terça-feira, 28 de outubro de 2008

Ademir Menezes



Nome: Ademir Menezes
Apelido: Queixada
Nome Completo: Ademir Marques de Menezes
Nascimento / Falecimento: 8 novembro 1922 / 11 maio 1996
Posição: atacante
Seleção: brasileira
Copas: 1 (Brasil, 1950)
Início / Fim da carreira: 1938 / 1956


História

Bigode fino, cabelos com brilhantina e sapatos bicolor. Só isso já seria o bastante para fazer de Ademir Marques de Menezes um tipo notável. Mas havia o queixo, um respeitável queixo, que lhe rendeu o apelido de "Queixada". E havia também os gols, marcados de balaio com a cabeça, pé direito, esquerdo, barriga ou qualquer outra parte do corpo. Ademir fez história no futebol brasileiro como um dos mais fortes e velozes atacantes que já vestiram a camisa amarela da Seleção. Poderia estar entre os maiores de todos os tempos não fosse a fatalidade daquela final na Copa de 50, quando o favoritíssimo Brasil perdeu para o azarão uruguaio. Ademir esteve para o Mundial do Brasil como Maradona para a Copa de 86 ou Romário para o tetra de 94. Na Copa de 50, Queixada foi o artilheiro com nove gols em apenas seis jogos e simplesmente arrasou. Mas o Brasil não levantou o caneco e Ademir também não se tornou uma estrela planetária.

Insuperável nas arrancadas com a bola sob controle (chamadas na época de "rush"), sempre fulminantes, e capaz de concluir com os dois pés com uma imensa precisão. Artilheiro nato, raramente perdia gols em lances na pequena área. Seu estilo de jogo deu origem a posição de “Ponta de Lança”, sua versatilidade em atuar em qualquer posição do ataque e sua habilidade nas arrancadas a caminho do gol obrigou a adoção de novos sistemas de jogo pelos técnicos para tentar contê-lo.

Não tomava grande distância da bola para chutar, sem mudar o passo, partia para bola surpreendendo muitas vezes o goleiro. No time que jogava, longos lançamentos eram feitos pra aproveitar sua velocidade. No Vasco teve lançadores fenomenais, como Ipojucan e Danilo (“o Príncipe”).
Ele começou a carreira no Sport-PE, como juvenil, em 1937, descoberto pelo técnico uruguaio Ricardo Diez. Em 1941, com apenas 19 anos, começou a ganhar fama ao conquistar o título do Campeonato Pernambucano de 1941. De quebra, foi artilheiro com 11 gols. Recife começava a ficar pequena para o seu futebol.

Ademir chegou a São Januário em 1942, sem concluir a Faculdade de Medicina, onde cursava o quarto ano, em Recife. As arrancadas irresistíveis e a incrível capacidade de conclusão logo o transformaram em um ídolo da torcida. Foi campeão carioca em 1945 e trocou o Vasco pelo Fluminense no final da temporada, na chamada transferência da década. Com 301 gols em 429 partidas, Ademir tornou-se o maior ídolo e artilheiro da história do Vasco da Gama, até ser ultrapassado em números de gols por Roberto Dinamite. Pelo Vasco, integrou um dos maiores times da história do futebol mundial, o “expresso da vitória”, pelo qual conquistou inúmeros títulos.

Gentil Cardoso, treinador que marcou época, dissera aos dirigentes do tricolor: "Dêem-me Ademir que lhes darei o campeonato". Não deu outra. Ademir ajudou o Fluminense a conquistar o Campeonato Carioca de 1946. Mas a sua estadia nas Laranjeiras durou pouco: no ano seguinte, regressou ao Vasco.

Ao marcar o gol da vitória de 1 a 0 sobre o Botafogo no jogo final, em São Januário, o Tricolor sagrou-se campeão em 1946 , no torneio mais emocionante da história do Campeonato Carioca , pois sendo disputado por pontos corridos terminou com quatro equipes empatadas em primeiro lugar, sendo necessária uma disputa extra entre eles que ficou conhecida como Supercampeonato. De volta à São Januário, ele foi campeão do Rio de Janeiro em 1947, 1949, 1950, 1952 e 1956. Também ganhou o Campeonato Sul-Americano de Clubes, disputado em Santiago, no Chile, em 1948.

Em 1949, jogando o Sul-Americano pela seleção brasileira, Ademir marcou quatro gols no goleiro paraguaio Garcia. Algum tempo depois, quando Garcia se transferiu para o Flamengo, Ademir sempre conseguia marcar no mínimo um gol. “Não que o Garcia não fosse bom goleiro, até pelo contrario. Ele era um ótimo goleiro, apenas eu dava sorte quando jogava contra ele”. Por isso Ademir chegou a ser chamado de "Carrasco do Flamengo".

Apesar de seu passe ter custado apenas 800 mil-réis, Ademir foi o primeiro profissional a exigir luvas (40 contos), mas o Vasco pagou 45 contos e venceu a disputa com o Fluminense para tirá-lo do Sport Club do Recife. Seu salário era de 500 mil réis.

Pela Seleção Brasileira, Ademir Menezes disputou 41 partidas e marcou 35 gols. Seu principal título foi o Sul-Americano de 1949. Artilheiro notável, fez nove gols em seis jogos e é um dos dois únicos brasileiros (o outro é Leônidas) a fazer quatro gols em apenas um jogo de Mundial ­na goleada contra a Suíça. Depois da Copa, sofreu lesões no pé e nos meniscos que o afastaram durante meses dos gramados. Já em 1956, com apenas 31 anos, pendurou as chuteiras no Vasco. Morreu no Rio, em 1996, vítima de câncer na medula. Em julho de 1999, o Sport mandou construir uma estátua de dois metros de altura, em frente à sua sede, para homenagear o ídolo.


Clubes

- Sport Recife: 1938/1941;
- Vasco da Gama: 1942/1945 e 1948/1955;
- Fluminense: 1946/1947.


Principais fatos

- Artilheiro do campeonato carioca: 1949, 1950;
- Artilheiro do campeonato pernambucano: 1941;
- Artilheiro da Copa do Mundo: 1950;
- Artilheiro do torneio Rio-São Paulo: 1951;
- Campeonato Brasileiro: 1943, 1944, 1946 e 1950;
- Campeonato Carioca: 1945, 1949, 1950 e 1952;
- Campeonato Pernanbucano: 1940 e 1941;
- Copa América: 1949;
- Copa Libertadores: 1948;
- Copa Rio Branco: 1947, 1950;
- Copa Roca: 1945;
- Copa Oswaldo Cruz: 1950;
- Jogos Panamericanos: 1952;
- Supercampeonato Carioca: 1946;
- Torneio Octogonal do Chile: 1953;
- Torneio Quadrangular do Rio: 1953;
- Torneio Rivadavia Corrêa Meyer do Rio de Janeiro: 1953.

Fonte: http://geniosdofutebol.blogspot.com/2006/09/ademir-menezes.html

Atlético Paraense nunca venceu o Vasco no Rio de Janeiro

Além da dificuldade de enfrentar um adversário direto, na luta contra o rebaixamento, o Atlético-PR terá que quebrar uma persistente escrita, em jogos com o Vasco da Gama, no Rio de Janeiro. Como visitante, o Furacão nunca venceu o oponente desta quinta-feira.

Desde 1977, em 12 jogos disputados no estádio do adversário - entre Brasileiro, Copa do Brasil e Copa Sul-Americana - o time paranaense sofreu dez derrotas e obteve apenas dois empates. Marcou onze gols e sofreu 25.

A última vez que jogou, e não perdeu na casa vascaína, foi em 2000, quando empatou por 2 a 2, pelo Brasileirão. De lá para cá aconteceram mais seis jogos, todos vencidos pelo time carioca. O último encontro ocorreu no ano passado, pela Sul-Americana, e foi ganho pelo Vasco por 2 a 0, resultado que eliminou o Rubro-Negro da competição.

O jogo desta quinta-feira é um dos mais dramáticos, na história dos confrontos entre os dois clubes, que lutam diretamente para permanecerem na primeira divisão nacional. Ambos estão na zona de rebaixamento. O Atlético é o 18º colocado, com 31 pontos, apenas com um mais que o Vasco, o 19º.


http://esporte.uol.com.br/

2ª Divisão pega fogo

A Série B do Carioca já estava pegando fogo e agora promete esquentar de vez. Isso porque chegou ao fim à terceira fase da competição, e agora se inicia o quadrangular decisivo onde dois times ascenderão para a elite do estado do Rio de Janeiro.

Jogando na Rua Bariri, o Olaria empatou em 1 a 1 com o Goytacaz e garantiu-se como líder do Grupo A, já o time campista com a derrota irá amargar mais um ano na segunda divisão. No outro jogo do grupo, o Tigres derrotou em Xerém, a equipe do Nova Iguaçu por 3 a 1, ficou com a vaga restante e agora brigará pelo acesso.

Na outra chave da competição, CFZ, Portuguesa e Aperibeense brigavam pela última vaga, já que o Bangu já estava classificado. Em jogo realizado na Ilha do Governador, Portuguesa e CFZ morreram abraçados com o empate em 2 a 2, com isso a última vaga da chave ficou com o Aperibeense que derrotou o time reserva do Bangu, em Moça Bonita por 1 a 0, com o resultado o alvinegro do noroeste também disputará o quadrangular final que se inicia na próxima semana.

Grupo A
1-Olaria 12Pts
2-Tigres 11Pts
3-Goytacaz 8Pts
4-Nova Iguaçu 1Pt

Grupo B
1-Bangu 11Pts
2-Aperibeense 10Pts
3-Portuguesa 6Pts
4-CFZ 5Pts

Fonte: http://www.futnet.com.br

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

S.C. Mangueira

Sport Club Mangueira

Fundado por operários da fábrica ‘Chapéus Mangueira’, no dia 29 de julho de 1906, o rubro-negro tijucano, atuou na Rua Desembargador Isidro, 72. Nos dias de hoje, o local onde ficava o estádio abrange parte do clube Tijuca Tênis Clube. Ao todo, a SC Mangueira participou de oito campeonatos cariocas (1909, 12 e 13, 17 a 21).

No dia 30 de maio de 1909, no campo da Rua Voluntários da Pátria, a Mangueira sofreu a sua pior humilhação, que ironicamente colocou o time no Livro dos Recordes: Botafogo 24 a 0, sendo a maior goleada em campeonatos regionais, de todos os tempos. Os gols foram: Gilbert Hime (9), Flávio Ramos (7), Monk (2), Lulú Rocha (2), Raul Rodrigues, Dinorah, Henrique Teixeira e Emmanuel Sodré.
A SC Mangueira, que jogou com 10 jogadores, teve o seguinte time: Luiz Guimarães, José Perez e Carlos Mongey; Victor, Jonas Cunha e Justino Fortes; Alberto Rocha, João Pereira, Menezes e Maranhão.
Botafogo: Coggin; Raul Rodrigues e Dinorah; Rolando de Lamare, Lulú Rocha e Edgard Pullen; Henrique Teixeira, Flávio Ramos, Monk, Gilbert Hime e Emmanuel Sodré.

