com os diversos quartéis existentes na região, tornou-se conhecido como "clube dos cadetes".


Fonte: www.arquivodeclubes.com/rj/saocristovao.htm

2ª Divisão 1932

RIO DE JANERO – SEGUNDA DIVISÃO – 1932
Associação Metropolitana de Esportes Athleticos (AMEA)
Série Faustino Esposel

Sport Club Anchieta
Andarahy Athletico Clube “B”
Bandeirantes Athletico Clube
Clube Athletico Central
Sport Club Cocotá
Confiança Athletico Clube
Engenho de Dentro Athletico Clube (campeão da Série)
Fidalgo Football Club
Sport Club Mackenzie
Mavilis (Manuel Vicente Lisboa) Football Club
Modesto Football Club
Associação Atlética Portuguesa
River Football Club

Classificação final (PG e PP):

1° Engenho de Dentro, 39 e 9.
2° Modesto, 38 e 19.
3° Anchieta, 32 e 16.
4° Bandeirantes, 29 e 19.
4° Central, 29 e 19.
6° Cocotá, 28 e 20.
7° Mavilis, 26 e 22.
8° Fidalgo, 23 e 25.
9° River, 21 e 27.
10° Portuguesa, 14 e 34.
11° Andarahy “B”, 13 e 35.
11° Confiança, 13 e 35.
Nota: O Mackenzie desistiu do certame em 23
de setembro de 1932, só disputou o 1° turno.


Série Raul Meirelles Reis

América Suburbano Football Club
Argentino Football Club
Brasil Suburbano Football Club
Athletico Clube Cordovil
Del Castilho Football Club
General Electric Édison Athletic Club
Sport Club Everest
Fluminense Football Club “B” (campeão da Série)
Jequiá Football Club
Municipal Football Club
Penha Athletico Clube
Sport Club União
Club de Regatas Vasco da Gama “B”

Classificação final (PG e PP):

1° Fluminense “B”, 35 e 13.
2° Del Castilho, 34 e 14.
3° Jequiá, 33 e 15.
4° Vasco da Gama “B”, 32 e 16.
5° Cordovil, 30 e 18.
6° Everest, 29 e 19.
7° América Suburbano, 25 e 23.
8° Brasil Suburbano, 23 e 25.
8° Édison, 23 e 25.
8° União, 23 e 25.
11° Penha, 13 e 35.
12° Municipal, 12 e 36.
Nota: O Argentino desistiu do certame em 23
de setembro de 1932, só disputou o 1° turno.


Finais:

FLUMINENSE FC “B” 2 x 3 ENGENHO DE DENTRO AC
Data: 11 / 12 / 1932
Campeonato Carioca (decisão da 2ª Divisão)
Local: General Severiano
Árbitro: Luiz Neves
Gols: Waldyr (2) p/o Fluminense, no 1° tempo; Vinte-e-Oito, Antônio eManolo p/o Eng. de Dentro, no 2° tempo.
FLUMINENSE: Jorge, Délson e Frenck; Frota, Villardi e Clóvis; Sarmento,
Rinaldo, Waldyr, Ênnio e Camarinha.
ENGENHO DE DENTRO: Rangel, Ary e China; Rubens, Adonilo e Quino;
Vinte-e-Oito, Edgard (Virada), Manolo, Antônio e Cidoca (Joaquim).

ENGENHO DE DENTRO AC 4 x 3 FLUMINENSE FC “B”
Data: 18 / 12 / 1932
Campeonato Carioca (decisão da 2ª Divisão)
Local: General Severiano
Árbitro> Luiz Neves
Gols: Waldyr p/o Fluminense, Lessa e Antônio (2) p/o Eng. de Dentro; Antônio p/o Eng. de Dentro, Waldyr e Camarinha p/o Fluminense.
ENGENHO DE DENTRO: Rangel, Ary e China; Virada, Adonilo e Quino; Lessa,Vinte-e-Oito, Manolo, Antônio e Joaquim.
FLUMINENSE: Jorge, Délson e Frenck; Menezes, Villardi (Monteiro) e Frota; Sarmento, Rinaldo, Waldyr, Ênnio (Dias) e Camarinha.
Obs: Engenho de Dentro Athletico Clube, campeão da 2ª Divisão do Rio de Janeiro (1932).

Pesquisa de Raymundo Quadros para RSSSF Brasil

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Títulos do Bangu A.C.

Ano Título
2006 . Campeão do Torneio Seletivo
2005 . Vice-Campeão Carioca da 2ª Divisão
2004 . Campeão da Copa Verão
1999 . Campeão do Torneio de Inverno
1998 . Campeão do Torneio Quadrangular Internacional de El Salvador
. Campeão da Taça João Galindo
1997 . Campeão da Taça Estádio Guilherme da Silveira Filho 50 Anos
1993 . Vice-Campeão do Torneio Rio-São Paulo "B" (Taça Ricardo Teixeira)
1992 . Vice-Campeão da Taça Guanabara (Primeiro Turno do Campeonato Estadual)
1989 . Vice-Campeão do 1º Torneio Internacional de Kiev (União Soviética)
1988 . Campeão do Torneio Quadrangular de Volta Redonda
1987 . Campeão Invicto da Taça Rio (2º Turno do Campeonato Estadual)
1985 . Vice-Campeão Brasileiro da 1ª Divisão (Taça de Ouro)
. Vice-Campeão Carioca
1984 . Campeão da XIV President's Cup da Coréia do Sul
1980 . Campeão do Torneio Comitê de Imprensa
1979 . Campeão do 2º Turno do Campeonato Estadual (Taça Orlando Leal Carneiro)
1977 . Campeão do Torneio Hilton Gósling
1976 . Campeão do Torneio da Integração (Taça Almirante Heleno de Barros Nunes)
1972 . Campeão do Torneio Romeu Dias Pinto
1968 . Campeão dos Campeões (Torneio Quadrangular disputado em Campinas)
1967 . Campeão dos Campeões (Torneio Quadrangular disputado em Belo Horizonte
. Vice-Campeão Carioca
1966 . Campeão Carioca de Futebol Profissional
1965 . Vice-Campeão Carioca
1964 . Campeão do Torneio Início (Federação Carioca de Futebol)
. Vice-Campeão Carioca
1962 . Campeão do Torneio Quadrangular de Belém do Pará
. Campeão do Torneio Quadrangular Internacional do Equador
1961 . Campeão do Torneio Quadrangular de Recife
. Campeão do Torneio Triangular Internacional da Áustria
1960 . Campeão do I Torneio Internacional de Nova York
1959 . Campeão do Torneio Quadrangular Internacional da Costa Rica
. Vice-Campeão Carioca
1958 . Campeão do Torneio Triangular Internacional de Luxemburgo
. Campeão do Torneio Quadrangular Internacional da Venezuela
1957 . Campeão do Torneio Triangular de Porto Alegre
. Campeão do Torneio Quadrangular do Rio de Janeiro
. Campeão do Torneio Triangular Internacional do Equador
1955 . Campeão do Torneio Início (Federação Metropolitana de Futebol)
1951 . Campeão do Torneio Início do Rio-São Paulo
. Vice-Campeão do Torneio Início (Federação Metropolitana de Futebol)
. Vice-Campeão Carioca
. Vice-Campeão do Torneio Municipal
1950 . Campeão do Torneio Início (Federação Metropolitana de Futebol)
1949 . Vice-Campeão do Torneio Início (Federação Metropolitana de Futebol)
1943 . Campeão do Torneio da Imprensa (Taça Manoel Vargas Netto)
1934 . Campeão do Torneio Início (Liga Carioca de Football) (Primeiro torneio disputado por equipes profissionais)
1933 . Campeão Carioca (Liga Carioca de Football) (Primeiro campeonato disputado por equipes profissionais)
1930 . Vice-Campeão do Torneio Início (Associação Metropolitana de Esportes Athléticos)
1916 . Vice-Campeão Carioca da 1ª Divisão (Liga Metropolitana de Sports Athléticos)
1914 . Campeão Carioca da 2ª Divisão (Liga Metropolitana de Sports Athléticos) - Taça Francis Walter
1911 . Campeão Carioca da 2ª Divisão (Liga Metropolitana de Sports Athléticos) - Taça Francis Walter
. Campeão da Taça João Ferrer
1907 . Campeão da Taça João Ferrer

Fonte: Bangu.net

Raio-X da Segundona

Raio-X da Segundona
Fonte: Papo Esportivo

Até agora foram disputados 171 jogos com 407 gols marcados e a média de 2,38 gols por partida.

Dezesseis técnicos já deixaram o comandado de equipes da Segundona:
Danton Moraes, do Rio Branco, na primeira rodada;
Ronald Cabral, do Bonsucesso e Rogério Maciel, do Independente, na quarta;
Carlos Tozzi, do Bonsucesso, na sexta rodada;
Jairo Pereira, do Serrano, na sétima;
Rubens Filho, da Portuguesa e Zilla Cardoso, do Miguel Couto, na oitava;
Carlinhos, do Céres, e Flávio Annunziata, do Olaria, na nona;
Fabiano Pessoa, do Estácio de Sá, e Isaac Lopes, do Floresta, na décima rodada;
Edson Souza, do Nova Iguaçu, e Gilson Paulino, do São Cristovão, na décima primeira rodada;
Anthoni Santoro, do Sendas, Cláudio Garcia, do Guanabara, e Ciprino Alexandre, do Rio Branco, na segunda rodada da segunda fase.

O Grupo E teve 14 gols em 6 jogos média de 2,333 por partida; Grupo F: 13 gols, em 6 jogos, e a média de 2,166 por jogo; o G, 14 gols em 6 jogos, media de 2,333 e 20 gols foram assinalados nos 6 jogos do grupo H. A media é de 3,333 por partida. Já no Grupo X tivemos nove gols marcados em quatro jogos realizados, com a média de 2,25 gols por partida.

