sábado, 9 de maio de 2009

As maiores goleadas do Glorioso (1970-1979)

BOTAFOGO 6x0 FLAMENGO (RJ)
Competição: Campeonato Brasileiro de 1972
Botafogo: Cao, Mauro Cruz, Waltencir, Osmar e Marinho Chagas; Carlos Roberto, Nei Conceição e Ademir Vicente (Marcos Aurélio); Zequinha, Fischer(Ferretti) e Jairzinho. Técnico: Sebastião Leônidas.
Gols: Jairzinho, l5’; Fischer, 35’ e 41’- l°T; Jairzinho, 23’, 38’ (de letra) e Ferretti, 42’- 2°T.

BOTAFOGO 7x1 AMERICANO F. C. (RJ)
Competição: Campeonato Carioca de 1976
Botafogo: Ubirajara Alcântara (Zé Carlos), Miranda, Osmar, Nílson Andrade e Serginho Moura; Carbone, Luizinho Rangel e Marcos Aurélio; Cremílson, Nílson Dias (Antônio Carlos) e Mazinho. Técnico: Paulo Amaral.
Gols: Nílson Dias (3), Antônio Carlos (2), Carbone e Marcos Aurélio.

BOTAFOGO 8x0 CAMPO GRANDE (RJ)
Competição: Campeonato Carioca de 1977
Botafogo: Zé Carlos, Perivaldo, Osmar, Odélio e China; Carbone (Ademir Vicente), Paulo César e Mário Sérgio; Gil, Nílson Dias (Manfrini) e Dé. Técnico: S. Leônidas.
Gols: Nílson Dias (2), Dé (2), Paulo César, Mário Sérgio, Perivaldo e Manfrini.

BOTAFOGO 7x0 FLUMINENSE-NF (RJ)
Competição: Campeonato Carioca Especial de 1979
Botafogo: Zé Carlos, China, Osmar, Miltão e Dodô; Chiquinho (Cremílson), Wecsley e Mendonça; Gil, João Paulo (Luizinho Lemos) e Tiquinho. Técnico: Joel Martins.
Gols: Gil (3), Luizinho Lemos (3) e Tiquinho.

BOTAFOGO 7x1 A. D. NITERÓI (RJ)
Competição: Campeonato Carioca de 1979
Botafogo: Borrachinha, Perivaldo (Chiquinho), Miltão, Renê e China; Russo, Marcelo e Renato Sá; Cremílson, Dé e Ziza (Mendonça). Técnico: Joel Martins.
Gols: Dé (3), Marcelo (2), Renato Sá e Russo.

BOTAFOGO 6x0 BANGU (RJ)
Competição: Campeonato Carioca de 1979
Botafogo: Borrachinha, China, Ronaldo, Miltão e Vanderlei Luxemburgo (Dodô); Russo (Wecsley), Mendonça e Marcelo; Gil, Dé e Renato Sá. Técnico: Joel Martins.
Gols: Marcelo (2), Dé (2) e Gil (2).

Fonte: http://mundobotafogo.blogspot.com/

Célio


Célio Taveira Filho nasceu em Santos (SP), no dia 16 de outubro de 1940. Célio jogou no Jabaquara de Santos, no Vasco da Gama, onde fez grande sucesso com seus gols, no Nacional de Montevidéu, do Uruguai, na Portuguesa Santista, na Ponte Preta e também no Sport Clube Corinthians Paulista.


Enquanto servia o exercito em Santos, no ano de 1959, Celio formou dupla de ataque na equipe militar com nada mais nada menos que Pele'. Dai', comecou sua carreira como profissional no Jabaquara. Do clube santista foi para o Vasco da Gama, onde se sagrou campeao da 1ª. Taça Guanabara em 1965 e do Torneio Rio-Sao Paulo em 1966. Em 1965 foi convocado para a seleção brasileira, como reserva, e chegou a entrar no decorrer de algumas partidas amistosas, reeditando a dupla com Pele' dos tempos de exercito. A identificacao do idolo com o clube contava com profundas raizes familiares: Seu avo, Antonio Taveira de Magalhaes, foi remador bicampeao pelo Vasco em 1905 (historica primeira conquista pelo Vasco do campeonato de remo do Rio de Janeiro) e 1906, e ja' veterano, novamente campeao carioca em 1914.
Célio formou uma bela dupla de ataque com Saulzinho em seus primeiros três anos na Colina, mas seu último ano não foi tão bom e acabou deixando o time, transferindo-se para o Nacional de Montevidéu, onde também se tornou ídolo e artilheiro. Em seus quatro anos de clube, Célio foi o artilheiro vascaíno do ano em todos eles.

Artilheiro vascaino mais popular e benquisto na década de 60, Celio era perigoso e oportunista na area e chutava muito bem, inclusive nas cobrancas de falta. Porem, nos seus ultimos meses de Vasco, atravessava má fase e sofreu com a impaciencia da torcida, terminando por ser negociado para o Nacional de Montevideu, onde tornou-se artilheiro e idolo.