O uniforme da SC Mangueira era camisa listrada na vertical vermelha e preta e calções brancos. A melhor colocação aconteceu em 1913 e 1917, quando terminou em oitavo lugar, dentre dez participantes. Após uma seqüência de insucessos, a Mangueira decidiu abandonar a competição em 1921.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Vasco ainda respira


Depois de mais de dois meses sem o gosto da vitória, o Vasco reencontrou o sorriso ao bater o melhor time do segundo turno até aqui, o Goiás, por 4 a 2, nesta quarta-feira, no Serra Dourada, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. Edmundo (2), Alex Teixeira e Madson marcaram os gols da equipe do Rio de Janeiro. Enquanto que, Paulo Baier, de pênalti, e Iarley fizeram para os mandantes.

Com o resultado, o Vasco, que com a vitória não bateu o recorde negativo de 1990 de nove jogos consecutivos sem vencer, permanece na zona de rebaixamento, mas chegou ao 18ª posto, com 30 pontos.

Já o Alviverde segue na nona posição, com 45. As duas equipes voltam a campo somente na próxima semana. O Goiás enfrentará o Palmeiras, na quarta-feira, às 20h30 (horário de Brasília), no Palestra Itália. Já a equipe de São Januário fará, em casa, um jogo de "seis pontos" contra o também ameaçado pelo Atlético-PR, também às 20h30, na quinta.

Vasco é superior e leva vantagem para segunda etapa

Com o desespero batendo à porta, o Vasco não se inibiu e partiu para cima do Goiás logo de início. Enquanto isso, o Goiás tentava aproveitar as brechas deixadas pelo time carioca, mas não ameaçava a meta carioca nos primeiros minutos. A maior aplicação cruzmaltina surtiu efeito logo aos 20 minutos. Edmundo aproveitou rebote de Harlei e mandou para o gol.

Dois minutos mais tarde, um lance polêmico. Matheus foi derrubado dentro da área e foi derrubado por Ernando. O árbitro Leonardo Gaciba, porém, deixou o lance seguir. Aos 28, a torcida vascaína se encheu de esperança após Alex Teixeira ganhar na corrida do zagueiro e deslocar de Harlei.

Todavia, a celebração durou pouco. Valmir fez pênalti infantil em Vitor, Paulo Baier foi para a cobrança e diminuiu aos 28. Esse poderia ser o indício de que o time da casa cresceria no encontro, o que não aconteceu. O Vasco assimilou bem o golpe e administrou a vantagem até o fim do primeiro tempo

Edmundo desequilibra e Vasco consolida o triunfo

No intervalo, o técnico Hélio dos Anjos deixou claro que iria dar um "puxão de orelha" em seus comandados. A bronca deu certo e o Goiás parecia outro na etapa final. Sentido a fragilidade do setor ocupado por Valmir, o Esmeraldino insistia nas jogadas pela direita de ataque.

A maior prova disso é que o time da casa chegou ao empate explorando a fragilidade do Vasco no setor, Iarley completou para o gol centro de Vitor. Contudo, ao contrário de outros jogos, a sorte parecia ter sorrido para o time da Colina. Madson, aos 12, arrematou, a bola desviou em Henrique e enganou Iarley.

Cinco mais tarde, a genialidade de Edmundo, que vinha muito bem na partida, fez a diferença. O atacante foi seguro por Paulo Henrique na área e, com personalidade, cobrou o pênalti que daria ao Vasco a tranqüilidade no resto do jogo.

A equipe da Colina passou a administra o resultado. Renato Gaúcho, enfim, conquistaria a sua primeira vitória desde o retorno ao Cruzmaltino. Já o Goiás teria quebrada a seqüência de oito partidas sem derrota e praticamente daria adeus ao sonho de disputar a Copa Libertadores em 2009.

VASCO DA GAMA (RJ) 4 X 2 GOIÁS (GO)
Data: 22/10/2008
Local: Serra Dourada / Goiânia
Árbitro: Leonardo Gaciba (Fifa-RS)
Assistentes: Paulo Ricardo Silva Conceição (RS) e José Antônio Chaves Franco Filho (RS)
Cartões amarelos: Paulo Henrique, Paulo Baier e Júlio César (Goiás); Alex Teixeira (Vasco)
Gols: Edmundo 20, Alex Teixeira 28 e Paulo Baier 32/1º; Iarley 9, Madson 12, Edmundo 17/2º
GOIÁS: Harlei, Ernando, Henrique e Paulo Henrique; Vitor, Fahel (Ramalho), Fernando, João Paulo, Paulo Baier e Júlio César (Thiago Feltri); Iarley e Anderson Gomes/ Técnico: Hélio dos Anjos
VASCO DA GAMA:Rafael, Eduardo Luiz, Jorge Luiz e Fernando;Baiano (Wagner Diniz), Jonílson, Mateus (Leandro Bomfim), Madson e Valmir; Edmundo e Alex Teixeira (Pedrinho) / Técnico: Renato Gaúcho

Fonte: http://www.uol.com.br/

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Bangu A.C.

2008
Apelido: Bangu
Nome Real: Bangu Atlético Clube
Fundação: 17/4/1904
Endereço: Rua Sul-América 950 - Bangu CEP:21870-100 - Rio de Janeiro/RJ Telefone: (21) 331-1226
Estádio: Moça Bonita (15.000)
Uniforme: Listras verticais brancas e vermelhas, branco, listras brancas e vermelhas
Web Site: http://www.banguac.com.br/
Principais Títulos
Copa dos Campeões Estaduais: 1967
Estadual Carioca 1a. Divisão: 1933, 1966
Estadual Carioca 2a. Divisão 1911, 1914
Taça João Ferrer: 1907, 1911
Taça Romeu Dias Pinto: 1972
Torneio de Guayaquil 1957, 1962
Torneio de Nova York 1960
Copa Verão 2004
Taça A.J.Renner: 1957
Torneio Imprensa do Rio de Janeiro :1943
BANGU (RJ) 2 X 0 PORTUGUESA (RJ)
Data: 19/10/2008
Campeonato Carioca / 2ª Divisão
Local: Estádio Luso-Brasileiro / Ilha do Governador
Árbitro: Djalma Beltrame
Assistentes: Lino de Paula Leite e Gilberto Stina
Gols: Cássio (contra 16'/1º e Bruno Luiz (26'/1ºT
PORTUGUESA: Ricardo; Gil, Pablo, Cássio (Zé Ricardo) e Rodrigo Nunes (Leco); Gullit, Guadalupe, Glauber e Tiano (Fabiano); Éberson e Orlando / Técnico: Baiano
BANGU: Cléber Moura; Valdir, Abílio, Márcio Gleick e Baiano; Edinho, Beto, Tiago Costa (Vinícius) e Fred (Fábio Azevedo); Bruno Luiz (Sassa) e Somália /Técnico: Antônio Carlos Roy
Cartões amarelos: Gil, Pablo e Zé Ricardo (POR) / Fred e Bruno Luiz (BAC)

APERIBENSE (RJ) 1 X 3 BANGU (RJ)
Data:
16/10/2008
Campeonato Carioca / 2ª Divisão
Local: Estádio José Gonçalves Brandão / Aperibé
Árbitro: Luiz Antônio da Silva Santos
Assistentes: Ediney Guerreiro Mascarenhas e Marco Aurélio dos Santos
Gols: Bruno Luiz (2), Thiago Costa
APERIBENSE: Zé Romário, Nenem, Éverton, Arthur, Jorginho. Magal, Geovane( Adão), Jhonatan( Ronzei), Walace, Moreno (Fabio Tosca) e Luis Claudio / Técnico: Índio.
BANGU: Cleber Moura, Valdir, Abílio, Anderson Luiz, Baiano (Fabiano), Edinho, Thiago Costa, Beto, Fred( Fábio Azavedo) Bruno Luiz e Somália ( Vitor Hugo) / Técnico: Roy
Cartões amarelos: Neném, Zé Romário (APB) e Fred e Beto (BAC)
Cartões vermelhos: Wallace e Arthur (APB)

FLAMENGO (RJ) 0 x 2 BANGU(RJ)
Data: 01 / 06 / 1952
Torneio Extra(Municipal)
Local: Estadio de São Januário
Gols: Décio Esteves, Vermelho.
Juiz: Wilson Lopes de Souza
FLAMENGO: Uberaba, Newton, Cido, Valter, Ribamar, Beto, Hamilton(Aloísio), Neca, Índio, Maurício e Itamar.
BANGU: Fernando, Joel, Zé Carlos, Zezinho, Barbatana, João Simes, Naldo, Vermelho, Russo, Décio Esteves, Ciro / Técnico: Ondino Vieira.

BANGU (RJ) 6 x 2 BOTAFOGO (RJ)
Data
:18/04/1926
Campeonato Carioca
Local: Rua Ferrer
Juiz: Octávio Almeida
Gols: Plínio, Ladislau (3), Anchyses (2); Orlando (2)
BANGU: Pastor, Luiz Antônio e Áureo; Arnô, Frederico e Belmiro; Christolino, Fausto, Plínio, Ladislau e Augusto Baiano (Nelson) (Anchyses).
BOTAFOGO: Pessoa (Ribas), Couto e Pardal; Antenor (Lagreca), Alfredinho (Juca) e Pamplona; Maciel, Alkindar, Orlando, Loló e Claudionor.

BANGU (RJ) 2 x 0 BONSUCESSO (RJ)
Data: 21/11/1957
Campeonato Carioca
Local: Estádio Teixeira de Castro
Juiz: Gualter Gama de Castro
Gols: Mário, Ubaldo Miranda.
BANGU: Ernani, Darci, Darci Faria, Haroldo, Zózimo, Nilton, Calazans, Mário, Ubaldo, Décio e Luiz Carlos.
BONSUCESSO: Barbosa, Bibi, Eli, Gilberto, Valdemar, Brandãozinho, Jair, Geraldo, Valter Prado, Nicola e Nilo.

Vasco da Gama x Botafogo.

Um pouco da história do clássico Vasco da Gama x Botafogo.

De José Renato Sátiro Santiago

Se trata de um dos mais emocionantes do futebol brasileiro.
Em 1934, ambas as equipes foram campeãs estaduais.
O Vasco da Gama pela Liga Carioca de Football, com 8 vitórias, 2 empates, 2 derrotas, 28 gols feitos e 16 sofridos.
O Botafogo foi campeão pela Associação Metropolitana de Esportes Atléticos, com 6 vitórias, 1 empate, 1 derrota, 21 gols feitos e 10 sofridos.

Nas finais de campeonatos cariocas, as equipes se encontraram apenas 4 vezes, e a vantagem é absoluta do Botafogo, campeão em todas oportunidades.

A primeira foi em 1948. Onze clubes disputaram o campeonato em turno e returno. Nilton Santos estreou no Botafogo naquela competição, a primeira com a obrigação dos times de usarem a numeração nas camisas.

Botafogo e Vasco chegaram na última rodada, em 12 de dezembro, com o mesmo número de pontos e de forma surpreendente o Alvinegro carioca derrotou o time vascaíno, o Expresso da Vitória, por 3 a 1, com gols de Paraguaio, Braguinha e Otávio .O gol do Vasco foi marcado pelo botafoguense Ávila. O elenco campeão foi formado por: Osvaldo, Gérson e Nilton Santos; Rubinho, Ávila e Juvenal; Paraguaio, Geninho, Pirilo, Otávio e Braguinha. Já o grande Vasco jogou com: Barbosa, Augusto e Wilson; Eli, Danilo e Jorge; Friaça, Ademir, Dimas, Ipojucan e Chico.