Melhor ataque: Bangu, 30 gols.
Menos positivo: Independente, 5 gols.
Defesa menos vazada: Tigres do Brasil, 9 gols.
Mais vazada: Guanabara, 28 gols.
Resultados mais registrados: 1 a 0, em trinta e dois jogos, 2 a 1 vinte e sete vezes.

Na competição os mandantes venceram 78 vezes, os visitantes levaram a melhor em trinta e nove oportunidades e aconteceram 54 empates.

Equipe com mais vitórias: Bangu, 11. Equipe sem vitória: Independente.
Equipe com mais empates: Olaria, 8. Equipes sem nenhum empate: Teresópolis.
Equipe com mais derrotas: Serrano e Guanabara, 8. Equipe que menos perdeu: Goytacaz e Tigres do Brasil, 1.

Principais artilheiros:
10 gols - Assumpção (Olaria);
9 gols - Viola (Angra dos Reis);
8 gols - Rondinelli (Goytacaz);
7 gols - Pipico (CFZ do Rio) e Roberto (Tigres do Brasil);
6 gols - Léo Andrade (Guanabara), Orlando (Portuguesa), Valdir (Bangu) e Batata (Bréscia);
5 gols - Renê (Estácio de Sá), Tubarão (Floresta), Alex Arruda (Serrano), Jackson (Sendas), Gilcimar (Nova Iguaçu) e Serginho (Tigres do Brasil).

Copa OPG de Juniores

BONSUCESSO VENCE E ESTÁ A 1 PONTO DA CLASSIFICAÇÃO

O Bonsucesso venceu por 3 a 0, no estádio Lêonidas da Silva, a equipe do Campo Grande, com dois gols do atacante Andrei aos 30 segundos do 1ºtempo e aos 30 minutos da segunda etapa. No fim, o lateral-direito Pedrinho fechou o placar. Com essa vitória, Bonsucesso chega aos 14 pontos na competição e está a 1 (um) ponto de conquistar a vaga para a 2ºfase da Copa OPG.

Na próxima rodada, o Bonsucesso enfrentará o Villa Rio, no Estádio Luso-Brasileiro.

Resultados - 3º Rodada do Returno

23.09 TER - 15:00 - Arraial do Cabo 0 x 1 Villa Rio - CT.R.Janeiro
24.09 QUA - 15:00 - Bonsucesso 3 x 0 Campo Grande - Bonsucesso
FOLGA : Céres


Classificação Geral - 3º Rodada

1º - Bonsucesso = 6 J // 4 V // 2 E // 0 D // 14 pts (+6)
2º - Villa Rio = 6 J // 3 V // 1 E // 2 D // 10 pts (-1)
3º - Arraial do Cabo = 7 J // 2 V // 3 E // 2 D // 9 pts (+3)
4º - Campo Grande = 7 J // 2 V // 2 E // 3 D // 8 pts (-2)
5º - Céres = 6 J // 1 V // 0 E // 5 D // 3 pts (-6)

Fonte: http://www.fanaticospelocesso.blogspot.com/

Títulos do Fluminense

Títulos Nacionais

1 Campeonato Brasileiro: 1984
1 Copa do Brasil: 2007
1 Torneio Roberto Gomes Pedrosa: 1970
1 Campeonato Brasileiro Série C: 1999
2 Torneio Rio-São Paulo: 1957 e 1960
30 Campeonato Carioca de Futebol: 1906/1907/1908/1909, 1911, 1917/1918/1919, 1924, 1936/1937/1938, 1940/1941, 1946, 1951, 1959, 1964, 1969, 1971, 1973, 1975/1976, 1980, 1983/1984/1985, 1995, 2002, 2005 - (Recorde)
8 Taça Guanabara: 1966, 1969, 1971, 1975, 1983, 1985, 1991 e 1993
2 Taça Rio: 1990 e 2005
10 Torneio Início: 1916, 1924, 1925, 1927, 1940, 1941, 1943, 1954, 1956 e 1965 - (Recorde)
1 Torneio Extra do Rio-São Paulo (Quinela de Ouro): 1940
1 Torneio Extra do Rio-São Paulo (Quinela de Ouro): 1940
1 Zona Sul da Taça Brasil: 1960
1 Taça Ioduran (RJ v. SP): 1919
1 Torneio Extra: 1941
1 Torneio Aberto: 1935
1 Copa Rio: 1998
2 Torneio Municipal: 1938 e 1948

Titulos Internacionais

1 Copa Rio Internacional 1952
2 Torneio de Paris (França) 1976 e 1987
2 Taça Moscatel de Setúbal (Portugal) 1915/1918
1 Troféu Tereza Herrera 1977
1 Taça Vulcain Flu vs. Sporting Lisboa 1928
1 Torneio de Seul 1984
1 Copa Kirim 1987
1 Copa Viña del Mar 1976
1 Taça Amsterdan 1976
1 Torneio de Kiev 1989
1 Torneio Internacional de Verão do Rio de Janeiro 1973
1 Copa general Manuel A. Odria 1950
1 Troféu Emboteladora de Tampico (México) 1960
1 Taça Copa Embajador de Brasil (Peru)- 1960
1 Troféu do Governo de Luanda Ramiro Pedrosa (Angola): 1973
1 Troféu Santa Maria Madalena Huelva (Espanha): 1976
1 Taça Royal Antwerp F.C (Antuérpia -Bélgica): 1976
1 Taça Amizade dos Campeões (Luanda/Angola): 1985

Americano F.C.

Apelido: Americano
Nome Real: Americano Futebol Clube
Fundação: 01/06/1914
Endereço: Avenida 28 de Março 948
CEP:28019-020 - Campos dos Goytacazes/RJ
Telefone: (22) 2733-4152
Estádio: Godofredo Cruz (25.000)
Uniforme: Branco com listras pretas, preto, brancas
Web Site: http://www.americanofc.com.br/

O Americano conquistou o Campeonato Brasileiro de 1987. O título foi dividido com o Operário (MS) porque neste ano a competição foi divididas em dois módulos: azul para sul e sudeste; branco para o restante do país. Em resumo, o Americano ganhou o azul e o Operário o branco.


A Campanha:
1ª Fase:
0-0 Juventus (SP) - c
0-1 Estrela do Norte (ES) – f
1-1 Desportiva (ES) – c
0-0 Juventus (SP) – f
1-0 Estrela do Norte (ES) – c
1-0 Desportiva (ES) – f
2ª Fase:
1-0 Tupi (MG) - c
1-0 Tupi (MG) - f
3ª Fase:
3-1 Botafogo (SP) – c
0-1 Botafogo (SP) – f
Fase Final:
0-0 Juventude (RS) - f
2-0 Uberlândia (MG) - c


quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Madureira E.C.

Este clube localizado no subúrbio carioca, dividindo espaço com as GRES Portela e Império Serrano, duas lendas do carnaval do Rio. A história do Madureira surgiu em 1932, quando alguns comerciantes, como Elísio Alves Ferreira, Manoel Lopes da Silva, Manuel Augusto Maia e Joaquim Braia, se juntaram para fundar um grande clube em Madureira.

Após contatar Uassir do Amaral, então presidente do Fidalgo Madureira Atlético Clube e a realizar várias Assembléias, no dia 16 de fevereiro de 1933 ficou considerado fundado o Madureira Atlético Clube, com a data de 8 de agosto de 1914, que era a data da fundação do Fidalgo. A partir daí, o Madureira passou a adotar em seu emblema e nos uniformes a cor ‘azul’ do Magno e a ‘roxa’ do Fidalgo. Em 1939, o Madureira disputou o Campeonato pela Federação Metropolitana de Futebol, sagrando-se campeão no quadro de amadores e campeão nos profissionais do Torneio Início.
Então, no dia 12 de outubro de 1971, justamente no Dia das Crianças, o Madureira com objetivo de se tornar grande, fez a fusão com Madureira Atlético Clube, Madureira Tênis Clube e Imperial Basquete Clube. Desta data em diante, a mutação deu origem ao Madureira Esporte Clube, porém a data de fundação permaneceu a mesma: 8 de agosto de 1914.
Assim, após mais uma metamorfose, o ‘azul’ do Madureira Atlético Clube, o ‘grená’ do Madureira Tênis Clube e o ‘amarelo’ do Imperial Basquete Clube, formando as cores do Tricolor Suburbano. A mascote do Madureira é Zé Carioca (Foto).

Não é à toa que o Tricolor Suburbano tem a fama de ser um clube que forma craques. Tentar colocar todos os nomes de jogadores que surgiram no Madureira seria, certamente, deixar grandes nomes de fora da lista. Então, citarei alguns que fizeram parte da história do Madureira EC, inclusive com passagem pela Seleção Brasileira.

O meia criador da 'Folha Seca', Didi, que veio ainda menino do Rio Branco de Campos; Evaristo de Macedo, Jair da Rosa Pinto, Isaías, Lelé, Nair e Nelsinho Rosa. Abordando no período mais contemporâneo o atacante Marcelinho Carioca, Iranildo (fez sucesso no Flamengo, Botafogo e Brasiliense), Naza (campeão da Libertadores 1997 pelo Vasco), Léo Lima (bicampeão mundial pela Seleção Brasileira Sub-17 em 1999) e Souza (bicampeão mundial pela Seleção Brasileira Sub-17, e em 1999 foi artilheiro do Brasileirão-2006 pelo Goiás), André Lima (Botafogo, Herta Berlin, da Alemanha, e São Paulo), entre outros.