Célio Taveira Filho
atacante, 16/10/1940, São Paulo-SP

Pelo Vasco da Gama
1963 - 25 gols
1964 - 29 gols
1965 - 32 gols
1966 - 14 gols
Total - 100 gols

Títulos
Taça Guanabara: 1965
Torneio Rio - São Paulo: 1966

Clubes na carreira
1961-1962: Jabaquara-SP
1963-1967: Vasco da Gama-RJ
Nacional Montevideo - Uruguai
Portuguesa Santista-SP
Ponte Preta-SP
Corinthians-SP

Fontes
http://www.netvasco.com.br/mauroprais/vasco/idolos3.html
http://desenvolvimento.miltonneves.com.br/QFL/Conteudo.aspx?ID=61642
http://br.sambafoot.com/jogadores/1357_Celio.html

Tostão no Vasco

Crédito: www.museudosesportes.com.br
Tostão já estava rico. Seus contratos lhe deram um patrimônio invejável, quase todo construído em Belo Horizonte: posto de gasolina, loja de artigos esportivos, um prédio de apartamentos, casa de campo, terrenos, dois carros e o apartamento onde morava. Mas, o dinheiro não era tudo, com provou em 1972.

Tostão estava na Austrália com o Cruzeiro, quando recebeu a noticia de que o clube estrelado tinha contratado o técnico Yustrick para o lugar de Fantoni. Ele já estava tratando da renovação de seu contrato, mas sua disposição era sair do Cruzeiro. Já em Teerã, ele decidiu que aquela seria sua última partida pelo clube mineiro. Tostão gostava muito do treinador Orlando Fantoni e achava uma injustiça o que estavam fazendo. Não tinha nada contra o homem Yustrick, mas não concordava com seus métodos como técnico.

Quando voltou ao Brasil teve um atrito com o presidente Felício Brandi porque foi direto ao assunto – “Quero sair do Cruzeiro”. Sem entrar em acordo, o clube mineiro colocou seu passar a venda por 14 milhões. A CBF entrou na história e disse que ganhando 35 mil cruzeiros, seu passe valeria 5 milhões. Muitos clubes passaram a se interessar pelo Tostão. Pelo valor estipulado, os paulistas foram os primeiros a desistir. Dos cariocas, Botafogo e Flamengo também caíram fora. O Fluminense ofereceu 3 milhões como última proposta. O Vasco conseguiu alguns parceiros como Afonso Pinto Magalhães, dono do Banco Pinto Magalhães. O comerciante Artur Sendas, dono de uma grande rede de lojas e o ex presidente João Silva. Trabalhando com suas influências, conseguiram 3 milhões e 500 mil, um recorde para a época, e levaram Tostão para São Januário.

No dia 15 de abril de 1972, o craque que participou do tri campeonato mundial no México, chegava ao Aeroporto do Galeão e encontrava mais de dez mil torcedores que fizeram uma grande festa para receber seu novo jogador. A estréia de Tostão com a camisa do Vasco aconteceu no dia 7 de maio contra o Flamengo pelo campeonato carioca.

Sua passagem pelo futebol carioca não foi muito feliz. Jogou 45 partidas e marcou apenas 6 gols. Valeu pelo que ele mudou em São Januário. Uniu os jogadores, criou um conselho entre eles e mostrou aos companheiros o que é ter consciência profissional. Para os dirigentes, Tostão somente deu prejuízo ao Vasco. No dia 27 de fevereiro de 1973, ele disputou sua última partida pelo clube cruzmaltino jogando contra os Argentinos Juniors. Logo depois viajou para Houston afim de fazer novos exames no olho esquerdo com dr. Roberto Abdalla Moura. E a conselho médico, deixou o futebol. Se continuasse jogando poderia perder a vista. Assim, no dia 17 de maio de 1974 seu contrato foi cancelado pelo Vasco e começou a batalha judicial que os vascainos moveram, em processo de indenização, contra o jogador, que queria receber o que restava de suas luvas.

Durante muito tempo, o processo se arrastou pela Justiça. Por fim, Tostão ganhou seu último jogo e o Vasco teve que cumprir o seu compromisso. Aí, Tostão já estava longe do futebol e estudando. Em 1975 realizou seu novo sonho; passou no vestibular de medicina da UFMG. Foi um aplicado aluno que entende muito de futebol. Passou a ser um homem em busca de uma nova vida.

Eduardo Gonçalves de Andrade é mineiro de Belo Horizonte e nasceu no dia 25 de janeiro de 1947. Foi campeão mineiro pelo Cruzeiro nos anos de 1965.66.67.68.69 e 1972. Também foi campeão da Taça Brasil em l966 e campeão mundial em 1970 pela seleção brasileira. Além do Cruzeiro também jogou pelo America Mineiro e Vasco da Gama.

Fonte: www.museudosesportes.com.br