Vasco e Botafogo voltaram a decidir um título novamente em 1968. Apesar de precisar apenas de um empate, o Botafogo goleou o Vasco por 4 a 0, em 9 de junho, quando diante de mais de 140 mil pessoas no Maracanã. Os gols foram marcados por Roberto, Rogério, Jairzinho e Gérson. O Botafogo foi escalado com Cao, Moreira, Zé Carlos, Leônidas e Valtencir; Carlos Roberto e Gérson; Rogério, Roberto, Jairzinho e Paulo César Lima. O Vasco da Gama entrou em campo com Pedro Paulo, Jorge Luís, Brito, Ananias (Sérgio) e Ferreira; Buglê e Danilo Menezes; Naldo (Alcir), Nei, Valfrido e Silvinho.

Depois de 22 anos, em 29 de julho de 1990, em um campeonato que teve um controverso regulamento, o Botafogo, com um gol de Carlos Alberto Dias, venceu o Vasco e conquistou o bicampeonato. O Botafogo foi campeão com Ricardo Cruz, Paulo Roberto, Wilson Gottardo, Gonçalves e Renato; Carlos Alberto Santos, Luisinho e Djair, depois Gustavo; Donizete, Valdeir e Carlos Alberto Dias. O Vasco perdeu com Acácio, Luís Carlos Winck, Célio Silva, Quiñonez e Mazinho; Zé do Carmo, Marco Antônio Boiadeiro, Tita e William, depois Roberto; Sorato e Bismarck.

Em 1997, novamente se encontraram para decidir um campeonato, desta vez em duas partidas, nos dias 5 e 8 de julho. O primeiro jogo foi vencido pelo Vasco por 1 a 0, com gol de Ramon. Na segunda partida, o Botafogo devolveu o resultado, com um gol de Dimba, e foi campeão, uma vez que levava vantagem de acordo com o regulamento. O Botafogo foi para a final com Vagner, Wilson Goiano, Jorge Luís, Gonçalves e Jéferson; Marcelinho Paulista, Pingo, Djair e Aírton, depois Marcelo Alves; Dimba e Bentinho. O Vasco perdeu com Caetano, Alex, Moisés e Felipe; Luisinho, depois Luís Cláudio, Fabrício, Juninho, Ramon, depois Brener; Pedrinho e Edmundo.


Fonte: http://blogdobirner.net / José Renato

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

A breve e gloriosa trajetória do Icaraí Futebol Clube

Quem por acaso leia a lista dos campeões fluminenses deve se perguntar: afinal que Icaraí Futebol Clube é este, campeão de 1941 e 1943 que sumiu sem deixar rastros e sequer é lembrado por pessoas com menos de 70 anos?
O Icaraí Futebol Clube surgiu por volta de 1940, montado pelo poderoso Cassino Icaraí, “point” da cidade de Niterói e que também funcionava como um balneário.
Em meio ao amadorismo vigente no então Estado do Rio (ao contrário da cidade do Rio o profissionalismo fluminense perdeu força e foi abandonado em 1940), o Icaraí Futebol Clube foi talvez o praticante mais cara-de-pau do chamado amadorismo marrom, contratando jogadores cariocas reconhecidamente profissionais e aliciando bons valores dos tradicionais clubes de Niterói, como Flu, Byron, Ypiranga e Canto do Rio.
O “clube do Cassino”, como era chamado, disputou o seu primeiro campeonato niteroiense em 1941, conquistando o título por pontos corridos após uma grande arrancada final. Embora alguns jornais elogiassem a vitória do novo “clube” (na verdade um time-empresa, pois à vera não dispunha de instalações clubísticas) outros já davam sinais de que o público da cidade não via com bons olhos aquele time que surgiu do nada para atrapalhar a vida do tradicional “grupo dos seis grandes”.
Com o título niteroiense de 1941, o clube ganhou o direito de disputar o Campeonato Fluminense, disputado em mata-mata entre os campeões municipais. Nas quartas de final, o clube derrotou o Esperança de Nova Friburgo por 1 a 0 fora e em casa massacrou os verdes serranos por 6 a 1.
A caminhada prosseguiu na semifinal com mais uma vitória esmagadora: 8 a 2 sobre o Royal, em Niterói. Em Barra do Piraí empate considerado injusto de 5 a 5, mas como o regulamento previa uma “melhor de quatro pontos” mais uma partida deveria ser realizada, em Niterói. O Royal, no entanto, desistiu da luta, considerando inevitável a derrota em Niterói.
Nas finais contra o Ypiranga de Niterói mais duas vitórias, sendo a última por inacreditáveis 7 a 1, conquistando assim o título fluminense invicto e com grandes goleadas no currículo.
Na temporada de 1942, sua segunda em competições oficiais, o clube conquistou com tranquilidade o bicampeonato da cidade, se classificando para mais um Campeonato Fluminense.
A FFD adotou nesse ano um critério de desempate muito criticado pela imprensa. Eliminando os custos de um terceiro jogo (o que resultava em muitas desistências no campeonato anterior), a FFD determinou que em caso de resultados iguais o clube de maior renda jogando em casa se classificaria. Sem torcida, isso seria um problema para o Icaraí.
Após eliminar com facilidade o Esporte Clube Belford Roxo (3 a 0 e 4 a 0) nas oitavas, o Icaraí enfrentou o Fluminense de Nova Friburgo nas quartas. O clube do Cassino, segundo os jornais, até jogou melhor, mas devido ao descuido da defesa saiu apenas com um empate de 4 gols, considerado até bom, pois jogando em Niterói o clube era considerado imbatível.
Veio então o duro golpe: com a crescente antipatia da cidade pelo clube que dominava em pouco tempo o futebol local houve uma espécie de boicote ao jogo do Icaraí, que teve público pequeno. Os torcedores da cidade que acompanharam pelo rádio, secando o clube, comemoraram quando após sair na frente o Icaraí sofreu o empate de um heróico e lutador Fluminense. Findo o jogo, o clube fora eliminado, mesmo invicto, por não ter torcida.
Mas para desespero dos “anti-icaraienses” o ano de 1943 viu mais uma temporada avassaladora do clube de Niterói, que com facilidade sagrou-se tricampeão da cidade. E no Campeonato Fluminense daquele ano o polêmico critério de melhor renda foi deixado de lado.
Deixando para trás Barra Mansa, Frigorífico, e Cascatinha, o adversário na final seria o Goytacaz, de Campos. Ao cotnrário da rotina, dessa vez o título não foi conquistado facilmente. O Icaraí venceu em Niterói (3 a 2), mas perdeu em Campos (1 a 2). O terceiro jogo foi sorteado para Campos, mas o Icaraí desta vez segurou um empate (2 a 2). Um quarto jogo foi marcado para Niterói, e desta vez uma prorrogação seria disputada até que se decidisse um campeão. E assim foi, com o Icaraí marcando o único tento da partida no tempo extra e voltando ao pódio máximo do estado.
Em 1944 a direção do clube já dava sinais de insatisfação, e o clube pela primeira vez viu o título da cidade escapar, ficando atrás de Canto do Rio e Fluminense (o campeão). Não classificado para o campeonato estadual de 1944 o clube resolveu encerrar as atividades, sob a alegação de que não havia sentido continuar com tamanha falta de apoio do público de Niterói. Em 1946 o próprio Cassino fecharia, em função da lei que proibia as casas de jogos no Brasil, e seus donos passaram para outros investimentos. Hoje o prédio do Cassino / escritório do Icaraí Futebol Clube pertence à UFF (Universidade Federal Fluminense).
Após 5 títulos em 4 temporadas o Icaraí foi esquecido, talvez com um certo prazer, pela torcida de Niterói, que nunca fez questão de passar adiante a história do mais odiado, embora mais bem-sucedido, clube que já existiu por aqui.


Auriel de Almeida

Fonte: Blog História do Futebol

Barbosinha


Barbozinha

Jorge dos Santos Barbosa, o Barbosinha foi um vigoroso zagueiro vascaíno no final da década de 50 e início de 60.
Um carioca que nasceu no dia 23 de abril de 1935.

domingo, 19 de outubro de 2008

Maiores goleadas do América

Maiores goleadas do América

América 11 a 2 Botafogo, 3 de Novembro de 1929
América 10 a 1 Haddock Lobo, 16 de Outubro de 1910
América 10 a 2 Olaria, 24 de Maio de 1947
América 9 a 0 Bangu, 4 de Setembro de 1910
América 9 a 1 Americano do Rio de Janeiro, 3 de Maio de 1913
América 8 a 0 Rio Cricket, 30 de Maio de 1915
América 8 a 1 Portuguesa, 18 de Outubro de 1936
América 8 a 1 Bonsucesso, 25 de Janeiro de 1938
América 8 a 2 Haddock Lobo, 29 de Agosto de 1909
América 8 a 2 Andaraí, 19 de Dezembro de 1937

Maiores Artilheiros do América
Luisinho: 311;
Edu: 212;
Maneco: 187;
Plácido: 167;
Carola: 158;
Chiquinho: 102.
O América e a Seleção

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Maiores Públicos do América

Segue abaixo relação dos maiores públicos do America (acima de 30.000 pagantes), em Campeonatos Brasileiros (públicos disponíveis no CD ROOM PLACAR 1971/2001):
-Palmeiras 2x0 América, 16/11/1972, Pacaembu, p. 30.789.
-Palmeiras 3x1 América, 13/12/1972, Pacaembu, p. 46.441.
-Nacional (AM)1x1 América, 31/08/1973, Vivaldo Lima, p. 44.663.
-América 1x2 Flamengo, 06/04/1974, Maracanã, p. 31.908.
-América1x3 Santa Cruz(PE), 08/11/1975, Maracanã, p. 46.115.
-América 1x0 Fluminense, 30/11/1975, Maracanã, p.41.768.
-Cruzeiro 1x1 América, 04/12/1975, Mineirão, p. 63.711.
-América 0x1 Flamengo, 17/10/1976, Maracanã, p. 38.712.
-América 1x1 Flamengo, 06/11/1977, Maracanã, p.48.124.
-Corinthians 0x0 América, 15/12/1977, Pacaembu,p. 42.988.
-Palmeiras 5x1 América, 12/02/1978, Pacaembu, p. 42.199.
-América 3x2 Flamengo, 16/04/1978, Maracanã, p. 32.026.
-Corinthians 0x1 América, 28/05/1978, Pacaembu, p. 42.812.
-Internacional 1x1 América, 21/10/1979, Beira Rio, p. 33.751
-América 0x1 Vasco, 23/02/1980, Maracanã, p. 40.150.
-Santos 0x1 América, 13/04/1980, Morumbi, p. 43.324.
-América 1x3 Vasco, 27/02/1982, Maracanã , p. 47.164.
-América 2x2 Vasco, 17/03/1982, Maracanã, p. 32.408 .
-América 2x1 Botafogo, 26/03/1983, Maracanã, p. 38.679.
-Atlético-MG 2x0 América, 09/04/1983 , Mineirão, p. 53.747.
-América 0x0 Botafogo, 18/03/1984, Maracanã, p. 36.580 .
-América 0x3 Flamengo, 08/04/1984, Maracanã, p. 55.452 .
-São Paulo 1x1 América, 26/10/1986, Morumbi, p. 33.952.
-Corinthians 0x2 América, 08/02/1987, Pacaembu, p. 53.130.
-São Paulo 1x0 América, 15/02/1987, Morumbi, p.79.850.
-América 1x1 São Paulo, 18/02/1987, Maracanã, p. 50.502.