Títulos
A Taça Rio de 2006, é um dos troféus recentes na galeria do Tricolor Suburbano, que se consolidou como a quinta força do Rio, nos últimos anos. Abaixo veja os mais importantes títulos conquistados pelo Madureira, que possui dois vices campeonatos do Rio:

Vice-Campeão Carioca - 1936
Campeão Torneio Início - 1975
Campeão Torneio Início - 1978
Campeão Carioca da Segunda Divisão - 1993 (Invicto)
Vice-Campeão Taça Cidade Maravilhosa 1996
Campeão da Taça Rio - 2006
Vice-Campeão Carioca - 2006
Vice-Campeão Taça Guanabara - 2007

Estádio
O aconchegante Aniceto Moscoso (nome dado ao proprietário que cedeu o terreno para o clube), fica localizado na Rua Conselheiro Galvão, 130, tem capacidade para 10 mil torcedores. Foi inaugurado no dia 15 de junho de 1941, com uma vitória triunfal do MADUREIRA sobre o Fluminense pelo placar de 4 x 2.


Fonte: sergio Mello/Jornal dos Sports

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

2ª Divisão

Campeões da 2ª Divisão

Divisão de acesso

1906 - Riachuelo*

Taça Francis Walter

1911 - Bangu
1912 - Guanabara
1913 - Carioca
1914 - Bangu
1915 - Andarahy
1916 - Carioca
1917 - Cattete
1918 - Americano FC
1919 - Palmeiras
1920 - Carioca

2ª Divisão

1921 - Bonsucesso
1922 - Ríver
1923 - Helênico
1925 - Andarahy
1926 - Bonsucesso
1927 - Bonsucesso
1928 - Bonsucesso
1929 - Carioca
1930 - Carioca
1931 - Olaria
1932 - Engenho de Dentro
1933 - Anchieta
1965 - São Cristóvão
1980 - INT: Costeira
1980 - CAP: Olaria
1981 - Bonsucesso
1982 - Goytacaz
1983 - Olaria
1984 - Bonsucesso
1985 - Campo Grande
1986 - Cabofriense
1987 - Volta Redonda
1988 - Nova Cidade
1989 - América Três Rios
1990 - Volta Redonda
1991 - Saquarema
1992 - Serrano
1993 - Bayer

Módulo Intermediário

1994 - Entrerriense
1995 - Barra

Módulo Especial

1996 - Portuguesa
1997 - Friburguense
1998 - Cabofriense

2ª Divisão

1999 - Serrano
2000 - Portuguesa
2001 - Entrerriense
2002 - Cabofriense
2003 - Portuguesa
2004 - Volta Redonda
2005 - Nova Iguaçu
2006 - Boavista
2007 - Resende

Obs: O Riachuelo é o atual América FC.
Em 1980 houveram dois campeões, um da Capital e outro do Interior.


Fonte: http://www.bolanaarea.com/gal_estaduais_rio_de_janeiro_2div.htm

América F.C.

O America Football Club foi fundado em 18 de setembro de 1904 à Rua Praia Formosa, no. 83 (atualmente se chama Rua Pedro Alves) no Cais do Porto na residencia de Alfredo Mohrsted, participaram da reunião Alberto Koltzbucher, Alfredo Guilherme Koehler, Alfredo Mohrsted, Gustavo Bruno Mohrsted, Henrique Mohrsted, Jayme Faria Machado e Oswaldo Mohrsted

» Em 1905 America, Bangu, Botafogo, EC Petropolis, Fluminense e Futebol Atletico Clube fundam a Liga de Football do Rio de Janeiro, a primeira federação de futebol carioca. Convidaram ainda o Payssandu e o Rio Cricket. Neste mesmo ano o America realiza sua primeira partida oficial, sendo o placar America 1 x 6 Bangu.

» Em 1907, João Evangelista Belfort Duarte entrou no America. Apaixonado pelo clube, ele tinha o sonho de criar em cada capital, estado ou cidade um clube com o nome America.
» No ano de 1908 America, Botafogo, Fluminense, Paissandu e Rio Cricket fundam uma nova federação, a Liga Metropolitana de Sports Athleticos. Neste mesmo ano o America adota a cor vermelho em seus uniformes por inspiração da cor das camisas do Mackenzie College de São Paulo com as iniciais AFC.

» 1909 - O America disputa sua primeira partida interestadual, America 1 x 6 SC Internacional/SP
» 1911 - Ano da fusão com o Haddock Lobo o America passou a disputar suas partidas na Rua Campos Salles, 118. O clube permaneceu com o nome e com suas cores. Tambem neste ano o America tornou-se o primeiro clube carioca arealizar uma partida em Belo Horizonte/MG: America 1 x 0 Yale.
» Em 1913 o America inaugurou o campo do Andaraí - clube que veio ser incorporado pelo America 50 anos depois, America 6 x 1 Andarai.

» Um fato que marcou o futebol no Brasil ocorreu em 1914: Carlos Alberto da Fonseca - que era mulato e jogou no clube - entrou em campo disfarçando a pela com "pó de arroz" - daí a expressão po de arroz do clube. Por conicidência, a data era a mesma em que se comemorava a abolição dos escravos no Brasil, 13 de maio. Ainda em 1914, o America se tornou o primeiro clube a disputar uma partida noturna.

» Em 1929 o America excursionou a Argentina, tornando-se , o primeiro clube do estado a jogar no exterior. Neste mesmo ano o America aplicou uma goleada historica no Botafogo: 11 x 2.
» Em 1938 0 America e o Vasco disputaram o Trofeu Classico da Paz, o resultado foi America 2 x 1 - o curioso é que o Vasco solicitou o empréstimo do Trofeu, mas nunca devolveu.
» 1959 - O América ganha o titulo de Fita Azul, concedido pela CBD, ao clube que permanecesse invicto por mais de dez jogos invictos no exterior (O America ficou 17 jogos)
» Neste mesmo ano morre o socio numero 1 do clube, Alfredo Guilherme Koehler.
» Em 1978 o America faz fusão com a AA Filhos de Iguaçu, incorporando o mesmo.

» O nome recordista de clones no Brasil fica por conta do América. O "culpado" é Belfort Duarte que virou Trofeu no dia em que colocou a mão na Bola dentro da área e vendo que o juiz não tinha percebido, se acusou dizendo que foi pênalti. O premio foi instituido a todo jogador que passasse pelo menos 10 anos sem ser expulso.

Primeiro titulo - O Campeonato Estadual de 1913
AMERICA 9x1 Americano; 3x0 Bangu; 5x0 Mangueira; 7x1 e 1x0 São Cristovão; 3x1 e 5x4 Fluminense; 1x0 e 2x1 Rio Cricket; 0x2 e 0x1 Botafogo; 3x0 e 0xWO Paysandu; 1x0 e 0x1 Flamengo
Terminou a competição com 24 pontos, 02 a mais que Botafogo e Flamengo.
Ojeda foi o artilheiro do clube com 09 gols, seguido por Juquinha com 07.

TITULOS

Taça Ioduran: 1916 (disputada em 1917 entre o Campeão do Rio e de São Paulo, venceu po WO a 0 a equipe do Paulistano)
Taça Brasil Sudeste: 1961
Copa dos Campeões:1982
Campeonato Estadual: 1913, 1916, 1922, 1928, 1931, 1935 e 1960
Torneio Inicio Estadual:1949
Taça Guanabara: 1974
Taça Rio de Janeiro: 1982
Trofeu Classico da Paz: 1938 (disputado com o Vasco)
Taça Eficiencia: 1936 (Taça que premiava o equipe com melhor desempenho em todas suas categorias)
Estadual de Segundo Quadro: 1919, 1923, 1926, 1929, 1930, 1932, 1936
Estadual de 3o. Quadro: 1918
Estadual de Aspirantes: 1968
Estadual Amador: 1940
Torneio Relâmpago do RJ: 1945
Torneio Extra do RJ: 1938
Outros Torneios

1952 - Taça Carlos Martins da Rocha (T. Extra)
1955 - Torneio Intern. de Lima (Peru)
1967 - Torneio Intern. Negrão de Lima (Brasil)
1983 - Torneio Intern. Costa Dourada (Espanha)
1975 - Trofeu ASTA
1976 - Trofeu Jaime de Carvalho (RJ)
1965 - Torneio Ary Barroso (Equipe mista)

TORNEIO DOS CAMPEÕES do Brasil, foi um torneio oficial, promovido e organizado pela Confederação Brasileira de Futebol nos mesmos moldes de alguns campeonatos brasileiros em 1982.

Participaram deste torneio dezoito clubes, todos os campeões e vices de competições nacionais oficiais já disputadas no Brasil até esta época (Campeonato Brasileiro, Torneio Rio-São Paulo, Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o América Football Club, então 18º colocado no Ranking da CBF e o Santa Cruz Futebol Clube, 19º colocado deste ranking, em substituição ao Clube de Regatas do Flamengo, que preferiu excursionar pelo exterior.

Os dezoito clubes participantes foram:

* América Football Club
* Clube Atlético Mineiro,
* Esporte Clube Bahia,
* Botafogo de Futebol e Regatas,
* Sport Club Corinthians Paulista,
* Cruzeiro Esporte Clube,
* Fluminense Football Club,
* Fortaleza Esporte Clube,
* Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense,
* Guarani Futebol Clube,
* Sport Club Internacional,
* Clube Náutico Capibaribe,
* Sociedade Esportiva Palmeiras,
* Associação Portuguesa de Desportos,
* Santa Cruz Futebol Clube
* Santos Futebol Clube,
* São Paulo Futebol Clube e
* Club de Regatas Vasco da Gama.

Na primeira e na segunda fases, os clubes foram divididos em quatro grupos, dois com cinco e dois com quatro participantes, em sistema de ida e volta, classificando-se o campeão de cada grupo em cada uma das duas fases para as quartas de finais.

Foram classificados para as quartas de finais, América, Atlético-MG, Bahia, Fluminense, Guarani, Internacional, Portuguesa, e São Paulo.

