Agora, sim! Depois de ter comemorado durante dez minutos sem saber que não subiria de divisão na última quarta-feira (12), o Bangu conquistou o título da Segundona ao vencer por 2 a 0 o Aperibeense, na tarde deste sábado (15), no estádio de Moça Bonita. Bruno Luiz e Sassá marcaram os gols do Alvirrubro, que agora volta à elite do futebol depois de quatro anos afastado.
Na outra partida, o Tigres goleou o já eliminado Olaria, em Xerém, por 4 a 0, e conquistou a segunda vaga e o inédito acesso para a primeira divisão com apenas quatro anos de existência. O time de Xerém e o Bangu substituem América e Cardoso Moreira, rebaixados na última edição do campeonato.
Bangu faz péssimo primeiro tempo e vai para o intervalo como vice-campeão
Sob forte calor, as duas equipes entraram nervosas com a decisão. O Bangu, que precisava apenas do empate, parecia ansioso com a proximidade do título, e errava muitos passes. Do lado do Aperibeense, que ainda tinha chances de subir, destaque para o descontrole emocional dos jogadores, que reclamavam muito a cada marcação do árbitro Luiz Antonio Silva Santos, mas a verdade é que o Galo de Aperibé levou 10 cartões amarelos na partida.
Somente aos 36 minutos as primeiras chances claras de gol: Do lado esquerdo do campo, onde se destacavam Baiano e Sassá, Valdir cobrou falta e Bruno Luiz cabeceou por cima. Logo na saída de bola, erro da defesa e a bola sobrou para o capitão Beto, que arriscou de longe, também para fora. O Aperibeense só chegou aos 41, em chute de Willian que Cléber Moura defendeu com tranqüilidade.
Aos 44 minutos, o artilheiro Bruno Luiz perdeu uma chance inacreditável. Novamente pela esquerda, Baiano lançou Fábio Azevedo por cima da zaga. Sozinho, o meia esperou a saída de Zé Romário e tocou para Bruno Luiz, na pequena área. O atacante demorou muito para dominar, e chutou fraco, dando tempo para que Zé Romário se recuperasse e ainda espalmasse. A zaga afastou mal, e a bola sobrou novamente para Bruno Luiz, que chutou de bico, e Zé Romário mandou para fora, eo Bangu desceu para os vestiários sem o título da Segundona, já que em Xerém o Tigres vencia o Olaria por 2 a 0.
Tigres amplia em Xerém, mas Bruno Luiz e Sassá dão show: Bangu campeão!
Na volta para o segundo tempo, Roy preferiu continuar apostando no seu meio-de-campo com três volantes. O time tinha força na defesa, maracava e desarmava bem, mas passava mal e tinha pouca criatividade. As melhores chances vinham de bola parada, e foi assim que o Bangu quase marcou o primeiro, aos cinco minutos: Baiano cobrou escanteio pela esquerda, Sassá cabeceou à queima-roupa e Zé Romário fez uma grande defesa, espalmando para fora.
Enquanto o alvirrubro cometia os mesmos erros do primeiro tempo, o Tigres abria 3 a 0 sobre o Olaria e aumentava sua diferença no saldo de gols, já que os dois times tinham a mesma pontuação. Aos 13 minutos, a história começou a mudar. Sassá sofreu falta na ponta direita, e Baiano bateu com veneno. Zé Romário afastou, e no rebote a bola sobrou para Valdir, que chutou com muita força, mas o goleiro mostrou estar em grande forma, espalmando brilhantemente para fora.
Quem piscou, perdeu os gols do título bangüense, que vieram em dois minutos. Aos 16, Sassá, novamente, sofreu falta, dessa vez na esquerda. Baiano cobrou, e Bruno Luiz se antecipou bem, mandando de cabeça para o fundo do gol, abrindo o marcador e marcando seu décimo gol na competição. Apenas dois minutos depois, roubada de bola na defesa e Bruno Luiz é lançado sozinho. O atacante avançou e, quando estava frente-a-frente com Zé Romário, preferiu tocar para Sassá, livre, apenas empurrar a bola para o fundo da rede, e marcar o segundo gol.
A partir daí, foi só cadenciar o jogo. Bruno Luiz teve mais uma chance, mas desperdiçou ao tentar encobrir Zé Romário. Roy o sacou e o atacante saiu ovacionado, enquanto o time passou a tocar a bola, aos gritos de olé, e de "é campeão". Com o apito final, a torcida explodiu de vez, e os jogadores comemoraram muito o retorno da elite à primeira divisão. Depois do capitão Beto receber a taça das mãos de Rubens Lopes, da Ferj, que chegou ao campo de helicóptero, o único canto que se ouvia era o que a torcida mais queria entoar: "O Banguzão voltou!".
A partida
BANGU (RJ) 2 X 0 APERIBEENSE (RJ)
Data: 15/11/2008
Campeonato Carioca 2ª Divisão
Local: Estádio Proletário Guilherme da Silveira / Rio de Janeiro
Público: 2654 pagantes
Renda: R$ 21.548,00
Árbitro: Luiz Antonio Silva Santos
Assistentes: Luiz Antonio Muniz de Oliveira e Ivan Silva Araújo
Gols: Bruno Luiz 16 e Sassá 18/2º
BANGU: Cleber Moura; Abílio, Edinho e Márcio Cleick; Valdir (Vinícius), Beto, Fábio Azevedo (Victor Hugo), Fred e Baiano; Sassá e Bruno Luiz (Daniel). Técnico: Antônio Carlos Roy
APERIBEENSE: Zé Romário; Neném, Jorginho (Jonathan), Arthur e Wagner; Everton, Magal (Fabiano), Willian e Wallace (Ronaldo); Fábio Tosca e Adão. Técnico: Índio
Cartões amarelos: Fred (BAN) / Zé Romário; Neném; Jorginho; Arthur; Jonathan; Everton; Willian; Ronaldo; Wallace e Adão (APE)
Na outra partida, o Tigres goleou o já eliminado Olaria, em Xerém, por 4 a 0, e conquistou a segunda vaga e o inédito acesso para a primeira divisão com apenas quatro anos de existência. O time de Xerém e o Bangu substituem América e Cardoso Moreira, rebaixados na última edição do campeonato.