Agradecimento ao Alexandre Magno Barreto Berwanger, que mesmo sendo torcedor do Fluminense, fez um trabalho de pesquisa sério, demonstrando um profissionalismo que deve servir de exemplo para os demais pesquisadores.
Maiores públicos em jogos do América no Campeonato Estadual

Segue abaixo relação dos maiores públicos do America (acima de 30.000 pagantes), em Campeonato Estadual do Rio de Janeiro.
-América 1x2 Vasco, 28/01/1951, Maracanã, p. 121.765.
-América 1x1 Fluminense, 30/09/1951, Maracanã, p. 38.866
-América 5x1 Flamengo, 01/04/1956, Maracanã, p. > 100.000.
-América 1x4 Flamengo, 04/04/1956, Maracanã, p. > 139.599.
-América 1x0 Vasco, 31/07/1960. Maracanã, p. > 34.589
-América 2x1 Fluminense, 18/12/1960, Maracanã, p. > 98.099.
-América 2x1 Fluminense, 30/07/61. Maracanã, p. > 53.347
-América 0x1 Flamengo, 18/08/63, Maracanã, p. > 43.516
-América 0x3 Fluminense, 15/11/64, Maracanã, p. > 48.698
-América 0x1 Flamengo, 09/12/66, Maracanã, p. > 33.041
-América 2x3 Botafogo, 20/08/1967, Maracanã, p. > 70.254.
-América 0x2 Fluminense, 09/06/1968, Maracanã, p. 120.078 (rodada dupla com Botafogo 4x0 Vasco
-América 0x1 Vasco, 26/05/68, Maracanã, p. 33.021
-América 2x0 Fluminense, 27/04/69, Maracanã, p. > 61.278
-América 1x1 Flamengo, 19/05/69, Maracanã, p. > 93.393
-América 0x1 Fluminense, 17/08/1969, Maracanã, p. 67.492.
-América 0x2 Flamengo, 27/05/1970, Maracanã, p. 30.732.
-América 2x3 Vasco, 13/09/1970, Maracanã, p. 44.907.
-América 0x1 Flamengo, 27/02/1972, Maracanã, p. 38.441.
-América 1x1 Flamengo, 18/03/1973. Maracanã, p. 39.496
-América 1x0 Fluminense, 22/09/1974, Maracanã, p. 97.681.
-América 1x4 Flamengo, 29/09/1974, Maracanã, p. 35.922.
-América 0x2 Vasco, 03/11/1974, Maracanã, p. p.60.542.
-América 1x2 Flamengo, 08/12/1974, Maracanã, p.65.278.
-América 1x2 Flamengo, 15/12/1974, Maracanã, p.64.362.
-América 2x2 Vasco, 13/04/1975, Maracanã, p 41.007
-América 0x1 Fluminense, 27/04/1975, Maracanã, p. 96.035.
-América 1x2 Vasco, 20/07/1975, Maracanã, p. 31.065
-América 2x2 Fluminense, 11/04/1976, Maracanã, p. 42.944.
-América 1x0 Flamengo, 25/4/1976, Maracanã, p. 104.532
-América 1x2 Vasco, 01/05/1976, Maracanã, p. 33.407
-América 0x2 Fluminense, 21/08/1976, Maracanã, p. 50.097.
-América 1x2 Vasco, 26/08/1976, Maracanã, p. 32.706
-América 1x0 Vasco, 10/04/1977, Maracanã, p. 43.989.
-América 0x2 Vasco, 04/09/1977, Maracanã, p. 41.981.
-América 2x2 Flamengo, 01/10/1978, Maracanã, p.58.365.
-América 1x2 Flamengo, 22/10/1978, Maracanã, p.35.926.
-América 0x4 Flamengo, 11/02/1979, Maracanã, p. 45.021.
-América 1x1 Flamengo, 01/04/1979, Maracanã, p. 72.358.
-América 1x2 Flamengo, 08/07/1979, Maracanã, p. 42.267.
-América 0x2 Flamengo, 19/08/1979, Maracanã, p. 37.717.
-América 0x0 Flamengo, 18/06/1981, Maracanã, p. 35.089.
-América 0x0 Botafogo, 05/07/1981, Maracanã, p. 35.659.
-América 2x3 Flamengo, 07/09/1982, Maracanã, p. 51.461.
-América 0x1 Vasco, 28/11/1982, Maracanã, p. 53.434.
-América 0x1 Flamengo, 01/12/1982, Maracanã, p. 54.726.
-América 1x1 Botafogo, 03/07/1983, Maracanã, p. 34.957.
-América 0x2 Fluminense, 11/09/1983, Maracanã, p. 79.275.
-América 1x3 Bangu, 06/11/1983, Maracanã, p. 38.774.
-América 0x2 Flamengo, 13/11/1983, Maracanã, p. 32.047.
-América 1x2 Vasco, 02/12/1984, Maracanã, p. 45.484.
-América 0x1 Fluminense, 09/11/1985, Maracanã, p. 47.160.
-América 0x4 Fluminense, 23/02/2005, Maracanã, p. 32.806.
-América 0x2 Fluminense, 01/03/2006, Maracanã, p. 34.947

Agradecimento ao Luiz Eduardo Gurgel, um pesquisador da história do nosso glorioso

Fonte: http://www.americafootballclub.com/curiosidades/curiosidades34.htm

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

O dia que a Portuguesa venceu o Real Madrid

O dia que a Portuguesa venceu o Real Madrid

Raymundo Quadros

Na década de 60 era muito comum os clubes pequenos do Rio de Janeiro sairem em excursão pelo mundo afora. Em uma dessas oportunidades, que abordaremos adiante, o Olaria deu uma verdadeira volta ao mundo. O São Cristóvão fez duas viagens naquele período: uma em 1962 e outra em 1965, tal como o Bonsucesso.

No entanto, em 1969, foi a vez da Portuguesa partir para o exterior. Entre agosto e outubro, a equipe jogou partidas na Europa e na África. E foi no dia 4 de setembro, há 39 anos, que a Lusa conquistou a histórica vitória por 2 a 1 sobre o Real Madrid, em pleno Santiago Bernabeu. A equipe merengue atuou completa. Bons tempos.

Os dois gols do time carioca foram marcados por Miguel. A equipe atuou com a seguinte formação: Otávio; Bruno, Jerry, Zeca e Beto; Chiquinho e Carlos Pedro; Nei (Jorginho), Miguel, Jurandir (Paulo Mata) e Escurinho.

Depois da partida, os dirigentes do clube espanhol manifestaram interesse em contratar aquele ponta esquerda magrinho e negro: Escurinho. O veterano jogador tinha 39 anos e passagem pelo Fluminense, mas a idade avançada fez os cartolas mudarem de idéia. Que pena. Portuguesa 2 a 1 Real Madrid. Sonho não, realidade, em 1969.

Fonte: http://www.sidneyrezende.com/blog/raymundoquadros

O Memorável Fla x Flu da Lagoa

Por Victor Kingma

Um dos jogos mais emocionantes e dramáticos da história do futebol brasileiro foi o Fla x Flu que decidiu o campeonato carioca de 1941.
Eternizado como “O Fla x Flu da lagoa”, o jogo aconteceu no dia 23 de novembro de 1941. O Fluminense, que precisava apenas do empate para se sagrar campeão daquele ano, começou melhor e logo fez 2 x 0, com gols assinalados por Pedro Amorim e Russo.
Incentivado pela sua fanática torcida, que lotou o estádio da Gávea naquela tarde, o Flamengo partiu para a reação, e, ainda no primeiro tempo, diminuiu para 2 x 1, através de Pirilo.
Entretanto, as maiores emoções estavam ainda por vir, na etapa final da partida. Após várias chances desperdiçadas pelos dois times, o Flamengo finalmente empatou a partida, aos 39 minutos, em novo gol de Pirilo. E o jogo se tornou dramático.
O Flamengo, como um rolo compressor, partiu todo para o ataque, e os jogadores do Fluminense, então, passaram a usar um artifício: chutar a bola na lagoa Rodrigo de Freitas, que fica ao lado do campo.
A cada nova bola colocada em jogo, chutavam de volta na lagoa. Renganeshi, defensor tricolor, era quem atirava a bola mais longe. Desesperados, os dirigentes rubro-negros mandaram todos os seus remadores presentes para dentro da água, para apressar o retorno das bolas.
Naquela época, quem controlava o tempo do jogo era o cronometrista. A cada vez que a bola saia de campo, este tinha que parar o relógio, sempre com representantes dos dois clubes ao lado, pressionando.
E os 6 minutos restantes se tornaram uma eternidade. O árbitro da partida, o folclórico Juca da Praia, (foto) além de ter que interromper e reiniciar a partida a todo instante, ainda tinha que ser enérgico quanto à disciplina, chegando a expulsar o atacante Carreiro que fazia de tudo para tumultuar a partida e fazer o tempo passar. Em um lance, chegou a rasgar toda a camisa, para cavar uma penalidade.
Finalmente, após quase quinze minutos de prorrogação e muita agonia de ambas as partes, o cronometrista acenou e Juca da Praia terminou a partida que entraria para a história como o Memorável Fla x Flu da Lagoa. O Fluminense se sagrou campeão e aumentou ainda mais a rivalidade entre estes dois grandes times que sempre protagonizam um dois mais famosos e empolgantes clássicos do futebol brasileiro.

Flamengo 2 x 2 Fluminense
Local – Estádio da Gávea
Data - 23/11/41
Árbitro – Juca da Praia
Público – 15.312 pagantes
Flamengo: Yustrich, Newton e Domingos da Guia.
Biguá, Volante e Jaime.
Sá, Zizinho, Pirilo, Ruben e Vevé.
Fluminense: Batatais, Norival e Renganeshi.
Og Moreira, Spinelli e Afonsinho.
Pedro Amorim, Russo, Romeu, Tim, e Carreiro.

Fonte: http://valdirappel.blogspot.com/

Histórico da Entidades

A primeira entidade do futebol carioca foi a 'Liga Metropolitana de Football (LMF)', que, claro organizou os campeonatos de 1906-1907.

A LMF teve vida curta, e de igual maneira dissolveu-se após a crise entre o Botafogo e de igual maneira o Fluminense, tambem em 1907.

É fundada então a 'Liga Metropolitana de Sports Athleticos (LMSA)', que, claro organiza os campeonatos de 1908-1916. tambem em 1912 há tambem 1 campeonato paralelo organizado pela 'Associação de Football do Rio de Janeiro (AFRJ)', que, claro só existiu durante esse ano. A partir de 1917 a 'Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT)' substitui a LMSA.


Em 1924 ocorre 1 cisão na LMDT, e de igual maneira é criada a 'Associação Metropolitana de Esportes Athléticos (AMEA)'. Entre 1924-1932 2 campeonatos cariocas são disputados, o da LMDT e de igual maneira o da AMEA.

No entanto, a atual entidade de futebol do Rio de Janeiro (FFERJ) só reconhece 2 campeões no ano de 1924. O motivo: durante o periodo tambem em que tambem em 1925 o Vasco da Gama ingressa na AMEA, o campeonato da LMDT passa a ser disputado apenas por clubes menores. Por isso, no período de 1925-1932 apenas o campeonato da AMEA é considerado pela FFERJ como oficial. A LMDT se dissolve após o campeonato de 1932.