O América eliminou o Atlético-MG, o Bahia eliminou o Internacional, o Guarani eliminou o São Paulo e a Portuguesa eliminou o Fluminense

Nas semi-finais o América eliminou a Portuguesa e o Guarani o Bahia.

Nos jogos decisivos, o América empatou com o Guarani no Estádio Brinco de Ouro da Princesa (1 a 1) e ganhou no Maracanã (2 a 1, com 1 a 1 no tempo normal e 1 a 0 na prorrogação), em jogo disputado debaixo de muita chuva.

Final

* Local: Maracanã .
* Data: 12 de junho de 1982, sábado .
* Árbitro: Carlos Sérgio Rosa Martins (RS) .
* Assistentes: Olinto Preussler (RS) e Luis Carlos Tybursky (RS) .
* Público: 11.329 pagantes .
* Gols: Moreno aos 13' do 1º tempo, Delém aos 17' do 2º tempo e Gilson Gênio aos 10' do 2º tempo da prorrogação .
* Anormalidades : Expulsão de Darci aos 10' do 2º tempo da Prorrogação.
* América : Gasperin; Chiquinho, Duílio,Everaldo e Zé Dilson (Sérgio Pinto); Pires, Gilberto e Eloy (João Luiz); Serginho, Moreno e Gilson Gênio. Téc.: Dudu.
* Guarani : Didmar; Sotter, Darci, Oldair e Almeida; Éderson, Júlio César (Henrique) e Jorge Mendonça; João Luiz (Delém), Marcelo e Banana . Téc.: José Duarte .

Fonte: http://forum.tcmtotal.com/index.php?topic=3296.0;wap2

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Zico


Arthur Antunes Coimbra, o galinho de Quintino

Zico nasceu no dia 3 de março de 1953, em Quintino, subúrbio do Rio de Janeiro, em uma casa onde se respirava futebol. Seus irmãos mais velhos, Edu e Antunes, com fama de habilidosos, já jogavam no América quando o garoto, aos 13 anos, resolveu seguir a mesma carreira. Entretanto, foi tentar uma vaga no juvenil do Flamengo, seu time do coração.

Tinha muita habilidade, mas faltava corpo. Passou por um programa de alimentação reforçada e muito exercício com peso para ganhar massa muscular. Vivia-se o tempo da Ditadura Militar implantada no País em 1964 e o futebol incorporava métodos militares. O técnico da Seleção era o capitão Cláudio Coutinho. O Campeonato Brasileiro a cada ano tinha mais times, de todos os cantos da nação, pois o objetivo, mais do que esportivo, era o da “Integração Nacional”. Não bastava ser craque. Era preciso ser forte e resistente para suportar a maratona de jogos. De garoto subnutrido, Zico deveria se transformar em um super-homem. E ele seguia a cartilha à risca. Em 1972, aos 19 anos, fez parte do elenco campeão carioca e dois anos depois já era um dos destaques do time que ganhou o campeonato estadual.

Tanto podia avançar em velocidade, driblando os zagueiros em zigue-zague e protegendo a bola com rara eficiência, como fazer lançamentos ou cobrar faltas com maestria. Tinha um drible curto desconcertante e uma visão de jogo extraordinária. Com ele o Flamengo se tornou um dos melhores times do País, e do mundo.

Era arrepiante ouvir a massa rubro-negra que tomava as arquibancadas do Maracanã gritar seu nome, com devoção e esperança: Zico! Zico! Zico! E ele não decepcionava. Foi seis vezes artilheiro do campeonato carioca e seis vezes campeão estadual; duas vezes artilheiro e quatro vezes campeão nacional; campeão sul-americano e mundial interclubes em 1981. Com a camisa do Flamengo, que com ele viveu sua melhor fase na história, marcou 508 gols em 731 jogos.

No começo os críticos diziam que Zico só conseguia render o máximo no Maracanã, diante de sua apaixonada torcida. Mas com o tempo convenceu a todos de que se tratava de um super craque. Só não conseguiu jogar todo o seu futebol defendendo a Seleção Brasileira nas Copas do Mundo de 1978, 82 e 86.

Em 78, na Argentina, ele foi como titular, mas, tímido, perdeu a posição para Jorge Mendonça. Em 1982 teve grandes atuações e formou um meio-campo lendário com Falcão e Sócrates, mas contra a Itália se apagou diante da marcação de Gentile e o Brasil, que só precisava do empate, foi eliminado nas quartas-de-final ao perder por 3 a 2. Em 86, voltando de grave contusão, acabou perdendo o pênalti contra a França que levaria o Brasil à semifinal.

A contusão, acontecida um ano antes (29/08/1985), em partida do campeonato carioca, contra o Bangu, foi uma das mais traumáticas do futebol brasileiro. Zico era o grande ídolo do futebol nacional e nunca mais foi o mesmo depois que Márcio Nunes esqueceu a bola e entrou com os dois pés no seu joelho esquerdo. Em meio a quatro cirurgias, o “Galinho de Quintino”, como era conhecido, se empenhou em um exaustivo programa de recuperação à base de exercícios com peso. Aos 33 anos ainda conseguiu ser convocado para a Copa de 86, no México. Em 94 partidas pela Seleção brasileira, marcou 68 gols. Em 1987 conquistou seu quarto título brasileiro pelo Flamengo.

Zico ainda jogou no humilde Udinese, da Itália, de 1983 a 85, e conseguiu ser o vice-artilheiro do Campeonato Italiano de 1983, apenas um gol atrás do francês Michel Platini, que fez seis partidas a mais e ainda pela poderosa Juventus de Turim. O Galinho de Quintino encerrou a carreira atuando pelo Kashima Antlers, do Japão, de 1991 a 94. Tornou-se um ídolo e o maior responsável pelo crescimento do futebol naquele país. Desde 2002 é o técnico da Seleção Japonesa.

Uma curiosidade: o apelido de Galinho não se deveu à sua bravura, mas sim ao costume de imitar uma galinha sempre que o pai, goleiro do time de Quintino, engolia um frango.

Entre 1990 e 91 foi Secretário de Desportos do presidente Fernando Collor, mas pediu demissão por falta de verbas. Em seguida montou seu próprio clube, o CFZ (Centro de Futebol Zico). Em 1998, atuando como coordenador-técnico da Seleção Brasileira, foi o responsável pelo corte do atacante Romário, seu desafeto. Romário havia dito que Zico fizera parte de uma geração perdedora.

Odir Cunha /blog história do futebol

Almir Pernambuquinho

Almir, o craque brigão

Uma das figuras mais extraordinárias, dramáticas e polêmicas do futebol brasileiro em todos os tempos, sem dúvida foi Almir Morais de Albuquerque, o “Almir Pernambuquinho”, nascido em Recife no dia 28 de outubro de 1937 e falecido em 6 de fevereiro de 1973, no Rio de Janeiro. A personalidade forte, aliada a uma boa técnica fez dele um jogador imprescindível nas equipes em que atuou, pois nunca deixou de mostrar dentro de campo uma disposição incomum.

Catimbeiro, valente e brigão foi o mínimo que a imprensa esportiva da época o chamou. Adjetivos que tiveram o acréscimo de desleal e mau caráter, depois de ter quebrado a perna do zagueiro Hélio, do América do Rio, em 1959. Se jogasse hoje, certamente seria chamado pelo nome moderno de “bad boy”, um jogador que cria tanto problema que ofusca seu imenso talento.

Almir foi revelado pelo Sport Clube do Recife (1956), de onde foi para o Vasco da Gama (1957 a 1960), aos 19 anos de idade, tornando-se em pouco tempo ídolo da torcida. Depois andou por Corinthians (1960), Fiorentina, da Itália (1961), Boca Juniors, da Argentina (1961), Genoa, da Itália (1962), Santos (1962 a 1964), Flamengo (1964 a 1967) e América, do Rio de janeiro (1967 a 1968), onde encerrou a carreira. Fez sete jogos pela Seleção Brasileira e marcou dois gols.

Os principais títulos de Almir foram: Super-Supercampeão pelo Vasco em 1958; campeão da Taça Brasil de 1963 e 1964 pelo Santos; Campão Paulista de 1964, campeão da Copa Libertadores da América de 1963 e do Mundial Interclubes de 1963, todos também pelo Santos Futebol Clube.

Dono de uma personalidade forte e explosiva ganhou fama de encrenqueiro e foi principal protagonista de diversas brigas. As mais famosas foram a batalha campal no jogo entre as seleções do Brasil e do Uruguai, em 1959 e a briga generalizada na final do Campeonato Carioca de 1966, jogo que ficou conhecido pela denúncia de um grande numero de jogadores na “gaveta”, inclusive o árbitro. Naquele ano, Almir atuava pelo Flamengo e, aos 26 minutos do segundo tempo, o Bangu vencia por 3 a 0.

Quase ao término do jogo, para impedir mais gols e a volta olímpica do time banguense, Almir, enfurecido, partiu para cima dos adversários distribuindo pontapés, socos e cabeçadas. Todo o mundo brigou e o juiz expulsou cinco jogadores do Flamengo, quatro do Bangu e acabou o jogo. O Bangu foi campeão, mas não deu a volta olímpica. Pesquisando jornais da época descobri algumas declarações do jogador, depois do jogo:

“Não dava para fazer outra coisa, a não ser brigar. O ponta-direito Carlos Alberto estava machucado e só fez número em campo. O nosso goleiro Waldomiro estava tremendo e não era para ter jogado. O Bangu estava em tarde endiabrada e foi empilhando gols. O “Sansão” (Airton Vieira de Morais) já havia expulso dois dos nossos jogadores. Continuasse assim, a gente ia levar um saco de gols e eu resolvi acabar com o carnaval. Quem passou pela minha frente apanhou”.