Bangu faz péssimo primeiro tempo e vai para o intervalo como vice-campeão
Sob forte calor, as duas equipes entraram nervosas com a decisão. O Bangu, que precisava apenas do empate, parecia ansioso com a proximidade do título, e errava muitos passes. Do lado do Aperibeense, que ainda tinha chances de subir, destaque para o descontrole emocional dos jogadores, que reclamavam muito a cada marcação do árbitro Luiz Antonio Silva Santos, mas a verdade é que o Galo de Aperibé levou 10 cartões amarelos na partida.
Somente aos 36 minutos as primeiras chances claras de gol: Do lado esquerdo do campo, onde se destacavam Baiano e Sassá, Valdir cobrou falta e Bruno Luiz cabeceou por cima. Logo na saída de bola, erro da defesa e a bola sobrou para o capitão Beto, que arriscou de longe, também para fora. O Aperibeense só chegou aos 41, em chute de Willian que Cléber Moura defendeu com tranqüilidade.
Aos 44 minutos, o artilheiro Bruno Luiz perdeu uma chance inacreditável. Novamente pela esquerda, Baiano lançou Fábio Azevedo por cima da zaga. Sozinho, o meia esperou a saída de Zé Romário e tocou para Bruno Luiz, na pequena área. O atacante demorou muito para dominar, e chutou fraco, dando tempo para que Zé Romário se recuperasse e ainda espalmasse. A zaga afastou mal, e a bola sobrou novamente para Bruno Luiz, que chutou de bico, e Zé Romário mandou para fora, eo Bangu desceu para os vestiários sem o título da Segundona, já que em Xerém o Tigres vencia o Olaria por 2 a 0.
Tigres amplia em Xerém, mas Bruno Luiz e Sassá dão show: Bangu campeão!
Na volta para o segundo tempo, Roy preferiu continuar apostando no seu meio-de-campo com três volantes. O time tinha força na defesa, maracava e desarmava bem, mas passava mal e tinha pouca criatividade. As melhores chances vinham de bola parada, e foi assim que o Bangu quase marcou o primeiro, aos cinco minutos: Baiano cobrou escanteio pela esquerda, Sassá cabeceou à queima-roupa e Zé Romário fez uma grande defesa, espalmando para fora.
Enquanto o alvirrubro cometia os mesmos erros do primeiro tempo, o Tigres abria 3 a 0 sobre o Olaria e aumentava sua diferença no saldo de gols, já que os dois times tinham a mesma pontuação. Aos 13 minutos, a história começou a mudar. Sassá sofreu falta na ponta direita, e Baiano bateu com veneno. Zé Romário afastou, e no rebote a bola sobrou para Valdir, que chutou com muita força, mas o goleiro mostrou estar em grande forma, espalmando brilhantemente para fora.
Quem piscou, perdeu os gols do título bangüense, que vieram em dois minutos. Aos 16, Sassá, novamente, sofreu falta, dessa vez na esquerda. Baiano cobrou, e Bruno Luiz se antecipou bem, mandando de cabeça para o fundo do gol, abrindo o marcador e marcando seu décimo gol na competição. Apenas dois minutos depois, roubada de bola na defesa e Bruno Luiz é lançado sozinho. O atacante avançou e, quando estava frente-a-frente com Zé Romário, preferiu tocar para Sassá, livre, apenas empurrar a bola para o fundo da rede, e marcar o segundo gol.
A partir daí, foi só cadenciar o jogo. Bruno Luiz teve mais uma chance, mas desperdiçou ao tentar encobrir Zé Romário. Roy o sacou e o atacante saiu ovacionado, enquanto o time passou a tocar a bola, aos gritos de olé, e de "é campeão". Com o apito final, a torcida explodiu de vez, e os jogadores comemoraram muito o retorno da elite à primeira divisão. Depois do capitão Beto receber a taça das mãos de Rubens Lopes, da Ferj, que chegou ao campo de helicóptero, o único canto que se ouvia era o que a torcida mais queria entoar: "O Banguzão voltou!".
A partida
BANGU (RJ) 2 X 0 APERIBEENSE (RJ)
Data: 15/11/2008
Campeonato Carioca 2ª Divisão
Local: Estádio Proletário Guilherme da Silveira / Rio de Janeiro
Público: 2654 pagantes
Renda: R$ 21.548,00
Árbitro: Luiz Antonio Silva Santos
Assistentes: Luiz Antonio Muniz de Oliveira e Ivan Silva Araújo
Gols: Bruno Luiz 16 e Sassá 18/2º
BANGU: Cleber Moura; Abílio, Edinho e Márcio Cleick; Valdir (Vinícius), Beto, Fábio Azevedo (Victor Hugo), Fred e Baiano; Sassá e Bruno Luiz (Daniel). Técnico: Antônio Carlos Roy
APERIBEENSE: Zé Romário; Neném, Jorginho (Jonathan), Arthur e Wagner; Everton, Magal (Fabiano), Willian e Wallace (Ronaldo); Fábio Tosca e Adão. Técnico: Índio
Cartões amarelos: Fred (BAN) / Zé Romário; Neném; Jorginho; Arthur; Jonathan; Everton; Willian; Ronaldo; Wallace e Adão (APE)
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