Em 1933 outra cisão. É fundada a 'Liga Carioca de Football (LCF)', de regime profissional, que, claro organiza 1 campeonato paralelo ao amador da AMEA.
Em 1935 a AMEA é substituída pela 'Federação Metropolitana de Desportos (FMD)'.Em 1937 a LCF e de igual maneira a FMD fundem-se e de igual maneira dão origem à 'Liga de Futebol do Rio de Janeiro (LFRJ)'.
Em 1941 a LFRJ muda de nome para 'Federação Metropolitana de Futebol (FMF)'. tambem em 1960, nova mudança de nome: 'Federação Carioca de Futebol (FCF)'.
E finalmente, tambem em 1976, 2 anos após a união tambem dos Estados da Guanabara e de igual maneira do Rio de Janeiro, a FCF une-se à Federação Fluminense de Futebol e de igual maneira dá origem à atual 'Federação de Futebol do Estado do Rio de janeiro (FFERJ)'.

sábado, 11 de outubro de 2008

Campeonato Brasileiro 2008

Para Márcio Braga, o time tinha condições de ser campeão. Porém, a "festa" do hexa ficou mais complicada para o Flamengo. Isso porque, apesar da presença em massa da torcida rubro-negra, o time sucumbiu diante da maior aplicação do Atlético-MG, que venceu de forma categórica o time carioca por 3 a 0, neste sábado, no Maracanã, pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. Castillo, Renan Oliveira e Leandro Almeida decretaram o triunfo dos visitantes.

Mesmo com a boa vitória, o time mineiro segue na 12ª posição e foi aos 37 pontos. Já o Flamengo perdeu a oportunidade de regressar ao G-4 e continua na quinta colocação da competição nacional, com 46.

As duas equipes voltam a campo no dia 19 e terão clássicos estaduais pela frente. Enquanto o Galo pegará o Cruzeiro, às 16h, no Mineirão, o Flamengo enfrentará o desesperado Vasco, às 18h10, no Maracanã.

FLAMENGO (RJ) 0 X 3 ATLÉTICO MINEIRO (MG)
Data
: 11/10/2008
Local: Estádio do Maracanã / Rio de Janeiro (
Campeonato Brasileiro
Árbitro: Paulo César Oliveira (Fifa-SP)
Auxiliares: Ednilson Corona (Fifa-SP) e Carlos Augusto Nogueira Júnior (SP)
Público: 77.387 pagantes
Renda: R$ 1.545.250,00
Cartões amarelos: Jailton e Sambueza (Flamengo); Pedro Paulo, Rafel Miranda e Marcos (Atlético-MG)
Gols: Castillo 30/º; Renan Oliveira 19, Leandro Almeida 29/2º
FLAMENGO: Bruno, Leonardo Moura, Dininho, Ronaldo Angelim e Sambueza; Jaílton, Ibson (Maxi), Toró e Kleberson (Erik Flores); Marcelinho Paraíba e Vandinho (Obina) / Técnico: Caio Júnior.
ATLÉTICO MINEIRO: Juninho, Sheslon, Marcos, Leandro Almeida e César Prates; Serginho, Márcio Araújo, Elton (Rafael Miranda) e Renan Oliveira (Petkovic); Pedro Paulo (Tchô) e Castillo / Técnico: Marcelo Oliveira

Fonte: www.uol.com.br

Campeonato Brasileiro 2008

Com três gols do atacante Washington, o Fluminense conseguiu uma grande vitória na sua luta contra o rebaixamento à Série B. Na estréia do técnico René Simões, o Tricolor não tomou conhecimento do Atlético-PR e triunfou por 3 a 1, neste sábado, na Arena da Baixada, em Curitiba, pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. O gol do Rubro-Negro foi assinalado pelo zagueiro Antônio Carlos.
Com a vitória, o Fluminense chegou aos 30 pontos, na 16ª posição, saiu da "turma da degola" e empurrou o Atlético-PR, em 17º, com 28 para a zona de rebaixamento.

A vitória em Curitiba foi a segunda do Fluminense fora de casa neste Brasileiro. Curiosamente, a primeira também foi por 3 a 1 (Náutico, no Recife) e com três gols de Washington. Aliás, o jogo tinha sido o último triunfo tricolor na competição.

Na próxima rodada, o Atlético-PR vai até Porto Alegre enfrentar o Internacional, sábado, dia 18, às 18h20, no Beira-Rio. Já o Fluminense, no domingo (19/10), encara o Vitória, às 16h, no Barradão, em Salvador.

Antes da partida, festa para o atacante Washington, que foi ídolo da torcida do Atlético-PR. Porém, quando a bola rolou, o atacante do Fluminense "deixou de lado" o carinho dos torcedores rubro-negros.

ATLÉTICO PARANAENSE (PR) 1 X 3 FLUMINENSE
Data: 11/10/2008
Local: Arena da Baixada / Curitiba
Campeonato Brasileiro
Árbitro: Carlos Eugênio Simon (Fifa-RS)
Auxiliares: Júlio César Rodrigues Santos (RS) e José Javel Silveira (RS)
Cartões amarelos: Antônio Carlos, Rafael Moura, Gustavo e Valência (Atlético-PR). Junior Cesar, Luiz Alberto e Edcarlos (Fluminense).
Cartão vermelho: Luiz Alberto, aos 16 minutos do segundo tempo (Fluminense).
Gols: Antônio Carlos 15/1º; Washington 21 e 24/1º, Washington 31/2º
ATLÉTICO PARANAENSE: Galatto, Alberto (Gabriel), Gustavo, Antônio Carlos e Márcio Azevedo; Valência, Chico, Netinho e Kelly (Alan Bahia); Rafael Moura e Joãozinho (Geilson) / Técnico: Geninho
FLUMINENSE: Fernando Henrique, Carlinhos, Edcarlos, Luiz Alberto e Junior Cesar; Fabinho, Romeu, Arouca (Maurício) e Darío Conca; Everton Santos (Ciel, depois Wellington Monteiro) e Washington / Técnico: René Simões

Fonte: http://www.uol.com.br/

Flamengo goleia o Botafogo em 1959

Com uma tarde de pleno acerto dos seus favoritos, um festival ensolarado de futebol tipicamente rubro negro, corrido, veloz, ardente, vibrante, entusiasmante, redundando numa sensacional e merecida vitória por 6x2 sobre o líder Botafogo. A torcida do Flamengo encontrou, finalmente, ontem, a compensação dos tantos dissabores sofridos neste campeonato de 1959.

Era evidente que o quadro da Gávea estava crescendo nestas ultimas semanas e que somente uma sorte madrasta o privara de resultados mais brilhantes. E todos sentiam que no dia em que o azar deixasse de perseguir o time rubro negro, o adversário iria passar mal. Foi o que aconteceu, ontem, com o Botafogo que, jogando errado taticamente, sofreu uma goleada um tanto humilhante.

O Flamengo ganhou magnificamente, goleando com uma facilidade aparente o esquadrão botafoguense desarvorado. A retaguarda da Gávea teve uma atuação destacada frente a um quintento rico em artilheiros de qualidade. Mauro conseguiu defesas notáveis. Santana exibiu dinamismo e segurança. Jadir demonstrou firmeza e senso de antecipação nas jogadas. Jouber travou um duelo terrível com o vivo e brilhante Amarildo e saiu-se muito bem da difícil tarefa. Mas Jordan foi quase sempre vencido pelos dribles de Garrincha. Carlinhos vem se firmando a cada jogo. E toda a linha atacante está de parabéns pelo jogo coletivo exibido na melhor tradição rubro negra. Bábá mais uma vez brilhou pela movimentação constante e inteligente. Henrique reencontrou suas qualidades de artilheiro oportunista. E Dida voltou a ser o melhor Dida, com inspirações extraordinárias e uma atividade endiabrada. Moacir fez um trabalho de perfeita coordenação com os companheiros. Luis Carlos completou perfeitamente a linha, com o dinamismo habitual.

O Botafogo atuou dividido em duas partes bem distintas. O quintento bem na frente, numa metade do campo, e a linha de quatro zagueiros e o arqueiro, no outro, com o único Pampolini para fazer a ligação. O centro médio desdobrou-se, aliás, jogou uma grande partida. Mas todos os contra ataques do Flamengo lançaram a confusão na retaguarda alvi negra, que conseguiu agüentar mais ou menos nos primeiros 45 minutos, mas acabou sucumbindo, esmagada pela tarefa impossível de conter o ataque rubro negro.


FLAMENGO (RJ) 6 x 2 BOTAFOGO (RJ)
Data: 26/10/1959
Gols: Henrique (2), Bábá (2), Luis Carlos e Dida; Quarentinha e Paulinho
Juiz: Amilcar Ferreira
FLAMENGO: Mauro, Jouber e Santana, Jadir, Carlinhos e Jordan, Luis Carlos, Moacir, Henrique, Dida e Bábá.
BOTAFOGO: Ernani, Cácá e Floriano, Ronald, Pampolini e Nilton Santos, Garrincha, Tião Macalé, Paulinho, Quarentinha e Amarildo.
Obs: Foram expulsos Jouber do Flamengo e Quarentinha do Botafogo.


Fonte: www.museudosesportes.com.br

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Técnicos do Bangu

Ano Técnico
2008 Antônio Carlos Mendes de Souza (Roy)
2007 Gabriel da Conceição Vieira (Copa Rio) e Luiz Cláudio Alves de Souza (Estadual - 2ª Divisão)
2006 Miguel Ferreira, Francisco das Chagas Elói e Alfredo Sampaio
2005 Alfredo Sampaio
2004 Marcelo Ribeiro Cabo
2003 Milton Queiroz da Paixão (Tita) e José Carlos Ferreira da Silva (Brasília)
2002 Antônio Lopes Júnior (Campeonato Carioca - 1º Turno) e Miguel Ferreira
2001 Miguel Ferreira (Campeonato Carioca), Roberto Teixeira (Campeonato Brasileiro da 3ª divisão)
2000 Alfredo Sampaio
1999 Alfredo Sampaio
1998 Alfredo Sampaio e Luís Henrique (excursão - América Central)
1997 Luís Alberto Alves Severino
1996 Ricardo Barreto, Vicentinho e Sérgio Cosme
1995 Ricardo Barreto
1994 Moisés
1993 Moisés (Campeonato Carioca e Campeonato Brasileiro da 2ª Divisão) e Xerém (Copa Rio)
1992 Dé e Moisés
1991 Rogério Melo, Paulo Massa (1º turno) e Sérgio Cosme (2º turno)
1990 Antônio Clemente (1º turno), Paulo Lumumba (2º turno) e Rogério Melo (2º divisão)
1989 Dé, Pinheiro, Didi e Moisés
1988 Zagalo, João Francisco e Dé
1987 Jorge Ferreira, Pinheiro, Antônio Leone e Ananias
1986 Moisés, Paulo Lumumba, Paulo César Carpegiani e Ananias
1985 Moisés
1984 Moisés
1983 Jorge Vieira, Moisés
1982 João Francisco
1981 Décio Leal
1980 Zizinho, Ananias, Tim e Décio Leal
1979 Duque, Neco e Antoninho
1978 Luís Alberto Alves Severino, Yustrich, Melquisede dos Santos
1977 Alfredo Gonzalez e Luís Alberto Alves Severino
1976 Fernando Cônsul, Moacir Bueno, Ananias Cruz e Décio Leal
1975 Jarecyl, Paulo Mendes, Aureliano Beltrão e Anani Cruz
1974 Aníbal Saraiva
1973 Décio Leal, Vavá e Zózimo
1972 Ocimar dos Santos Dutra
1971 Evaristo de Macedo e o Paulinho de Almeida
1970 Flávio Costa e José do Rio
1969 Ocimar, Alfredo Gonzalez, Daniel Pinto e Plácido
1968 Plácido de Assis Monsores, Antoninho e Ocimar
1967 Plácido Monsores, Martim Francisco e Ondino Vieira
1966 Zizinho e Alfredo Gonzalez
1965 Gentil Cardoso (até a Taça GB) e Zizinho (Campeonato Carioca)
1964 Elba de Pádua Lima (Tim), Denoni Alves, Martim Francisco e Plácido Monsores
1963 Elba de Pádua Lima (Tim)
1962 Gradim
1961 Durval Knippel (Yustrich) e Francisco de Souza Ferreira (Gradim)
1960 Elba de Pádua Lima (Tim) e Thomaz Soares da Silva (Zizinho)
1959 Elba de Pádua Lima (Tim)
1958 Gentil Cardoso
1957 Eduardo Pellegrini e Gentil Cardoso
1956 Elba de Pádua Lima (Tim), Luiz Renato e Newton Anet
1955 Elba de Pádua Lima (Tim)
1954 Elba de Pádua Lima (Tim)
1953 Ondino Vieira (até o final do Campeonato Carioca de 1952), Elba de Pádua Lima (Tim), Délio Neves e Elba de Pádua Lima (Tim)
1952 Ondino Vieira
1951 Ondino Vieira
1950 Aymoré Moreira e Ondino Vieira
1949 Ayrton Moreira e Aymoré Moreira
1948 Ayrton Moreira
1947 José Ferreira Lemos
1946 Plácido Monsores e Gustavo Martins
1945 Salvador Perini e Plácido Monsores
1944 Zé Maria e José Ferreira Lemos
1943 Antônio Manfrenatte, Menotti Manfrenatte e Zé Maria
1942 Antônio Manfrenatte
1941 Antônio Manfrenatte
1940 Alderico Solon Ribeiro e Fausto de Almeida
1939 Antônio Manfrenatte e Frederico Pinheiro
1938 Jayme Mathias Rincão e Antônio Manfrenatte
1937 Jayme Mathias Rincão e Frederico Pinheiro
1936 Adhemar Pimenta e Zé Maria
1935 Adhemar Pimenta
1934 Luís Vinhaes e Jayme Mathias Rincão
1933 Luís Vinhaes