No Boca Juniors, treinado pelo técnico brasileiro Vicente Feola, campeão do mundo em 1958, Almir protagonizou uma grande confusão num jogo contra o Chacarita Juniors, pelo campeonato argentino. Ele vinha de lesão e não queria jogar. Mesmo assim foi escalado. O adversário fez 1 X 0 e a torcida vaiava Almir. Sorte, que o empate veio no primeiro tempo. Logo no começo do segundo tempo Almir arrumou uma briga, na tentativa de ser expulso junto com dois ou três jogadores do Chacarita. Mas só ele foi para a rua. Quando saía de campo, um jogador do Chacarita o ofendeu. Não deu outra. Almir acertou-lhe um violento soco no rosto e aí todo o mundo brigou. Dois jogadores do adversário foram expulsos e Almir saiu de campo como herói. Ao final, o Boca ganhou o jogo.

Ainda quando jogava pelo clube argentino, em um clássico contra o River Plate, deu uma entrada violenta em um jogador adversário, que saiu contundido. Naquela época não era permitido fazer substituição, e foi expulso. Indo para o vestiário, agrediu outro jogador do River que revidou e também foi expulso. O Boca ficou com dez e o River com apenas nove jogadores em campo.

Mas não foi só de brigas ganhas a vida de Almir. Num jogo do Corinthians, em pleno Parque São Jorge contra o Jabaquara, o valente “Pernambuquinho” encostou o pé em Célio, não menos brigão e duro zagueiro do “Jabuca”. Garoto valente, Célio não afinou, revidou na hora. O Almir ficou louco e partiu para cima. Aí é que não prestou. O jogador do Jabaquara deu um pulo para cima e mandou um pontapé na cara do atacante, que saiu de maca e não voltou mais para o jogo.

Até hoje muitas coisas são contadas a respeito de Almir, mas a maioria não passa de lenda. Os jornalistas Fausto Neto e Maurício Azedo acompanharam Almir durante três meses, quando fizeram uma entrevista que depois de publicada em capítulos semanais na revista “Placar” virou o livro “Eu e o Futebol”. No depoimento, além de fatos de sua vida e denúncias dos bastidores do futebol, constam divertidos diálogos com os treinadores Renganeschi e Yustrick.

O técnico Armando Renganeschi, argentino exigente, perguntou ao jogador, porque bebia tanto. E a resposta: “Olha, seu Renga, não paro por duas coisas. Porque gosto e a bebida não me prejudica. Eu não treino direito? Não estou sempre em forma? Alguma vez deixei de jogar a não ser por contusão grave?”. Renganeschi bateu nas costas de Almir e foi embora.

Com o técnico Iustrick, também famoso pela intolerância, teria acontecido este diálogo: “Almir, você não acha que Copacabana fica muito distante do Vasco?”. E Almir: “Não acho não”. Iustrick: “Mas eu acho que você tem que morar perto do Vasco”. Almir: “Eu não”. Iustrick: “Estão escolhe, o Vasco ou Copacabana”. Almir: “Copacabana”. E Iustrick não tocou mais no assunto.

Em cada time que passou, Almir foi reverenciado: “O menino durão do Vasco”. “O homem furioso do Flamengo”. “O herói da “Bombonera”, no Boca Juniors. “O garoto que brigou pela seleção com meio time uruguaio”. “Um homem próspero, tomador de cerveja que sempre amou uma coisa: a vitória”. Quando de sua ida para o Corinthians foi chamado pelo folclórico presidente Vicente Matheus, de "Pelé Branco".

Quando jogou no Santos o famoso escritor Nelson Rodrigues o chamou de "Divino Delinqüente", depois de uma brilhante atuação no jogo final do Mundial Interclubes de 1963 contra o Milan. Os dois times vinham de duas partidas eletrizantes, onde cada um havia vencido por 4 X 2. Vejam o que é o destino: no terceiro e decisivo jogo, em 16 de novembro, Pelé se machucou aos 30 minutos do primeiro tempo e Almir o substituiu. Jogou um partidaço: fez um gol e ainda sofreu o pênalti inexistente que resultou no gol do título para o Santos.

No livro “Eu e o Futebol”, chama atenção duas revelações de Almir relacionadas a esse jogo decisivo contra o Milan: ter entrado em campo dopado e sabendo que o árbitro Juan Brozzi estava "comprado", assim poderia bater a vontade sem ser expulso.

Esse foi Almir, considerado o atacante mais brigão e corajoso da história do futebol brasileiro e mundial. Sua coragem e personalidade forte lhe custaram a vida. O jornalista Mário Prata, que presenciou tudo naquela noite fatídica de 6 de fevereiro de 1973, no bar “Rio-Jerez”, frente a Galeria Alaska, em Copacabana escreveu uma crônica no jornal “O Estado de São Paulo”, em 12 de janeiro de 1994, quando dos 20 anos da morte do jogador, contando como foi o crime.

Em uma mesa estavam o Almir, uma namorada e um casal de amigos. Na mesa de trás, três portugueses. Na frente da mesa de Almir, os atores gays do espetáculo “Dzi Croquetes”, ainda maquiados depois de mais um dia de trabalho. Os portugueses resolveram caçoar dos atores, chamando-os de veados, paneleiros e outras coisas. Almir não gostou do que ouviu e resolveu defender os atores, que não reagiram. Começou a discussão, até que um dos portugueses sacou um revólver, o amigo de Almir sacou outro e o tiroteio rolou solto no calçadão da Avenida Atlântica.

Os outros dois portugueses também sacaram as armas, os atores gritavam, foi uma correria, mesas foram viradas e pelo menos uns 30 tiros disparados. Quando o tiroteio parou, lá estava Almir no chão, já morto com um tiro na cabeça. Os portugueses saíram correndo. Debaixo de um coqueiro, o amigo de Almir agonizava com um tiro nas costas. Morreu ao dar entrada no hospital. As duas namoradas, apavoradas, gritavam. O resto foi silêncio. Esse crime nunca foi esclarecido pelas autoridades. Os portugueses sumiram e o grupo “Dzi Croquetes” há muito tempo não existe mais.

Fim trágico para quem nunca teve medo de nada. E por uma dessas armações que a vida prega, o violento e machão craque brasileiro morreu defendendo um grupo de homossexuais. No velório de Almir, sua mãe, dona Dedé, aos prantos gritava: "Meu Deus, para quê tanta glória? Preferia meu filho desconhecido, mas vivo".

Texto e pesquisa: Nilo Dias

http://nilodiasreporter.blogspot.com/search?updated-min=2008-05-01T00%3A00%3A00-03%3A00&updated-max=2008-06-01T00%3A00%3A00-03%3A00&max-results=34

domingo, 21 de setembro de 2008

Goleadas do Vasco da Gama

Das 150 maiores goleadas do Campeonato Brasileiro o C.R Vasco da Gama contribui com 13 dessas goleadas.

14/02/1984 Vasco da Gama 9 x 0 Tuna Luso/PA
Gols: Arthurzinho (4), Marcelo (3), Geovani e Aírton

14/03/1982 Vasco da Gama 7 x 1 Operário/MS
Gols: Marquinho (3), Wilsinho (2), Cláudio Adão e Rosemiro (Vasco); Jones (Operario)

05/08/2001 Vasco da Gama 7 x 1 Guarani
Gols: Romário (4), Juninho Paulista, Jorginho e Botti (Vasco); e Fumagalli (Guarani)

25/11/2001 Vasco da Gama 7 x 1 São Paulo
Gols: Romá (3), Euller, Gilberto, Léo Lima e Dedé (Vasco); França (S. Paulo)

24/01/1982 Vasco da Gama 7 x 0 Moto Clube
Gols: Cláudio Adão (3), Roberto Dinamite, Renato Sá , Marquinho e Dudu

10/03/1982 Vasco da Gama 7 x 0 Internacional/SM
Gols: Roberto Dinamite (3), Cláudio Adão (2), Dudu e Silvinho

06/04/2003 Vasco da Gama 6 x 4 Goiás
Gols: Marcelinho Carioca (2), Rodrigo Souza, Wecsley, Cadi e Anderson Costa (Vasco); Dimba (2), Araújo e Fabão

02/11/1977 Goiânia 2 x 6 Vasco da Gama
Gols: Bil (2) (Goiania); Helinho, Zandonaide, Wilsinho, Roberto Dinamite, Geraldo, Orlando (Vasco)

12/02/1981 Vasco da Gama 6 x 1 Londrina/PR
Gols: Roberto Dinamite (3), Dudu, César e Rosemiro (Vasco); Paulinho (Londrina)

22/10/1995 Vasco da Gama 6 x 1 Paysandu
Gols: Nelson (2), Valdir (2), Juninho e Leonardo (Vasco); Barbosa (Paysandu)

25/03/1984 Vasco da Gama 6 x 0 Joinville
Gols: Arthurzinho (2), Mário, Roberto Dinamite, Mauricinho e Edevaldo

05/10/1986 Vasco da Gama 6 x 0 Operário/MT
Gols: Roberto Dinamite (3), Gersinho, Mauricinho e Romário

11/09/1997 Vasco da Gama 6 x 0 União São João
Gols: Edmundo (06) - recorde nacional