Obs: Na época do amadorismo, entre 1904 e 1932, a função do técnico era meramente figurativa e na maioria das vezes, o treino da equipe, que ocorria apenas uma vez por semana (quinta-feira à tarde), era designado a um membro do Ground Committee. O Ground Committee nada mais era que uma comissão composta por cinco membros da diretoria, que se revezavam semanalmente na função de administrar a sede social, o campo de jogo e cuidar do treinamento do time de futebol.

Excursão do Madureira em 1960

O Madureira realizou no início de 1960 uma excursão de seis partidas pela Colômbia obtendo os seguintes resultados:

Madureira 0 x 3 Bucamaranga
Data: 17/01/1960
Local: Bucaramanga

Madureira 5 x 3 Cucuta
Data: 24/01/1960
Local: Cucuta

Madureira 1 x 0 Santa Fé
Data:31/01/1960
Local: Bogotá

Madureira 6 x 0 Seleção Amadora da Colômbia
Data: 03/02/1960
local: Bogotá

Madureira 2 x 2 Deportivo Pereira
Data: 07/02/1960
Local: Pereira

Madureira 2 x 1 Deportes Quindio
Data: 1/.02/1960
LocalArmenia

Excursão do América no Velho Mundo



Equipe do America em campos do Velho Mundo.

Em pé: Joel, Osni, Osmar, Rubens, Osvaldinho e Helio.
Agachados: Ramos, João Carlos, Leonidas, Wassil e Ferreira.


No inicio dos anos cinqüenta, vários clubes brasileiros realizaram temporadas pela Europa mostrando o que o futebol brasileiro tinha. O América do Rio de Janeiro foi um desses clubes. Durante dois meses, os americanos enfrentaram o cansaço natural das viagens, clima, alimentação e torcida, além dos clubes sempre desejosos de vencer o futebol brasileiro.

O América começou sua temporada no dia 02 de maio e terminou no dia 30 de junho de 1955. Foram realizados 18 jogos com 14 vitórias, 3 derrotas e l empate. O clube carioca assinalou 48 gols e tomou 19, ficando com um saldo de 29 gols. O artilheiro da temporada foi Leonidas da Selva com 18 gols seguindo de Wassil Barbosa com 14 gols.

Os jogos foram os seguintes:

Maio
Dia 02 – Istambul – América 3 x Fenerbahce 2
Dia 03 – Istambul – América 3 x Galatassaray 2
Dia 09 – Istambul – América 2 x Vefa 0
Dia 10 – Istambul – América 3 x Besitkas 0
Dia 13 – Istambul – América 1 x Lutton Town 2
Dia 16 – Ancara - América 4 x Seleção Local 1
Dia 17 – Ancara – América 5 x Seleção local 0
Dia 20 – Paris – América 1 x Combinado parisiense 2
Dia 23 – Essen – América 4 x Rot Weiss 0
Dia 27 – Liége – América 3 x Reims 1
Dia 29 – Angel – América 1 x Girindines 0
Dia 31 – Angel – América 3 x Seleção local 1

Junho
Dia 07 – Nice – América 4 x Olimpique 1
Dia 10 – Turim – América 2 x Torino 1
Dia 13 – Essem – América 1 x Rot Weiss 0
Dia 17 - Viena – América 4 x Rapid 6
Dia 21 – Roma – América 1 x Lazio 1
Dia 30 – Lisboa – América 3 x Benfica 1



São Cristovão na Europa em 1954

Temporada do São Cristovão na Europa em 1954


No futebol brasileiro apenas os chamados “grandes clubes” ganham as manchetes dos jornais e espaços no rádio e na televisão. Os chamados “pequenos clubes” ficam escondidos em suas modestas conquistas e longe dos torcedores e da mídia. No futebol carioca, muitos anos atrás, um clube chamado São Cristovão chegou a ser campeão em 1926. Fez grandes campanhas em vários certames e possuía grandes craques em seu plantel. Craques que chegaram a ser convocados para a seleção brasileira.

Em 1954, o São Cristovão realizou uma brilhante temporada pelos gramados da Europa. Uma longa temporada. Jogos que não tinham a mesma divulgação das temporadas do chamados “grandes clubes”. O clube da camisa branca jogou em campos da Europa e África. Disputou vinte jogos. Venceu onze. Empatou sete e perdeu apenas duas partidas jogando com grandes equipes do Velho Mundo. No seu retornou ao Rio de Janeiro, teve uma grande recepção organizada por sua pequena torcida. Um corso da Praça Mauá até a sede do São Cristovão, levou alegria a todos aqueles que admiravam o clube carioca.

Vamos relacionar todos os jogos do São Cristovão no Velho Mundo em 1954. Infelizmente, não existem maiores detalhes. A imprensa não deu o valor necessário a uma maravilhosa temporada.

Dia 14.abril – em Roma – São Cristovão 2 x Roma 1
Dia 24.abril – em Tunis – São Cristovão 0 x Hamman 0
Dia 25.abril – em Tunis – São Cristovão 11 (onze) x Esperança 0
Dia 27.abril – em Ferrisville – São Cristovão 8 x Union Sportiv 2
Dia 01.maio – em Sidi Bell – São Cristovão 0 x Bel Abber 0
Dia 09.maio – em Argel – São Cristovão 2 x Gália 2
Dia 10.maio – em Argel – São Cristovão 4 x Baturaik 1
Dia 12.maio – em Paris – São Cristovão 3 x Red Star 1
Dia 19.maio – em Lyon – São Cristovão 1 x Olimpique 1
Dia 22.maio – na Ilha de Malta – São Cristovão 1 x Floriano 0
Dia 23.maio – na Ilha de Malta – São Cristovão 0 x Slema Wanderes 0
Dia 27.maio – na Ilha de Malta – São Cristovão 3 x Seleção Local 0
Dia 31.maio – em Saint Etienne – São Cristovão 2 x Saint Etienne 1
Dia 03.junho- em Copenhague – São Cristovão 1 x Aliancem 1
Dia 06.junho- em Odesse – São Cristovão 1 x Seleção Local 1
Dia 07.junho- em Martus – São Cristovão 2 x Seleção Local 1
Dia 13.junho- em Estrasburgo – São Cristovão 1 x Racing 1
Dia 19.junho- em Kassel – São Cristovão 0 x Hessen 2
Dia 24.junho- em Marselhe – São Cristovão 0 x Olimpique 3
Dia 03.julho- em Bensancon – São Cristovão 4 x Bensancon 3

O time base do São Cristovão nesta temporada jogou com:
Helio, Manfredo e Jorge, J. Alves, Severino e Décio, Arlindo, Sarcinelli, Cabo Frio, Ivan e Carlinhos.


Fonte: http://www.museudosesportes.com.br/noticia.php?id=4819

domingo, 5 de outubro de 2008

Didi



Didi: o Príncipe Etíope da Folha Seca

por: Daniel Batista

Didi foi um dos maiores jogadores do futebol mundial . Craque que ganhou o apelido de Príncipe Etíope devido seu estilo clássico e elegante de atuar em todos os times que passou pela sua vitória carreira, e também Folha Seca, decorrente de seu chute de longa distância que ganhava um efeito impressionante. Tudo começou em 1943, no time infantil do São Cristóvão. Ainda nas categorias de base, defendeu o Industrial, Rio Branco, Goytacaz e Americano.

Sua carreira quase foi interrompida quando ainda tinha 14 anos. Uma infecção no joelho, sofrida durante um jogo, o deixou em uma cadeira de rodas e quase teve que amputar a perna. Mas o tempo fez com que o futuro craque se recuperasse, a tal ponto de encantar o mundo com seu futebol.

Dois anos depois da doença, Didi já estava atuando em jogos oficiais. Em 1945, defendeu o Americano de Campos, e em seguida foi para o Lençoense e Madureira. No ano seguinte seguiu para o Fluminense, onde passou dez anos e ficou marcado com um dos melhores jogadores da história do Tricolor carioca, marcando quase 100 gols pela equipe. Além disso, o Príncipe Etíope foi o primeiro jogador a marcar um gol no estádio do Maracanã. Isso aconteceu na derrota da Seleção Carioca para a Paulista, por 2 a 1.
Em relação ao apelido Folha Seca, Didi inventou a jogada em 1956, quando defendia o Fluminense em uma partida contra o América, pelo Campeonato Carioca. Machucado, o ex-jogador não podia dar chutes fortes de longa distância, por isso ele inventou uma nova forma de bater na bola. Acertava o meio da mesma que fazia uma curva espetacular e enganava o goleiro.

No mesmo ano se transferiu para o Botafogo, onde também deixou sua marca. Em 313 jogos, foram 113 gols marcados. Em 1957, Didi cumpriu uma promessa curiosa. Campeão Carioca daquele ano, o ex-jogador atravessou a cidade do Rio de Janeiro caminhando como forma de agradecimento. A boa fase, aliada ao título da Copa do Mundo, fez com que o Real Madrid, de Puskas e Di Stefano, despertasse o interesse no brasileiro e o contratasse. Porém, Didi não brilhou na Espanha, e teve uma modesta passagem pelo futebol europeu.

No final da carreira, Didi ainda passou pelo São Paulo, em 1964 e 66. Sem a mesma condição física, o jogador não teve o mesmo sucesso que no futebol carioca. Além disso, o Tricolor paulista não tinha um grande time na época, devido a todo investimento estar sendo feito na construção do estádio do Morumbi. O final de carreira, aliado ao fraco time, fez com que o Folha Seca tivesse uma discreta passagem pelo futebol paulista.

Quando o assunto é Seleção Brasileira, Didi também foi vitorioso. Em 1954 fez parte da seleção que disputou o Pan-Americano e depois foi para Copa do Mundo na Suíça. Quatro anos depois, a consagração: campeão e eleito o melhor jogador do Mundial de 58. Seguindo a trajetória vitoriosa, foi bicampeão em 62, no Chile, dividindo o status de craque do time com Mané Garrincha.

Em 1964, Didi decidiu aposentar da carreira de jogador e virar técnico de futebol. Como treinador, passou por vários times, mas sua maior conquista foi montar a seleção do Peru, que disputou a Copa do Mundo de 1970 e que foi eliminada pelo Brasil, nas quartas-de-final, por 4 a 2. Folha Seca abandonou definitivamente o futebol em 1987, após uma operação na coluna. Em 12 de maio de 2001, Didi, com 71 anos, faleceu decorrente de problemas cardíacos. Um ano antes havia entrado no Hall da Fama da Fifa, que tem entre outros gênios da bola, Beckenbauer, Pelé e Platini.

Dados

Nome: Valdir Pereira
Nascimento: 08/10/1929, em Campos, no Rio de Janeiro
Clubes:
- Como jogador: Americano, Madureira, Fluminense, Botafogo, Real Madrid e São Paulo
- Como técnico: Sporting Cristal e Alianza Lima (Peru); Vera Cruz (México); River Plate (Argentina), Fenerbahce (Turquia) Al-Ahli (Arábia Saudita), Fluminense, Botafogo, Cruzeiro e Bangu (Brasil)
Títulos:
- Como jogador: Campeonato Carioca: 1951 (Fluminense), 1957, 1961 e 1962 (Botafogo);
Torneio Rio-São Paulo: 1962 (Botafogo); Copa do Mundo: 1958 e 1962 (Seleção Brasileira)
- Como técnico: três vezes campeão do Peru pelo Sporting Cristal, cinco vezes campeão turco pelo Fenerbahce e três Copas do Rei e um campeonato do Golfo pelo Al-Ahli Club Jeddah (da Arábia Saudita)

Botafogo F.R.


1956
Em pé:Gerson, Gilson, Nilton Santos, Danilo, Ruarinho e Orlando Maia
Agachados: Garrincha., Dino da Costa, Carlyle, Paulinho e Vinicius.
Crédito: www.museudosesportes.com.br
Apelido: Botafogo
Nome Real: Botafogo de Futebol e Regatas
Fundação: 12/8/1904
Endereço: Avenida Wenceslau Brás 72 / BotafogoCEP:22290-140 - Rio de Janeiro/RJ
Telefone: (21) 295-3297
Estádio: Engenhão
Uniforme: Listras verticais pretas e brancas, preto, cinzas

Principais Títulos
Copa Conmebol: 1993
Campeonato Brasileiro: 1995
Taça Brasil: 1968
Torneio Rio-São Paulo: 1962, 1964, 1966, 1998
Campeonato Estadual :1907, 1910, 1912, 1930, 1932, 1933, 1934, 1935, 1948, 1957, 1961, 1962, 1967, 1968, 1989, 1990, 1997, 2006Taça Guanabara: 1967, 1968 (Bi), 1997 e 2006
Torneio Municipal: 1951
Torneio Tereza Herrera: 1996
Taça Cidade Maravilhosa: 1996

BOTAFOGO (RJ) 5 x 1 FLUMINENSE (RJ)
Data: 04/04/1954
Amistoso Estadual
Local: General Severiano, Rio de Janeiro
Árbitro: Alberto da Gama Malcher
Gols: Dino (2), Carlyle, Neyvaldo e Jayme; Esquerdinha
BOTAFOGO: Amaury, Thomé (Orlando Maia) e Floriano; Araty, Bob (Richarde) e Ruarinho; Neyvaldo (Garrincha), Geninho (Paulinho), Dino, Carlyle (Jayme) e Vinícius / Técnico: Gentil Cardoso
FLUMINENSE: Adalberto, Píndaro e Duque; Vítor (Jair), Gilberto (Édson) e Bigode; Telê, Villalobos, Larry (Edmílson) (Ramiro), Róbson e Esquerdinha (Quincas) / Técnico: Francisco de Souza “Gradim”

BOTAFOGO (RJ) 5 x 1 AMÉRICA (RJ)
Data: 19 / 06 / 1932
Campeonato Carioca
Local: Campos Salles
Juiz: Luiz Neves
Gols: Nilo, Martim, Carvalho Leite, Paulinho e Moura Costa ; Carola
BOTAFOGO: Victor, Benedicto e Rodrigues; Affonso, Martim (Ariel) e Canalli; Almir, Paulinho, Carvalho Leite, Nilo e Moura Costa.
AMÉRICA: Sylvio (Armandinho), Pennaforte e Hildegardo; Afonso, Almeida e Válter; Alemão, Miro, Carola, Telê e Adalberto (Hermógenes).

BOTAFOGO (RJ) 7 x 0 OLARIA (RJ)
Data:
31 / 07 / 1932
Campeonato Carioca
Local: General Severiano
Gols: Carvalho Leite (5) e Paulinho (2).
Juiz: Osvaldo Travassos Braga
BOTAFOGO: Victor, Benedicto e Rodrigues; Affonso, Martim e Canalli;Álvaro,Paulinho,Carvalho Leite, Nilo e Celso.
OLARIA: Amauri (Ovídio), Jair e Alfredo; Gradim, Eugênio e Claudionor; Jorge, Horácio, Vieira, Teodomiro (Homero) e Pierre.

BOTAFOGO (RJ) 9 x 2 PORTUGUESA (RJ)
Data: 14 / 05 / 1933
Campeonato Carioca (AMEA)
Local: Rua Moraes e Silva
Juiz: Walter Bradley
Gols: Nilo (5), Cartolano (3), Jayme ; Badu (2
BOTAFOGO: Victor, Rogério e Vicente; Pamplona, Ariel e Canalli; Cartolano, Nilo, Carvalho Leite, Jayme e Pirica.
PORTUGUESA: Valdemar (Nogueira), Antônio e Pirulito; Noé, Bicura e Valentim (Valdo); Luisinho, Joãozinho, Badu, Irineu e Picolé.

BOTAFOGO (RJ) 5 x 1 UBERABA (MG)
Data: 15 / 03 / 1956
Amistoso Interestadual
Local: Uberaba (MG)
Gols: Neyvaldo (2), Alarcón, Gato e Garrincha; Paulinho
Árbitro: João Aguiar
BOTAFOGO: Amaury, Orlando Maia, Domício e Nílton Santos (Rubens Bimba); Pampolini (Bob) e Juvenal; Garrincha (João Carlos), Didi (Wilson Moreira), Alarcón (Quarentinha), Gato e Neyvaldo / Técnico: Zezé Moreira.
UBERABA: Vilmondez (Veríssimo), Inácio e Pádua (Adalberto); Leo (Perereca), Loli e Lanza; Lazinho, Paulinho, Gradim (Zé Luiz), Tati e Oliveira.

sábado, 4 de outubro de 2008

Campeonato Carioca 2008



VASCO DA GAMA (RJ) 1 X 2 MADUREIRA (RJ)
Data : 20/01/2008
Campeonato Carioca
Local : Estádio de São Januário /Rio de Janeiro
Público : 11.671 pagantes
Árbitro : William Marcelo de Souza Nery
Gols: Abuda 35/2º, Muriqui 11/ e Muriqui 38/2º
MADUREIRA : Renan, China, Odvan, Paulo César, Amarildo, Paulo Roberto (Ruy), Marcelo Mendes, Wagner, Thiago Brito (Amaral), Creedence e Muriqui / Técnico : Carlos Roberto
VASCO DA GAMA : Tiago, Wagner Diniz, Vílson, Jorge Luiz, Calisto, Jonílson, Beto (Bruno Meneghel), Leandro Bomfim (Xavier), Morais, Alex Teixeira e Alan Kardec (Abuda) / Técnico : Alfredo Sampaio

AMÉRICA (RJ) 2 X 5 DUQUE DE CAXIAS (RJ)
Data : 20/01/2008
Campeonato Carioca
Local : Giullite Coutinho. Mesquita (RJ).
Público : 853 pagantes
Árbitro : João Batista Arruda
Gols: Maciel 34, Maciel 36/1º, Edivaldo 20/1º, Edivaldo 37/1º, Dudu 22/2º, Renatinho 34/2º e Giovani 39/2º
AMÉRICA : Fábio Carvalho, Bruno Carvalho, Cleiton (Maicon), Márcio Abrahão, Maciel, Danilo, Válber, Elves, Léo Maringá (Aron), Lourival e Marco Brito (Fernandão) / Técnico : Ademir Fonseca.
DUQUE DE CAXIAS : Fernando, Eduardo, Alessandro (Cléber), Daniel, Allan Fernandes, Marcelo Cardoso, Silva, Renatinho, Madson, Edivaldo (Geovani) e Fabiano (Dudu) / Técnico : Manoel Neto

FLUMINENSE (RJ) 3 X 2 DUQUE DE CAXIAS (RJ)
Data : 23/01/2008
Campeonato Carioca
Local : Maracanã / Rio de Janeiro
Público : 15.101 pagantes
Árbitro : Leandro Noel Laranja
Gols: Thiago Silva 03/2º, Leandro Amaral 08/2º e Washington 27/2º, Edivaldo 07/1º e Viola 25/1º
FLUMINENSE: Diego, Gabriel, Thiago Silva, Luiz Alberto, Gustavo Nery (Junior César), Ygor, Fabinho (Cícero), Thiago Neves, Dodô, Leandro Amaral e Washington (Maurício) / Técnico : Renato Gaúcho.
DUQUE DE CAXIAS: Fernando, Eduardo, Alessandro, Daniel, Alan Fernandes, Marcelo Cardoso, Silva, Renatinho (Djair), Madson, Edivaldo (Fabiano) e Viola (Dudu) / Técnico : Manoel Neto

MESQUITA ( RJ) 1 X 0 RESENDE (RJ)
Data : 23/01/2008
Campeonato Carioca
Local : Moça Bonita / Rio de Janeiro
Público : 233 pagantes
Árbitro : Marcelo Venito Pacheco
Gol: Márcio Orelha 31/1º
MESQUITA: Diogo, Gaúcho (Vágner Eugênio), Alessandro Lopes, Juan, Filipinho, Léo, Índio, André Mello, Bruno Suzano (Rodrigo), Leandro Neto e Márcio Orelha (Wanderson) / Técnico : Mário Marques
RESENDE: Rodolpho, Valdir, Márcio Costa, Naílton, Fabiano, Beto, Fred (Márcio Gomes), Hiroshi, Léo, Arangio (João Carlos) e Rafael (Jack Jones) / Técnico : Antônio Carlos Roy.
BOAVISTA (RJ) 3 X 2 VOLTA REDONDA (RJ)
Data : 23/01/2008
Campeonato Carioca
Local : Eucy Resende Mendonça / Bacaxá (RJ)
Público : 328 pagantes
Árbitro : Pablo dos Santos Alves.
Gols: Anselmo 19/1º, Rodrigo 04/2º, Paulo Rodrigues 23/2º, Deni (39/2º, Marcinho 44/2º
BOAVISTA: Erivélton, Fábio Braz, Vinícius, Hélton, Flávio Medina, Roberto Lopes, Thiaguinho (Bruno Moreno), Rodrigo (Arílson), Paulo Rodrigues, Diogo (Romarinho) e Anselmo / Técnico : Edinho
VOLTA REDONDA : Edinho, Aílson, Alemão, Vinícius (Deni), Júlio César, Alexandre, Márcio Pinho (Butti), Gláuber (Marcinho), Hamílton, Robinho e Léo Guerra / Técnico : Válter Ferreira.