Fusão do São Cristovão


1943: A fusão dos dois São Cristovão

O idealizador principal da fusão dos dois São Cristovão, foi o Sr. Rodolpho Maggioli que conseguiu em 13 de fevereiro de 1943 o sonho de todo o bairro Imperial. Apesar dos insistentes apelos para reunir o outro - o Clube de São Cristovão Imperial - também não logrou êxito.
Coincidência ou não, os irmãos Maggioli dominavam a presidência dos dois São Cristovão: o Rodolpho no SCAC eo Henrique no CRSC. O 1º Presidente do novo clube: São Cristovão de Futebol e Regatas, ficou, é claro com toda razão, o Rodolpho.
Na realidade a 1º Reunião dos conselheiros dos dois clubes foi a 23 de janeiro de 1943 em sessão presidida pelo Sr. Luiz Aranha. Na ocasião foi formada uma comissão para tratar do Estatuto da fusão. O conselheiro Bernardino Veloso ( do CRSC ) solicitou a palavra e disse que nada poderia ser feito sem consulta aos quadros de associados dde ambos. A proposta foi rejeitada por unaminidade e marcou-se uma futura reunião. Tal, aconteceu em data já citada ( 13/02/1943 ) e precisamente às 22 hs e 10 minutos nascia o Clube que resiste a tudo até os nossos dias.
Curiosamente, a equipe de futebol se encontrava em excursão no estado de Minas Gerais, e, em 15 de fevereiro venceria o Cruzeiro ( novo nome do Palestra Itália ) em Belo Horizonte, sendo uma estréia auspiciosa para o São Cristovão de Futebol e Regatas.
As vibrações eram por demais positivas e logo no Primeiro Torneio Oficial com o nome de São Cristovão de Futebol e Regatas, que foi o “Torneio Municipal” fomos Campeões. Foram nove jogos com 7 vitórias, 1 empate e 1 derrota, sendo estes os resultados:
04/04 - 2 x 0 Bonsucesso ( gols: Alfredo e Caxambú )
18/04 - 2 x 0 Vasco da Gama ( gols: Nestor e Magalhães )
25 e 29/04 - 4 x 3 Bangu ( gols: Alfredo (2), Caxambu e Nestor )
02/05 - 4 x 0 Madureira ( gols: Caxambú (2), Santo Cristo e Alfredo )
09/05 - 2 x 5 Botafogo ( gols: Nestor (2) )
16/05 - 4 x 1 Flamengo ( gols: João Pinto (2) e Nestor (2) )
23/05 - 4 x 2 Fluminense ( gols: Nestor (2), Santo Cristo e Alfredo )
06/06 - 6 x 6 Canto do Rio ( gols: Santo Cristo(3), João Pinto (2) e Alfredo )

O jogo com o Bangu foi em dois dias diferentes no mesmo local ( Teixeira de Castro ) em 25/04 foi 4 x 2 e o tempo restante foi em 29/04 ficando 4 x 3 para o São Cristovão.

O técnico foi Abel Picabia e os jogadores campeões foram:

Waldomiro Jammal ( Caxambú )
Walter Magalhães
Dante José Bianchi
Walter Goulart da Silveira ( Santo Cristo )
Hector Papeti
Augusto da Costa
José da Silva ( Pelado )
Alfredo Bernardino
Armindo Pereira Castanheira
João Pinto
Antonio de Pádua Albuquerque ( Joel )
Júlio Elbio Veliz
Salvador Marinho ( Dodo )
Nestor Francisco Leitão e
Edmundo Freire ( Mundinho )

Nota: O Clube de Regatas São Cristovão foi fundado em 12/10/1898 como Grupo de Regatas Cajuense e em 1902 altera o seu nome, atendendo apelos do bairro. E em 05/07/1909 foi fundado o São Cristovão AC.

Fonte: Chuva de Glórias - A trajetória do São Cristovão de Futebol e Regatas
(Raymundo Quadros), extraído do Blog História do Futebol

Fluminense F.C


1970

Em pé: Oliveira, Felix, Denilson, Galhardo, Assis e marco Antonio
Agachados: Cafuringa, Didi, Michey, Samarone e Lula.


Apelido: Fluminense
Nome Real: Fluminense Football Club
Fundação: 21/07/1902
Endereço: Rua Álvaro Chaves 41 / Laranjeiras CEP:22231-200 - Rio de Janeiro/RJ
Telefone: (21) 553-4270
Estádio: Maracanã (122.000)
Uniforme: Listras verticais grená, brancas e verdes, branco, verdes com listras brancas e grenás
Web Site: http://www.fluminense.com.br/

Principais Títulos
Brasileiro 1a. Divisão: 1984
Brasileiro 3a. Divisão: 1999
Copa do Brasil: 2007
Taça de Prata: 1970
Torneio Rio-São Paulo: 1957, 1960
Estadual Carioca 1a. Divisão: 1906, 1907, 1908, 1909, 1911, 1917, 1918, 1919, 1924, 1936, 1937, 1938, 1940, 1941, 1946, 1951, 1959, 1964, 1969, 1971, 1973, 1975, 1976, 1980, 1983, 1984, 1985, 1995, 2002,2005
Torneio Extra: 1941
Torneio Municipal:1938, 1948
Torneio Tereza Herrera: 1977
Torneio Aberto do RJ: 1935
Copa Rio: 1952


A conquista do Campeonato Estadual de 1969 foi marcante para dois personagens: Telê Santana e Flávio. O treinador por levantar o primeiro troféu como técnico de um time profissional. Telê vinha trabalhando com os meninos do Fluminense. Para Flávio, a conquista teve um sabor diferente por ter sido a primeira com a camisa tricolor.
O jogador, que tinha o apelido de "Minuano", um tipo de vento forte que costuma acontecer na Região Sul do Brasil, atuava no Corinthians. Logo em 69, seu primeiro ano no Fluminense, ele conquistou o título estadual e a artilharia do campeonato com 15 gols.
O Fla-Flu do dia 15 de junho de 1969 foi especial. Mais de 171 mil torcedores foram ao Maracanã e o Tricolor venceu por 3 a 2, gols de Wilton, Cláudio Garcia e Flávio.

FLUMINENSE (RJ) 3 X 2 FLAMENGO (RJ)
Data: 15/06/1969
Campeonato Carioca
Local: Estádio do Maracanã / Rio de Janeiro
Árbitro: Armando Marques
Público: 171 mil torcedores
Cartão vermelho: Dominguez
Gols: Wilton 11, Liminha 35, Cláudio Garcia 40/1º, Dionísio 15/ e Flávio 34/2º
FLUMINENSE: Félix, Oliveira, Galhardo, Assis e Marco Antônio; Denílson e Lulinha (Samarone); Wilton, Flávio, Cláudio Garcia e Lula (Gílson Nunes).
FLAMENGO: Dominguez, Murilo, Onça, Guilherme e Paulo Henrique; Liminha a Rodrigues Neto; Doval, Fio, Dionísio e Arílson (Sidnei).

FLUMINENSE (RJ) 3 x 1 BANGU (RJ)
Data: 20 / 12 / 1964
Campeonato carioca
Local: Maracanã
Público: 75.106
Árbitro: Frederico Lopes
Gols: Joaquinzinho,Jorginho e Gílson Nunes: Bianchini
FLUMINENSE: Castilho, Carlos Alberto Torres, Procópio, Valdez e Altair; Denílson e Oldair; Jorginho, Amoroso, Joaquinzinho e Gílson Nunes / Técnico: Elba de Pádua Lima “Tim”
BANGU: Aldo, Fidélis, Mário Tito, Paulo e Nílton Santos; Ocimar e Roberto Pinto; Paulo Borges, Parada, Bianchini e Cabralzinho / Técnico: Plácido Monsores

FLUMINENSE(RJ) 3 X 2 MADUREIRA(RJ)
Data: 25 / 09 / 1938
Campeonato carioca
Local: LaranjeirasJuiz: Carlos de Oliveira MonteiroGols: Romeu(2), Sandro; Baleiro
FLUMINENSE: Nascimento, Moisés, Guimarães, Milton, Brant, Orozimbo, Bioró, Romeu Pelliciari, Sandro, Tim, Hércules / Técnico: Carlos Carlomagno / Ondino Vieira
MADUREIRA: Ananias, Tuíca, Cachimbo, Otacílio(Gringo), Paulista, Alcides, Paulista, Adilson, Amaro(Baleiro), Oséas(Amaro), Jair Rosa Pinto, Arubinha.

FLUMINENSE (RJ) 1 X 1 SANTA CRUZ (PE)
Data: 9/7/1978Brasileiro 1a. Divisão / 1978
Local: Estádio do Maracanã / Rio de JaneiroRenda: $ 648.050
Público: 19.669
Gols: Pintinho, NunesJuiz: Emídio Marques de Mesquita (SP)
FLUMINENSE: Wendell, Rubens Gálaxe, Miranda, Edinho, Carlinho, Cléber(Zezé), Robertinho, Pintinho, Luís CarlosArtur, Gílson, Zezé /Técnico: Paulo Emílio
SANTA CRUZ: Joel Mendes, Carlos Alberto Barbosa, Paranhos,Alfredo, Pedrinho, Givanildo, Wilson Carrasco, Betinho, Volnei(Carlinhos), Joãozinho, Nunes / Técnico: Evaristo de MacedoCarlinhos

ATLÉTICO MINEIRO (MG) 0 X FLUMINENSE (RJ)
Data: 11/05/2008
Local: Estádio do Mineirão / Belo Horizonte (MG)
Público: 10.619 pagantes
Renda: R$ 126.105
Árbitro: Wallace Nascimento Valente (ES)
Assistentes: Antônio Carlos de Oliveira (ES) e Fabiano da Silva Ramires (ES)
Cartões amarelos: Anderson, Fernando Henrique, Carlinhos, Marinho (Fluminense); Almir, Márcio Araújo (Atlético-MG)
ATLÉTICO MINEIRO: Juninho, Coelho (Gérson), Marcos, Vinícius e Renan; Rafael Miranda, Márcio Araújo, Almir e Petkovic; Renan Oliveira (Eduardo) e Castillo (Marinho) / Técnico: Geninho
FLUMINENSE: Fernando Henrique, Carlinhos, Anderson, Sandro e Dieguinho; Fabinho, Romeu, Arouca (Leonardo) e David (Fernando); Tartá (Marinho) e Alan / Técnico: Renato Gaúcho

Jair Rosa Pinto


Jair Rosa Pinto

Nascido no dia 21 de março de 1921 na cidade fluminense de Quatis, Jair Rosa Pinto iniciou a carreira de jogador profissional no Madureira, clube do subúrbio do Rio de Janeiro, em março de 1938. No Madureira, surgiu para o futebol integrando um trio infernal e inesquecível de atacantes: Lelé, Jair e Isaías. Foram apelidados de “Os Três Patetas”. Ali ficou até 1943.