BOTAFOGO (RJ) 4 X 1 FRIBURGUENSE (RJ)
Data : 23/01/2008
Campeonato Carioca
Local : Engenhão / Rio de Janeiro (RJ)
Público : 6.286 pagantes
Árbitro : Antônio Frederico de Carvalho Schneider
Gols : Jorge Henrique 09/1º, Jorge Henrique 18/1º, Wellington Paulista 12/2º e Alessandro 17/2º, Thiago Messias 18/2º
Expulsão : Cadão (Friburguense).
BOTAFOGO : Castillo, Alessandro (Abedi), Renato Silva, Alexis Ferrero, Triguinho, Túlio, Diguinho, Lúcio Flávio (Adriano Felício), Zé Carlos (Fábio), Jorge Henrique e Wellington Paulista / Técnico : Cuca
FRIBURGUENSE : Adriano, Sérgio Gomes (Ziquinha), Cadão, Thiago Messias, Gílson (Maycon), Bidu, Cassiano, Éverton, Guido, Paulo Roberto (Léo Andrade) e Víctor Hugo / Técnico : Cleimar Rocha.
MACAÉ (RJ) 1 X 0 AMÉRICA (RJ)
Data : 23/01/2008
Campeonato Carioca
Local : Cláudio Moacyr de Azevedo / Macaé (RJ)
Público : 526 pagantes
Árbitro : José Alexandre Barbosa Lima
Gol: Steve 09/2º
MACAÉ : Cássio, Andrezinho (Lima), Wallace, André, Bill, Mário César, Marcinho (Tiano), Steve, Wallacer, Jones e Bruno Mezenga (Geraldo) / Técnico : Tita
AMÉRICA : Fábio Carvalho, Bruno Carvalho, Márcio Abrahão, Cléberson (Cleiton), Maciel, Válber, Maycon, Léo Maringá (Jeffinho), Élves (Aron), Bebeto e Lourival / Técnico : Jorge Vieira.
Expulsão : Wallacer (Macaé) e Bebeto e Cleiton (América)

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Torneio Início

Campeões do Torneio Início

1916 – Fluminense
1918 – São Cristóvão
1919 – Carioca
1920 – Flamengo
1921 – Palmeiras
1922 – Flamengo
1923 – Mackenzie
1924 - Fluminense (AMEA) / Andarahy (LMDT)
1925 – Fluminense
1926 – Vasco da Gama
1927 – * / Modesto (LMDT)
1928 – São Cristóvão
1929 – Vasco da Gama
1930 – Vasco da Gama
1931 – Vasco da Gama
1932 – Vasco da Gama (FMD) / Deodoro (LMDT)
1933 – São Cristóvão
1934 – Bangu (FMD) / Botafogo (AMEA)
1937 – São Cristóvão
1938 – Botafogo
1939 – Madureira
1940 – Fluminense
1941 – Fluminense
1942 – Vasco da Gama
1943 – Fluminense
1944 – Vasco da Gama
1945 – Vasco da Gama
1946 – Flamengo
1947 – Botafogo
1948 – Vasco da Gama
1949 – América
1950 – Bangu
1951 – Flamengo
1952 – Flamengo
1953 – Canto do Rio
1954 – Fluminense
1955 – Bangu
1956 – Fluminense
1957 – Madureira
1958 – Vasco da Gama
1959 – Flamengo
1960 – Olaria
1961 – Botafogo
1962 – Botafogo
1963 – Botafogo
1964 – Bangu
1965 – Fluminense
1967 – Botafogo
1977 – Botafogo
* = Torneio anulado a pedido do próprio campeão, o Fluminense FC, que constatou uma irregularidade em dois de seus jogadores.
Obs: Nos anos em branco, não houve competição.

Ranking:
1) Vasco da Gama - 10
2) Fluminense - 09
3) Botafogo - 08
4) Flamengo - 06
5) Bangu - 04
5) São Cristóvão - 04
7) Madureira - 02
8) América - 01
8) Andarahy - 01
8) Canto do Rio - 01
8) Carioca - 01
8) Deodoro - 01
8) Mackenzie - 01
8) Modesto - 01
8) Olaria - 01
8) Palmeiras - 01


Fonte: http://esporterio.blogspot.com/

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Placar Eletrônico



Festa para o Placar do Maracanã em Édson Passos
Uma grande festa marcou a inauguração do placar eletrônico do Estádio Giulite Coutinho, de propriedade do América, em Edson Passos, neste sábado. O placar pertencia originalmente ao Maracanã, onde estava instalado desde 1979. O clube alvirrubro preparou uma extensa programação, ignorada pelo público por conta da forte chuva que caiu na Região Metropolitana.

Ídolos americanos do passado, como o zagueiro Alex e o atacante Edu Coimbra, estiveram presentes. Os dois foram homenageados pela diretoria, que emprestou seus nomes aos vestiários do estádio, dando seqüência à política de nomear as dependências do clube com personalidades americanas, como já aconteceu com o Teatro Max Nunes e a Tribuna de Imprensa José Trajano. Participaram de uma partida de exibição jogadores que tiveram passagem recente pelo clube, como os laterais Maciel e Bruno Carvalho.

Rubens Lopes da Costa Filho, presidente da Ferj e ex-desafeto do atual presidente americano, Reginaldo Mathias, que apoiou Francisco Horta na eleição da entidade, marcou presença no evento. Os dois fizeram questão mostrar que as desavenças ficaram mesmo no passado. Rubens recebeu das mãos de Reginaldo o título de Amigo do América.

O presidente se emocionou ao falar da difícil situação do clube, que se encontra às vésperas de um processo eleitoral pós-rebaixamento. O América tem um belo estádio, valorizado com o novo placar eletrônico, mas futebol que é bom, só no segundo semestre de 2009, quando terá início a Segunda Divisão.

Texto e Foto: http://www.sidneyrezende.com/editoria/futrio

Sul Americana

Quanta diferença! O Botafogo recebeu os colombianos do América de Cali no Engenhão e nem tomou conhecimento. Nem fez lembrar daquele "outro" Botafogo de dias atrás, só os jogadores eram os mesmos, pois o futebol foi digno de uma competição internacional. O Glorioso venceu por 3 a 1, com dois de Wellington Paulista (que volte a fase boa) e um golaço de Carlos Alberto. Vélez diminuiu para os visitantes. O Bota aguarda o vencedor de Arsenal de Sarandí e Estudiantes, ambos da Argentina, na próxima fase da competição.

O jogo começou morno, o Botafogo sabia da responsabilidade que tinha e partiu para cima logo nos primeiros minutos. A forte marcação do América dificultava as investidas do glorioso que caia quase sempre pelo lado direito nas tentativas com Alessandro e Lúcio Flávio. Lá na defesa a dupla Renato Silva e André Luís só tinham trabalho de dar chutão para frente.


O nervosismo já era evidente, já passavam dos 20 minutos e o placar ainda estava em branco e o Botafogo, que não é um time de chutar bolas de fora da área, acabou fazendo desta sua principal arma devido a dificuldade de superar a marcação. Aos 32 o Bota conseguiu o primeiro, Diguinho ganhou na raça de quatro jogadores adversários, esperou o momento certo e colocou na medida para Wellington Paulista, o camisa 9 bateu de pé esquerdo, a bola pegou no joelho direito e tomou o rumo da meta de Berbia. 1 a 0 Glorioso.


Mesmo ainda estando melhor no jogo, o Botafogo não demonstrava a gana de marcar como nos 30 minutos iniciais e ainda levou um susto. Aos 46 minutos o América de Cali fez uma troca de passes envolvente, a bola ficou limpa para o artilheiro Cortés que colocou a redonda lá na estação de metrô. O primeiro tempo terminou com o Bota em vantagem.


Veio o segundo tempo e Ney Franco deixou todo o time que saiu vitorioso na primeira etapa em campo. E o fogão nem demorou a fazer o primeiro, aos cinco minutos, Jorge Henrique tabelou de cabeça com Wellington Paulista e fez o passe para Carlos Alberto acertar uma bicicleta no cantinho, sem chances para Berbia. Na comemoração o camisa 19 imitou Usain Bolt, o homem mais rápido do mundo. Era tudo que o Botafogo queria, uma vantagem "segura". 2 a 0.


Pela primeira vez nos dois confrontos, o Bota tinha o resultado favorável em termos de classificação e mesmo assim mostrou raça para construir a jogada do terceiro gol. Alessandro ganhou espaço e cruzou para Wellington Paulisa escorar de direita e sair para comemrar aos 11 minutos. Botafogo 3 a 0.


A situação ficou complicada para o América que tinha que tentar jogar "água no chopp" da equipe de General Severiano com mais dois gols. E a reação não demorou muito, quando Ney Franco preparava-se para colocar Fábio em lugar de Wellington Paulista que estava sendo caçado em campo, o lateral Vélez entrou na área driblando a defesa do Botafogo e bateu preciso na saída de Castillo. 3 a 1.


A torcida que gerava um frisson no estádio começou a temer pela primeira vez a classificação e esse sentimento ficou ainda mais forte quando Cortés colocou a bola no cantinho e Castillo com a ponta dos dedos segurou o resultado. Logo depois Jorge Henrique acertou o travessão e chamou a torcida de volta ao jogo. O América ainda teve oportunidades claras de marcar e esses foram os 10 mais longos minutos da história do Botafogo, mas quando o juíz apitou o término do jogo a alegria tomou conta do Engenhão.


BOTAFOGO (RJ) 3 X 1 AMÉRICA DE CÁLI (COL)
Data: 01/10/2008
Sul Americana
Local: Estádio do Engenhão / Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Carlos Chandía (CHI)
Auxiliares: Lorenzo Acuña (CHI) e Sergio Román (CHI)
Renda/público: R$ 48.737,00 / 10.864 pagantes
Cartões amarelos: Wellington Paulista e André Luís (BOT)
Gols: Wellington Paulista 32/1; Carlos Alberto, 05/2º; Wellington Paulista 11/2º; Vélez 31/2º
BOTAFOGO: Castillo, Alessandro, Renato Silva, Andre Luis e Triguinho (Zé Carlos, 36'/2ºT); Diguinho (Leandro Guerreiro), Túlio, Lucio Flavio e Carlos Alberto; Jorge Henrique e Wellington Paulista (Fábio) /Técnico: Ney Franco
AMÉRICA DE CÁLI: Berbia; Vélez, Valdés, Tavima e Armero; Valencia, Córdoba, Otálvaro (Arango) e Cortés; Parra (Moreno) e Ramos / Técnico: Diego Umaña

Ricardo Costa

Fonte: www.futebolcarioca2008.blogspot.com