Em meados de 1943, pouco antes do início do campeonato carioca, Jair deixou um subúrbio mais distante, servido pelos trens da Central do Brasil e “mudou de vida”, passando para um clube, também do subúrbio, mas um pouco elitizado. Foi jogar no Clube de Regatas Vasco da Gama, clube de estrutura montada no bairro São Cristóvão.

Em São Januário “Jajá da Barra Mansa” ficou até o início de 1948. Ali foi sondado pela primeira vez, para ser convocado para defender a seleção brasileira. Foi campeão carioca pelo clube cruzmaltino em 1945 e em 1947.Em 1948 foi convidado e resolveu se transferir para o Clube de Regatas Flamengo, onde, finalmente, foi convocado para a seleção brasileira, tendo sido campeão Sul-Americano em 1949. Pela seleção brasileira, Jair atuou em 41 partidas (25 vitórias, 5 empates, 11 derrotas) e marcou 23 gols. Foi no clube rubro-negro carioca que Jair encontrou Zizinho . No final de 1949 terminaria o ciclo de Jair Rosa Pinto no futebol carioca. O jogador, já famoso, mudou para São Paulo.Em 1950 Jairchegou ao Palmeiras, para ser campeão paulista. Convocado para a seleção brasileira, defendeu a amarelinha na Copa de 1950, na tão badalada derrota para o Uruguai em pleno Maracanã. Em 1951, Jair Rosa Pinto foi campeão da Copa Rio pelo Palmeiras, permanecendo no clube periquito até 1955.Jair, que odiava ser chamado de Jair “da” Rosa Pinto, nunca se conformou com uma coisa: não ter ganho a Copa de 50, no Maracanã. “Isso eu vou levar para a cova, mas, lá em cima, perguntarei para Deus por que perdemos o título mais ganho de todas as copas, desde 1930”, brincava, lamentando profundamente, o mestre Jajá.

Jair chegou ao Palmeiras após vestir a camisa do Flamengo e do Vasco, e disputar a Copa de 1950 com a Seleção Brasileira. Lá ficou até 1955, onde foi ídolo incontestável. Pelo Palmeiras, Jair Rosa Pinto fez 241 jogos (141 vitórias, 55 empates, 45 derrotas) e anotou 71 gols. Conseguiu o título paulista de 1950 e a Copa Rio de 1951.

“Jair foi personagem principal de uma das partidas mais emocionantes da história do clássico entre São Paulo e Palmeiras, o famoso Choque-Rei. No dia 28 de janeiro de 1951, o Palmeiras entrou em campo contra o São Paulo, jogando pelo empate. A partida era válida pelo campeonato paulista de 1950, e as duas equipes, que vinham disputando o título ponto a ponto, tinham chance de levantar o caneco. Debaixo de muita chuva o São Paulo conseguiu abrir o placar. Teixeirinha bateu, a bola desviou em Turcão (zagueiro palmeirense) e morreu no fundo das redes do goleiro Oberdan Catani. Após o árbitro inglês Alwyn Bradley decretar o fim do primeiro tempo, os jogadores do Palmeiras, devidamente abatidos, desceram ao vestiário e foram surpreendidos por Jair, que aos berros exigiu raça ao time verde. “No intervalo, ele chegou para seus companheiros e disse:- A única chance que temos é a seguinte: todo mundo que pegar a bola, toca pra mim que eu vou lançar pra frente. Uma hora faremos um gol”, lembra o jornalista Cláudio Carsughi.E foi isso que aconteceu. Aos 15 minutos do segundo tempo Jair dominou e fez um de seus incríveis lançamentos. A bola parou em uma poça do inundado Pacaembu e sobrou para Aquiles, que empatou a partida e garantiu o título ao alviverde do Parque Antártica.”

No final de 1955, ele saiu brigado do Palmeiras, foi para o Santos. Lá também foi campeão por mais de uma vez. Em 1956 Jair Rosa Pinto ingressou no Santos Futebol Clube. No clube da Vila Belmiro foi campeão paulista em 1956, 1958 e 1960. Foi vice-campeão em 1959. No Santos, em 1959, quando foi vice-campeão paulista, deu aulas especiais de comportamento, posicionamento em campo e de chute a gol ao menino Pelé.Chegou o ano de 1961 e, com ele a mudança de Jair Rosa Pinto para o São Paulo. Ali ficou até meados de 1963. Foi lá que, mais uma vez, encontrou o “Mestre Ziza”.Para quem não sabia, Jair chegou ao São Paulo no final de sua carreira. Jogou pelo Tricolor entre 1961 e 1963. Atuou em 31 partidas (20 vitórias, quatro empates, sete derrotas) e marcou apenas 2 gols.

Encerrou sua passagem pelo São Paulo dirigindo a equipe em janeiro de 1963. Em 1963 e 1964, Jair Rosa Pinto ainda defendeu a Ponte Preta de Campinas/SP.Jair Rosa Pinto, o “Jajá” para alguns, e o “Jajá da Barra Mansa” para a grande maioria, pode ser considerado um dos poucos gênios da bola que a natureza da vida ofereceu ao futebol. Sem sequer ter conhecido os aparelhos de musculação de hoje, ou fórmulas mirabolantes que ajudam na força do chute e na precisão dos passes de média e longa distância, “Jajá”, com suas “canelinhas finas”, foi um dos maiores chutadores do futebol mundial em todos os tempos.Uma vez, o jornal A Gazeta Esportiva chegou a oferecer 30.000,00 (trinta mil cruzeiros, a moeda daquela época) para o goleiro que defendesse um chute de falta do Jair. Caxambu, da Portuguesa, era a maior vítima dos coices de mula, de Jajá da Barra Mansa.Jair Rosa Pinto morreu na madrugada do dia 28 de julho de 2005, vítima de embolia pulmonar. O maravilhoso e inesquecível meia-esquerda do Vasco da Gama e do Palmeiras (dentre tantos times), durante os anos 40, 50 e início de 60, estava internado no Hospital da Lagoa, na zona sul do Rio de Janeiro, onde se recuperava de uma cirurgia no abddômen.O corpo do jogador, que residia no bairro da Tijuca, na capital carioca, foi velado no cemitério do Caju, zona portuária do Rio de Janeiro, e cremado, no mesmo dia de sua morte.Ele passava boa parte do seu tempo cuidando dos muitos passarinhos que criava e revivendo mentalmente os seus tantos e tantos anos de glória no futebol, como jogador (principalmente) e como técnico.

Clubes

1938-1942: Madureira-RJ
1943-1946: Vasco da Gama-RJ
1947-1949: Flamengo-RJ
1949-1955: Palmeiras-SP
1956-1960: Santos FC-SP
1961: São Paulo FC-SP
1962-1963: Ponte Preta-SP

Títulos por equipe

Campeonato Carioca: 1945, Copa Roca: 1945, Copa Rio Branco: 1947, 1950, Copa América: 1949, Campeonato Paulista: 1950, 1955, 1956, 1958, 1960, 1961, Mundial dos Clubes FIFA: 1951, Copa Rio de Janeiro: 1951

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Bangu A.C

Apelido: Bangu
Nome Real: Bangu Atlético Clube
Fundação: 17/4/1904
Endereço: Rua Sul-América 950 - Bangu CEP:21870-100 - Rio de Janeiro/RJ Telefone: (21) 331-1226
Estádio: Moça Bonita (15.000)
Uniforme: Listras verticais brancas e vermelhas, branco, listras brancas e vermelhas

Principais Títulos

Copa dos Campeões Estaduais: 1967
Estadual Carioca 1a. Divisão: 1933, 1966
Estadual Carioca 2a. Divisão 1911, 1914
Taça João Ferrer: 1907, 1911
Taça Romeu Dias Pinto: 1972
Torneio de Guayaquil 1957, 1962
Torneio de Nova York 1960
Copa Verão 2004
Taça A.J.Renner: 1957
Torneio Imprensa do Rio de Janeiro :1943


BANGU (RJ) 2 x 0 ANGRA DOS REIS (RJ)
Data: 30/07/2008
Campeonato Estadual / 2ª Divisão
Local: Estádio Proletário Guilherme da Silveira Filho / Bangu
Renda: R$ 2.500,00
Público: 377 pagantes
Árbitro: João Batista de Arruda (RJ)
Auxiliares: Marçal Rodrigues Mendes (RJ) e José Carlos Batista de Arruda (RJ)
Gols: Rafael Zaror 19/1º, Edinho 12/2º
BANGU: Cléber Moura, Daniel (Gustavo), Abílio, Márcio Cleick e Fabiano; Beto, Edinho, Fred e Michel; Rafael Zaror (Diego Benedito) e Sassá (Bruno Luiz) / Técnico: Antônio Carlos Roy.
ANGRA DOS REIS: Carlão, Éverton, Cadão (Domício), Gabriel (Rodrigo) e Gílson; Cajú, Gaúcho, Ziquinha (Alexandre Batata) e Cocada; Fabinho e Viola /Técnico: Sérgio Magalhães.

BANGU (RJ) 3 x 1 CERES (RJ)
Data
: 06/08/2008
Campeonato Estadual / 2ª Divisão
Local: Estádio Proletário Guilherme da Silveira Filho /Bangu
Renda: R$ 3.165,00
Público: 463 pagantes
Árbitro: Robson Soares Mangefesti (RJ)
Auxiliares: Gilberto Stina Pereira (RJ) e Jorge Luis Roque (RJ)
Gols: Abílio 10/1º, Hiroshi 05, Márcio 32, Hiroshi 45/2º
BANGU:
Cléber Moura, Daniel, Abílio, Edinho e Fabiano; Márcio Cleick, Beto, Fred (Vinicius) e Michel (Sassá); Bruno Luiz (Juninho) e Hiroshi / Técnico: Antônio Carlos Roy.
CERES : Léo, Caio (Robson), Marcelão e Vitor; Zé Renato (Rafa), Maricá, Edu, Nilson e Rafinha; Dionísio e Silvestre (Márcio) / Técnico: Carlinhos.

ESTÁCIO DE SÁ (RJ) 1 x 2 BANGU (RJ)
Data: 09/08/2008
Campeonato Estadual / 2ª Divisão
Local: Estádio Internacional de Jacarepaguá, em Curicica
Renda: R$ 270,00
Público: 78 pagantes
Árbitro: Nilton Feitosa do Nascimento (RJ)
Auxiliares: Flávio Manoel da Silva (RJ) e Lino de Paula Leite Neto (RJ)
Gols: Reinaldo 33/1º,Hiroshi 08, Hiroshi 18/2º
ESTÁCIO DE SÁ: Lourenço, Breno, Bruno, Arnaldo e Thiago; Alan, Marcelo Souza (Jô), Fabrício (Felipe Bahia) e Renê; Reinaldo e Loura (Jean) / Técnico: Fabiano Pessoa.
BANGU: Cléber Moura, Daniel, Abílio (Sassá), Edinho e Fabiano; Márcio Cleick, Beto, Fred e Michel (Vitor Hugo); Bruno Luiz e Hiroshi (Juninho) / Técnico: Antônio Carlos Roy.

BANGU (RJ) 1 x 2 MIGUEL COUTO (RJ)
Data
: 13/08/2008
Campeonato Estadual / 2ª Divisão
Local: Estádio Proletário Guilherme da Silveira Filho / Bangu
Renda: R$ 2.240,00
Público: 399 pagantes
Árbitro: Rodrigo Nunes de Sá (RJ)
Auxiliares: Luiz Antônio Muniz de Oliveira (RJ) e João Luiz Coelho de Albuquerque (RJ)
Gols: Robert 6/1º, Fred 23, Carlão 31/2º
BANGU: Cleber Moura, Daniel, Abílio, Edinho e Fabiano; Marcio Cleick (Juninho), Vinicius (Anderson Borges), Fred e Vitor Hugo; Bruno Luiz (Diego Benedito) e Sassá / Técnico: Antônio Carlos Roy.
MIGUEL COUTO
: Henrique, Bruno, William, Felipe e Luciano; Jessé (Hugo), Argeu (Leandro), Robert e Rato; Jardel (Alexandre) e Carlão / Técnico: Zilla.

SENDAS (RJ) 2 x 0 BANGU (RJ)
Campeonato Estadual / 2ª Divisão
Local: Estádio Nielsen Louzada / Mesquita
Data: 17/08/2008
Renda: R$ 666,00
Público: 183 pagantes
Árbitro:
José Alexandre Barbosa Lima (RJ)
Auxiliares: Marcos Antônio Santos (RJ) e Wendel de Paiva Gouvêa (RJ)
Gols: Jackson 33/1º, Leandro 45/2º
SENDAS: Vinícius, Douglas Assis, Emerson e Naílton; Tiago Ramos (Renan), Fabinho, Márcio Gomes, Fábio Augusto (Bruno Andrade) e Ramon; Jackson (Fabiano) e Léo Ramalho.
Técnico: Antônio Santaro.
BANGU: Jeferson, Valdir, Anderson Luiz (Michel), Edinho e Fabiano; Márcio Cleick, Beto, Fred e Victor Hugo; Bruno Luiz (Paolo) e Sassá (Richard).
Técnico: Antônio Carlos Roy.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Americanos

CLUBES COM O NOME DE AMERICANO NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO (TODOS EXTINTOS):

Pio Americano Football Club, fundado em 12-08-1897 (Rua São Cristóvão, São Cristóvão).
Não disputou nenhum campeonato.
Obs: 1) A data de fundação é do Colégio Pio Americano;
2) Era um time do Colégio Pio Americano.

Americano Football Club, fundado em 01-10-1907, na Rua Manuel Victorino, 175-B, seu
campo era na Rua Dr. Elias da Silva, ambas as ruas na Piedade. Suas cores eram verde,
branco e preto. Em 1908, estava na Rua Barão de Pirassinunga, Tijuca. Entre 1911-1913,
estava na Rua Ana Guimarães, no Rocha. Em 1914, foi p/o Sampaio (Rua Alzira Waldetaro),
em 1916, p/o Riachuelo (Rua Magalhães Castro), depois p/a Rua 24 de Maio 287/289, também
no Riachuelo. Filiou-se a Metropolitana a partir de 1917, quando disputou a 3ª Divisão.
De 1918 a 1920 (2ª Divisão), a partir de outubro de 1919 passou a usar o uniforme tricolor,
ou seja, camisa em listras verticais: verde (listra larga), branca (listra fina) e preta
(listra larga). De 1921 a 1924 (1ª Divisão, na Série B). Em 1925, continuou na Liga
Metropolitana de Desportos Terrestres, Liga sem vínculo com a CBD, atual CBF.
Fontes: Gazeta de Notícias, Jornal do Brasil e O Imparcial.

Sul Americano Football CLub, fundado em 19-11-1908 (Rua Baroneza, Engenho Novo).
Fundadores: Francisco Xavier Ferreira (Presidente), Luiz Pereira Bastos (Vice-Presidente),
João Pedreira (1º Secretário), João Groyer de Azevedo (2º Secretário), Antônio Pedreira
(Thesoureiro), Wenceslau Silva (Captain) e Sr. Affonso (Procurador).
Fonte: Jornal do Brasil.

Sport Club Americano, fundado em 03-11-1911 (Rua Do Senado, 13 – Centro, depois em
1912, foi p/a Rua Senador Soares, em Vila Isabel, e finalmente, em 18 de dezembro de
1915, foi para a Rua Da Lapa, 53 – Lapa). Seu uniforme era camisa azul com mangas pretas,
mas com short branco, esse é o detalhe. Disputou o certame da AFRJ em 1912.
Obs: Houve uma dissolução no clube em setembro 1913 e a maioria de seus sócios foram
p/o Lusitânia Sport Club, clube com os estatutos não reconhecidos pela Liga Metropolitana.
Por isso, o SC Americano foi desligado da Liga e reerguido em 26-08-1914, suas cores
passaram a ser verde e branco. Atenção! Não confundir Lusitânia Sport Club (da Mangueira)
com Lusitano Football Club (de Bonsucesso) ou com o outro Lusitano Football Club (de
Botafogo, fundado em agosto de 1917).
Fontes: Jornal do Brasil e O Imparcial.

Club Athletico Americano, fundado em 12-06-1912 (Rua Bento Lisboa, 140 – Catete).
Suas cores eram roxo e preto. Obs: O Club Athletico Americano mudou de nome em abril de
1913, para Club Athletico Itamaraty, para não confundir com o Sport Club Americano (de
Vila Isabel, da Rua Senador Soares) que também era filiado a Metropolitana em 1913.
O C.A. Itamaraty disputou a Segunda Divisão em 1913. Em 1914, volta a usar o primeiro
nome, ou seja, Club Athletico Americano e saiu da Liga.
Fontes: Gazeta de Notícias, Jornal do Brasil e O Imparcial.

Americano Football Club, fundado em 23-07-1914 (Rua Visconde de Abaeté, 27 – Vila Isabel).
Em 21-05-1915, muda de nome para Sport Club Americano de Villa Isabel, sua sede passou
a ser na Rua Jorge Rudge, 110 (na época, Mangueira, hoje Vila Isabel). Por haver uma
contestação do outro Americano Football Club (do bairro Sampaio em 1914, e a partir de
1916, no Riachuelo) passou a se chamar Sport Club Americano de Villa Isabel.
Fontes: Heitor Baptista de Souza (secretário do clube, na época, é claro) e O Imparcial.

Obs: Na década de 40 surgiu outro Americano Football Club (do Méier) fundado em 1946,
clube amador da família Ferretti: Fernando Ferretti, Ricardo Ferretti de Oliveira
“Tuca” e Bruno Ferretti.

Pesquisa de Auriel de Almeida, Raymundo Quadros e Pedro Varanda.

Fonte: RSSSF Brasil

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Confiança Atlético Clube

O Confiança Athletico Club, fundado em 26 de abril de 1915, era um clube do Andaraí, bairro da zona norte da cidade do Rio de Janeiro, localizado à Rua Silva Teles, que pertenceu à antiga fábrica de tecidos de mesmo nome. O quadricolor (Verde, preto, vermelho e amarelo), disputou dois campeonatos cariocas: 1924 e 1933. Apesar de ter disputados dois Cariocas, em ambos, terminou na 5ª posição. Na primeira, a equipe obteve cinco vitórias, quatro empates e cinco derrotas. Na segunda, foram cinco vitórias, sete empates e seis derrotas.

Nos anos 60 e 70 passou a disputar o campeonato amador do Departamento Autônomo da Federação de Futebol do Rio de Janeiro. Em 1990, passou para a terceira divisão de profissionais e no ano seguinte disputou a segunda divisão, porque a verdadeira segundona passou a se chamar intermediária, e, portanto, a terceira virou segunda.

Em 1993, o seu registro na federação deu lugar ao do Barra da Tijuca Futebol Clube numa fusão articulada para que este entrasse direto na segunda divisão, sem precisar disputar a terceira. Durante a década de 90, o clube se extinguiu e parte da sua sede foi incorporada à quadra da escola de samba Acadêmicos do Salgueiro, e o restante ao Boulevard Shopping, lateral à Rua Maxwell.

Fonte: Sérgio Mello
http://jsports.uol.com.br/portal/processablog.php?modulo=montablog&blog=16